A
Rodinha das Mulheres
Depois de ter
escrito Lista das Dependências Femininas
(Livro 62; a lista é resumo dos artigos que tratam da mulher na coletânea A Expansão dos Sapiens) e As Luas da Mulher (Livro 63), coloco com
segundas intenções sexuais e de picardia (ou implicância jocosa) o título, que
acho muito engraçado.
Achamos uma classificação octal (de
base oito) para o mês-da-mulher, que é o do ciclo lunar e não segue o
calendário solar; em geral está associado à Lua. E classificamos em meias-luas,
de modo que, sabendo da menstruação, tudo mais se pode deduzir e fazer. Essa
disposição é aquela mesma, mais antiga e posta em ciclo senoidal, do modelo, lá
para trás; porém facilitará tudo.
E quero fazer isso porque amo essas
criaturas e me compadeço das idiotices de tantos homens idiotas (há tantas
delas quanto há deles; neste particular os sexos são iguais, também).
Primeiro pensei
que atribuir tão tremendo poder a qualquer um que fosse, fora os muito jovens e
muito necessitados, poderia ser arremedo de covardia; entrementes, também é
útil, porque há adaptação bilateral à força-poder de cada um e de todos, como
sabemos da evolução – quando acrescentamos uma flecha, apenas momentaneamente
colocamos em ebulição o líquido, levando a uma nova acomodação comportamental
futura.
Pois é claro que
dispondo da Roda da Menstruação os
homens saberão precisamente quando elas estarão fragilizadas, podendo se
aproximar com muito mais eficácia.
Que ocorrerá, senão o saber dos que
sabem lhes dar sobrecompetência na obtenção dos favores delas?
Outros descobrirão outros meios de
conseguir aptidão para sobreviver. Creio, então, que podem ser fabricadas
rodinhas para os homens levarem no bolso, porque dificilmente os menos
competentes saberão fazer as contas sem o auxílio luxuoso dos dedos. Uau!
Pois bem, queridas
amigas e amantes, eis aí mais um toque (uau!) de jeito, algo de digital mesmo,
e ao mesmo tempo analógico. Será interessante quando houver (o que as
beneficiará também, às empresas e ao convívio com elas) um programáquina capaz
de fazer os cálculos.
Vitória,
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004.
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