A
Superarrumação da Caverna e o Futuro da Humanidade
Se fôssemos
realmente livres, completamente livres, reagiríamos às PESSOAS (indivíduos,
famílias, grupos e empresas) e aos AMBIENTES (cidades/municípios, estados,
nações e mundos) de forma totalmente livre ou arbitrária; mas não, temos
condicionamentos:
a) condicionamentos sexuais: homens
(machos e pseudofêmeas) e mulheres (fêmeas e pseudomachos);
b) condicionamentos sociais: ricos,
médios-altos, médios, pobres ou médios-baixos e miseráveis;
c) condicionamentos produtivos:
agropecuário-extrativista, industrial, comercial, de serviços e bancários;
d) condicionamentos da proteção:
conforme estejamos no lar, no armazenamento (supermercados, feiras), nas áreas
de segurança, nas áreas de saúde, durante o transporte;
e) muitos outros.
Em particular, o MCES (Modelo da
Caverna para a Expansão dos Sapiens) mostrou que as mulheres que ficavam nas
cavernas adquiriram uma conformação genético-molecular bastante rígida que as
faz dependente-executantes de limpeza periódica ou cíclica inelástica, quer
dizer, que não varia quase nada: TODAS as mulheres terão tentação de limpeza
perpétua e de arrumação da casa-caverna ideal, aquela que está dentro de suas
cabeças.
Elas não conseguirão escapar.
Por mais alto que cheguem no
governempresa, por maior que seja o poder concedido pela coletividade, por mais
que tentem se subtrair para parecerem “modernas” elas SEMPRE estarão
aprisionadas pela limpeza-arrumação, assim como os homens ficarão presos ao
instinto da caça, porque isso foi modelado por vários milhões de anos e não
serão 11,5 mil anos de civilização que mudarão nada.
Assim, mesmo quando se tornem
governadoras ou empresárias elas devem, para sua paz de espírito e de corpo,
arrumar e limpar (não é machismo, é sadia disposição psicológica, a menos que
os corpos e os espíritos possam ser reconstruídos – aí a saúde já seria outra).
Por via de conseqüência o futuro da
humanidade está para sempre – pelo lado delas – preso a isso, pois onde elas
forem estarão superarrumando e superlimpando as cavernas.
Vitória, quinta-feira, 19 de maio de
2005.
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