Sunday, December 15, 2013

A Incrível Árvore de Memórias das Mulheres (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


A Incrível Árvore de Memórias das Mulheres

 

                               No Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) foi transparecendo cada vez mais que a memória das mulheres não é como a do nosso lado; que a delas é uma árvore de classificações onde há posição para tudo e onde nada é esquecido.

A memória dos homens é utilitária: não tenho mais uso é desativada, porque assim deveria ser na caça, quer dizer, como os espaços eram muito vastos as memórias de hoje deviam ser desarmadas amanhã, pois de outra forma haveria entupimento, atravancamento, já que a cada dia passavam por um caminho diferente com milhares de coisas a recordar.

Para desanuviar os cenários-de-memória a MH (memória dos homens) age seletivamente e sobrepõe continuamente POR GRUPOS aquilo que é REPETIDAMENTE útil e só o que é útil.

O que é inútil é descartado.

Nem poderia ser diferente, sob pena de travamento do sistema.

                               A memória das mulheres é distintamente de acumulação.

                               Vai acumulando continuamente todas as coisas.

Evidentemente essa é uma aposta teórica, uma tese necessitando de prova, mas é a lógica. Estando dentro da Caverna geral - contando em volta uma distância máxima permitida - elas podiam se aventurar a acumular as posições todas, o que seria pertinente naquela situação. Daí que, se hoje em dia estiverem diante de dados demais, elas tenderão a entrar em colapso, porque desejarão guardar tudo.

Ou seja, nos dias de hoje elas devem aprender a separar:

1) se for pouca coisa a memorizar, tudo;

2) se for muito, diante da chance de colapso, selecionar o que será esquecido, já que elas não possuem o mecanismo masculino de esquecimento.

                               Se for como está sugerido, essa árvore de memória das mulheres deve ser supertreinada, treinada até o desespero PARA O PROPÓSITO explicitado, que não deve levar nunca à chance de defrontar-se com o colapso.

Assim, é apropriado colocá-las no controle de estoque, mas não de estoques demasiado grandes; neste caso eles deveriam ser classificados, colocados em classes, em grupos, cada qual constituindo uma “caverna”, um centro com quantidade limitada em volta.

Devem ser sistemas dentro de sistemas, como uma árvore mesmo: folha, ramos, galhos, tronco e raízes.

                               Em resumo, as DUAS MEMÓRIAS (com suas divisões internas) devem ser reestudadas e os usuários retreinados, saindo-se da fusão atual no processo de ensinaprendizado e em tudo para a especialização nos dois ramos, masculino e feminino.

                               Vitória, quinta-feira, 23 de junho de 2005.

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