A
Mãe Chamada Menininha
A MÃE MENININHA DO GANTOIS (na
Bahia)
CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DA MÃE MENININHA DO GANTOIS
No ano de 1994, a 10 de fevereiro, transcorreu o centenário do
nascimento de Escolástica Maria da Conceição Nazaré, mais identificada como
Menininha do Gantois.
PROF. CID TEIXEIRA - Presidente da Fundação Gregório de Mattos
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O Modelo da Caverna para a Expansão
dos Sapiens (MCES) diz que as menininhas sofriam muito, eram as mais desprezadas
das criaturas, ficando no penúltimo lugar na Caverna geral, logo acima das
mulheres inférteis.
Como é que elas se transformavam em
mães, tão apreciadas?
Na Rede Cognata mãe = MENININHA =
MEMÓRIA, de modo que toda menininha já é, potencialmente, mãe; tudo não passa
de aprendizado a que a Natureza duramente as submete, visando alguma coisa,
digamos a memória de sobre-vivência da espécie.
Citei a Mãe Menininha porque ela é
uma grande figura e, sobretudo, porque deve ter sido uma mãe dominante, que é
uma imagem característica, gorda, baixinha, firme, obedecida por todas (mães,
mulheres – que transam, mas não têm filhos – e menininhas, sem falar nos
homens, menos o macho alfa; as mães, as mulheres e as menininhas contavam tudo
a ela, centro das informações da Caverna), que alinham automaticamente com ela
a menstruação, como está descrito no MCES.
Ora, essas mães todas evoluem das
menininhas, que primeiro vão ser mulheres, isto é, vão transar ou trepar (à
vontade: era um período de aprendizado) e só mais adiante, depois de muito
penar, chegavam ao status sagrado de mães intocáveis que a tribo venerava.
Como isso acontecia?
O
RETRATO DE MÃE MENININHA
Como é que uma garota magrinha,
famélica, judiada, enxotada se tornava uma criatura sagrada?
Eis uma psicologia difícil, logo de
pronto superacumulativa, tanto quanto antes era privada de posses (inclusive,
claro, de homens, os depositantes de esperma nos vasos de depósito). Não apenas
superacumulativa, como superprotetora das posses (evidentemente, mais que tudo,
de “seu” homem, qualquer que fosse).
Uma e só uma iria se tornar a mãe
dominante substituta, como que uma rainha da colméia.
Expandia-se como uma baleia.
A
BALEIA ENTRONADA
(não é zombaria, era uma figura admiradíssima; todas queriam se parecer com
ela)
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Assim como o garoto dava aos 13 anos
o salto, o pulo súbito, realizando a prova que o projetava para seus serviços,
a menininha sofria uma construção especial a prazo mais longo. Para o garoto,
salto; para a menininha construção com milhares de farpas, milhares de
alfinetes enterrados na carne ao longo de muitos anos.
De rebeldes, cada qual querendo criar
seu ninho, tornavam-se uma só (nunca mais isso aconteceu depois do assentamento
dos homens e da invenção das cidades, desde Jericó, 11,5 mil anos atrás). Iam
ser mulheres, autorizadas a transar e depois mães, autorizadas a ter filhos.
O que acontecia com as que se
rebelavam?
Vitória, sábado, 16 de abril de
2005.
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