O que tem a ver a
caverna antiga com o aluguel de salões para festas de aniversário e casamento?
Muito, porque os hominídeos viveram durante 10 milhões de anos nas cavernas -
veja o Modelo da Caverna dos homens caçadores e das mulheres coletoras – até os
sapiens crescerem tanto numericamente a ponto de terem necessariamente de sair
delas.
Ficou o
sentimento profundamente plantado.
Assim, quando as
pessoas alugam, elas não sabem manifestar, mas estão inconscientemente ligadas
às cavernas. Os que constroem lugares assim deveriam realizar pesquisas sobre
elas em todos os lugares do mundo. Da pouca lembrança que tenho sei que eram
abauladas. Inicialmente todas deviam ter estalagmites e estalactites, retiradas
pelos moradores, de modo que a maioria (todas as usadas) são desprovidas de
tais pontas superiores e inferiores. Necessariamente, então, cavernas hoje
desprovidas disso estiveram outrora ocupadas e as outras não (é preciso estudar
quanto tempo demorar a construção delas).
Para começar, não
pode haver coisas pendentes do teto nem assomando do chão. Segundo, devem ser
abauladas no centro, com grandes salões comunitários, onde, justamente, eram
promovidas as festas de retorno dos guerreiros (as ocas indígenas imitam as
cavernas); os “quartos” ficavam nas laterais e nos fundos, devendo as mesas se
situar nos salões, segundo uma ordem de precedência que não sei ainda
determinar. Terceiro, devem ter internamente imitações de fogos, mas “fogos de
mulheres” (são dois, como vimos), isto é, controlados, devendo-se fazer a
conversão para lâmpadas na atualidade.
Vê-se que tem
tudo a ver.
Daí que os
proprietários devam pesquisar as cavernas na Internet, em livros, em revistas,
junto de paleontólogos e em museus, de modo a encomendar aos tecnartistas DAS
CAVERNAS a reprodução contemporânea delas, o que agradará sobremaneira, sem que
as pessoas saibam por quê, sentindo-se novamente protegidas “no aconchego” da
caverna.
Não exagerar, realmente, pois ninguém
quer voltar a viver em cavernas, é só para apaziguar a sombra que está no
inconsciente.
Vitória,
sexta-feira, 16 de janeiro de 2004.
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