Saturday, December 14, 2013

A Covardia e a Coragem das Mulheres (da série Material Sensível, grupo MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)


A Covardia e a Coragem das Mulheres

 

Fica patente até visualmente que as mulheres se acovardam e há, de tal retração, inumeráveis retratos nas nossas memórias, em filmes e em toda parte.

O Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) o afirma: vivendo com 80 a 90 % de todos na Caverna geral ancestral (enquanto os homens saíam a caçar) elas tinham de se proteger, bem como, principalmente, aos queridinhos, centro de tudo.

Dentro das cavernas não podiam discutir entre si, para não assustar os preciosos queridinhos e porque se começassem brigas (especialmente disputas PARTIDÁRIAS, criando grupos antagônicos naquele espaço necessariamente exíguo) elas poderiam ser desastrosas.

A Natureza sabiamente abrandou nelas a condição de disputa. Imagine um espaço pequeno com várias pessoas raivosas portando facas e pedras: uma esmagaria o crânio da outra enquanto esta estivesse dormindo ou a furaria ou qualquer dano seria provocado de parte a parte.

Não, o certo mesmo seria o abrandamento molecular evitar qualquer conflito e fugir sempre, visando preservar o útero e os produtos dele. O macho ATIVO (que podia elevar o pênis para a cópula) era mais precioso que tudo, pois um só poderia engravidar muitas e era o que acontecia, exceto no grupo da mãe dominante; desagradar a esse macho com disputas seria o fim.

Por outro lado, há o parto, que dizem ser de uma dor indescritível (é só pensar que a vagina onde cabe o pênis ou no máximo a mão deve de repente deixar passar uma cabeça do tamanho de uma abóbora pequena). Deve ser estraçalhante mesmo.

Minha mãe contava ter ficado na cadeira de dentista várias horas sentindo dor, porque a anestesia (rude) daquela época “não pegava”, o dentista trabalhando “a seco” com a intensa dor da cliente. Então, desse outro lado as mulheres são extraordinariamente resistentes, suportam quase tudo, vão até onde nenhum homem chegaria sem reagir barbaramente contra a dor.

O RETRATO DA MULHER

DE UM LADO
DO OUTRO LADO
Covardia, ausência de conflitos, fuga diante de qualquer anúncio de perigo, por menor que seja; muitos sustos e gritaria.
Grande resistência, persistência extremada, perseguição das metas em qualquer condição, silêncio nas ações de fundo, que levam adiante.

Não é uma criatura esquisita?

E nós, do nosso lado, padecemos do contrário.

QUATRO SERES EM DOIS (é porisso que o ser único homulher deve mesmo viver junto)

 
 
 
 

Onde um não resiste o outro sim e vice-versa complementarmente.

Vitória, domingo, 04 de dezembro de 2005.

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