A
Grande Matriarca
Começa a
despontar no Modelo da Caverna não apenas aquela matriarca das lendas, mas algo
muito mais terrível, porque os homens caçadores morriam jovens ou ficavam
aleijados ou, o que é muito pior, velhos e caducos devido às muitas feridas;
mas as mulheres que sobreviviam às gravidezes adquiriam uma proeminência
extraordinária.
E estatisticamente na Curva do Sino
ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas 2,5 % ou 1/40 iria de qualquer
modo sobre-viver a todas e todos, tornando-se o centro da caverna onde
estivesse ou, na falta de outras, também das cavernas vizinhas, a grande
conselheira das redondezas.
E que figura
fantástica devia ser!
Era aquela Vênus sumeriana,
gorda como uma abelha-rainha, administrado infinitas forças e poderes,
convergência de todos os conhecimentos, a mãe-gorda que está no fundo de nossos
inconscientes e que vem de dez milhões de anos de moléculas hominídeas e não
das meras dezenas de milhares de anos sapiens.
Assim, porque a
comida era orientada preferencialmente aos guerreiros, na presença deles, ou na
ausência deles aos MENINOS (não às meninas, sempre famintas, famélicas) e à
Grande Matriarca, deve ter se desenvolvido toda uma linha de mulheres
ESTRUTURALMENTE gordas que hoje, por mais que façam, não vão se livrar da
obesidade, cuja função era característica e que tinham certos confortos de
desenho não colocados para os outros (porque as tribos não podiam sustentar
muitas pessoas comilonas), entre as quais memória privilegiada, que deve poder
ser rastreada e que esperamos encontrar mais nas gordas que nas magras.
Elas serão dominantes,
controladoras, administradoras de toda a coletividade, devendo ser mais baixas
e atarracadas, competitivas, definitivamente mandonas (madonas), predominando
em tudo - as governadoras das cavernas.
Ora, se isso for verdade, as
mulheres que se encaixem no perfil serão as melhores gerentes hoje em dia, um
patrimônio muito apreciável – não qualquer mulher, somente as gordas (mas só as
que se que se encaixam no perfil GENÉTICO, que combinem amplas memórias, pois
haverá exceções enganadoras – gente doente).
Será isso verdadeiro?
Bem, a psicologia atual pode
realizar testes de laboratório: será que mulheres rechonchudas, baixinhas, de
grande memória, muito resistentes a partos (deviam poder sobreviver para estar
no fim da “cadeia alimentar” das almas) e a dores, de compleições
estruturalmente potentes (ossos fortes) podem ser achadas?
A voz delas é diferente?
Elas comandam os ambientes aonde
chegam, independentemente de idade, cor (tinham de existir em todas as raças,
vieram do mesmo molde básico), procedência (vindo de tal ou qual tarefa ou
lugar)?
Entendemos que NÃO SERÃO NUNCA pseudofêmeas,
porque estas iam com os homens e devem poder ser identificadas pela resistência
ao correr, pernas compridas e outros índices masculinos.
SERÃO SEMPRE FÊMEAS muito poderosas,
insistentemente sexualizadas, grandes reprodutoras, etc.
Enfim, as
matriarcas gordas eram o centro para o qual convergia tudo, absolutamente tudo;
mandavam nos homens, nas mulheres, nas crianças, nos animais, em tudo e deve
ter sido dificílimo abandonar seu poder na medida em que outras direções e
sentidos civilizatórios se fizeram presentes.
Quando os homens começaram a tomar o
poder elas devem ter sido classificadas inconsciente ou conscientemente como
inimigo número um, o centro do alvo.
Vitória,
terça-feira, 30 de dezembro de 2003.
No comments:
Post a Comment