A
Europa Nórdica é formada por cinco países: Suécia, Dinamarca, Noruega,
Finlândia e Islândia.
SUÉCIA
A Suécia é o maior e o mais populoso país da Península Escandinava. Sua
paisagem física é caracterizada pela cadeia montanhosa dos Alpes
Escandinavos, que a separa da Noruega. Mais de 100 mil lagos enfeitam seu
território, cujo litoral sudeste – onde se localiza Estocolmo – é marcado por
fiordes e recifes. A próspera economia sueca – baseada na exploração da
madeira e de seus derivados, além de uma poderosa indústria – proporciona, em
função de altos impostos, um alto padrão de vida a seus cidadãos, beneficiados
por um Estado Previdenciário de inspiração ideológica social-democrata.
REINO DA SUÉCIA
CAPITAL - Estocolmo
SUPERFÍCIE - 449.064km2
POPULAÇÃO - 8.500.000
LÍNGUAS - sueco, lapão e finlandês
MOEDA - coroa sueca
ESTRUTURA POLÍTICA - Monarquia Parlamentarista
CHEFE DE ESTADO - Rei Carl XVI Gustaf
CHEFE DO GOVERNO - Primeiro-Ministro Göran Persson (Partido Social Democrata)
INDICADORES SÓCIOCULTURAIS
ESCOLARIZAÇÃO DE SEGUNDO GRAU - 96% da população
ESCOLARIZAÇÃO DE TERCEIRO GRAU - 49% da população
TELEVISORES - 679 aparelhos para cada mil habitantes
LIVROS PUBLICADOS - 13.496 títulos por ano
ECONOMIA
PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO) -226,5 bilhões de dólares
PIB POR HABITANTE - 24.600 dólares
CRESCIMENTO ANUAL - 3,8% ao ano
INFLAÇÃO - 3,70% ao ano
TAXA DE DESEMPREGO - 5,4%
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - 6º no “ranking” mundial
UMA AMEAÇA PARDA: A CRIMINALIDADE NEONAZISTA
No começo do terceiro milênio, a Suécia vive, simultaneamente, a euforia e o
temor. A economia prospera, fundalmentamente em razão das tecnologias de
informação, que hoje desempenham um papel primordial na vida produtiva do
país. Graças a seus avanços nesse setor – mais de 60% dos lares possuem micro
computadores – a Suécia é o grande “tigre nórdico”, país onde 1% do comércio
é realizado pela Internet. Ciente dessa nova realidade, o governo vem
investindo bilhões de coroas na implantação de redes informatizadas que
cubram integralmente a nação. Contrastando com esse cenário otimista, a
Suécia vê com pavor o crescimento de agressões xenófobas de cunho neonazista.
Inúmeros atentados chocaram a população de um país tradicionalmente
pacifista, cosmopolita e tolerante quanto às diferenças étnicas e sexuais. A
imprensa mais responsável e séria daquela nação nórdica tem buscado alertar a
sociedade no sentido de coibir a proliferação de organizações fascistas. Uma
verdadeira explosão de músicas “heavy metal” de cunho nazista, defendendo o
“poder branco”, permite financiar os grupos radicais de extrema direita. Em
2000, um simpósio internacional, realizado em Estocolmo, foi dedicado ao
estudo do genocídio perpetrado contra os judeus, ocasião na qual foram
levantadas críticas ao papel que a Suécia desempenhou durante a Segunda
Guerra Mundial, quando forneceu matérias-primas ao Terceiro Reich. Pela primeira
vez, um assunto até então “esquecido” pela consciência sueca foi levantado de
maneira pública.
Outra questão que divide a opinião pública do país refere-se à eventual
integração sueca à “zona do euro” (“Eurolândia”). O Partido Social Democrata,
hoje no governo, declarou-se favorável à adesão ao sistema financeiro
europeu, proposta que encontra forte oposição por parte dos segmentos mais
conservadores. O primeiro-ministro Göran Persson ressaltou que o atual
momento econômico favorável vivido pela Suécia
torna imperiosa a participação do país na Unidade Monetária Européia,
contanto que duas condições sejam satisfeitas: em primeiro lugar, a
manutenção do atual índice salarial para que a economia do Reino continue
competitiva e, além disso, que a conjuntura econômica nacional não seja
afetada por discrepâncias de desenvolvimento entre as diversas nações da
Unidade Européia.
Finalmente, embora numa escala menor, dois outros assuntos preocupam os
cidadãos suecos: a possível utilização de reatores nucleares para a geração
de energia e as relações entre o Estado e a Igreja Luterana local, que, após
400 anos, deixou de ser a religião oficial do país.
DINAMARCA
Berço dos antigos vikings, a Dinamarca é o menor dos países escandinavos. Seu
território, um dos mais planos da Europa com 35m de altitude média, divide-se
em duas partes: a continental (a Península da Jutlândia) e a porção insular,
essa última quase 1/3 da superfície total, com suas 406 ilhas. A maior delas
é a Zelândia, separada da Suécia por um estreito em cujas margens fica a
simpática e cosmopolita capital do país: Copenhague, um dos mais importantes
portos comerciais europeus. A Dinamarca se faz presente no Oceano Atlântico
pelo domínio da grande ilha da Groenlândia, localizada no meio da rota marítima
entre a América do Norte e o Velho Mundo. Quanto ao clima, a Dinamarca,
embora situada na extremidade setentrional do continente europeu, apresenta
verões relativamente quentes e chuvosos graças à influência da Corrente do
Golfo (“Gulf Stream”) que banha seu litoral. Sua agropecuária, apesar dos
invernos rigorosos, é extremamente desenvolvida em função do pleno uso de
tecnologias sofisticadas.
Basta lembrar que seu pequeno território não impede que a Dinamarca seja um
grande produtor de derivados do leite, além de carne suína e bovina. Sua
localização geográfica, na extremidade ocidental da Europa, e o fato de ser
uma ponte entre o Oceano Atlântico, o Mar do Norte e o Mar Báltico tornam a
Dinamarca um dos mais importantes centros de comércio marítimo do planeta.
Assim como seus vizinhos, o Reino da Dinamarca propicia aos seus cidadãos um
altíssimo padrão de vida, não só em razão do desenvolvimento tecnológico,
como, principalmente, pela adoção de uma ideologia social-democrata
responsável pela implantação de um sofisticado sistema previdenciário.
Amparados por um Estado preocupado com o bem estar social e dispondo de
polpudas rendas, os cidadãos suecos são um dos povos mais seduzidos pela
moderna tecnologia da informação: há no país 250 telefones celulares e 304
computadores para cada mil habitantes, uma das maiores proporções mundiais.
REINO DA DINAMARCA
CAPITAL - Copenhague
SUPERFÍCIE - 43.091km2
POPULAÇÃO - 5.300.000
LÍNGUA - dinamarquês
MOEDA - coroa dinamarquesa
ESTRUTURA POLÍTICA - Monarquia Constitucional
CHEFE DE ESTADO - Rainha Margarida II
CHEFE DO GOVERNO - Paol Nyrup Rasmussen
INDICADORES SÓCIOCULTURAIS
ESCOLARIZAÇÃO DE SEGUNDO GRAU - 94% da população
ESCOLARIZAÇÃO DE TERCEIRO GRAU - 46,3% da população
TELEVISORES - 670 aparelhos para cada mil habitantes
LIVROS PUBLICADOS - 2.352 títulos por ano
PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO) - 174,9 bilhões de dólares
PIB POR HABITANTE - 33.000 dólares
CRESCIMENTO ANUAL - 1,3% ao ano
INFLAÇÃO - 2,5% ao ano
TAXA DE DESEMPREGO - 4,9%
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - 15º no “ranking” mundial
NÃO AO EURO
Pelo referendo de 28 de setembro de 2000, a população dinamarquesa se
pronunciou contra aquilo que ela acredita ser um novo passo em direção a uma
Europa federalista: a aceitação da Unidade Monetária do Continente. Fundalmentamente,
os “eurocéticos” dinamarqueses temem a perda das regalias e privilégios
proporcionados pelo seu avançado estado previdenciário. De certa maneira,
eles têm razão: a moeda única exige a harmonização das políticas sociais e
fiscais, o que implicaria o rebaixamento do padrão de vida nórdico.
Outro fator que assusta os dinamarqueses é a relativa debilidade do “euro”,
cujas flutuações assustaram os europeus ao longo de 2000. Além disso, a
economia dinamarquesa vai de vento em popa, apresentando um dos mais baixos
índices de desemprego do continente. Atualmente, as famílias vêm consumindo
bens
numa escala tão exagerada que o governo foi obrigado a tomar medidas de
austeridade para acalmar os delírios consumistas. De fato, vem aumentando o
déficit da balança comercial e os salários, extremamente elevados, podem
provocar um processo inflacionário. Num mundo marcado pela pobreza e
escassez, a Dinamarca é vítima de uma agradável doença: a prosperidade
excessiva.
NORUEGA
Boa parte do território norueguês está situado acima do Círculo Polar Ártico.
Por conseguinte, a extremidade setentrional, do país é praticamente
desabitada, em função dos rigores do clima. Nessa região, o sol permanece
visível durante as 24 horas do dia no verão. Por esse motivo, a Noruega é
conhecida como a “Terra do sol da meia-noite”. Seu território é atravessado
pela cadeia montanhosa escandinava, que se prolonga ao longo do litoral,
recortado por fiordes de origem glaciária. No centro e sul, onde estão as
principais cidades, correntes marítimas, principalmente a do Golfo, amenizam
os rigores do inverno e geram verões agradáveis e frescos.
A Noruega vive do mar, sua principal fonte de riqueza, e o país lidera a
indústria pesqueira européia, exportando salmão e bacalhau já processados.
Nos últimos anos, a prosperidade norueguesa praticamente não conhece limites
graças à descoberta de petróleo e gás natural no Mar do Norte. Além dos altos
salários, o país conhece um eficiente estado previdenciário. Por todos esses
motivos a Noruega ocupa, hoje, o
segundo lugar no “ranking” mundial do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
REINO DA NORUEGA
CAPITAL - Oslo
SUPERFÍCIE - 323.877km2
POPULAÇÃO - 4.500.000
LÍNGUAS - norueguês e lapão
MOEDA - coroa norueguesa
ESTRUTURA POLÍTICA - Monarquia Parlamentarista
CHEFE DE ESTADO - Rei Harald V
CHEFE DO GOVERNO - Jens Stoltenberg (Partido Trabalhista Norueguês)
INDICADORES SÓCIOCULTURAIS
ESCOLARIZAÇÃO DE SEGUNDO GRAU - 94% da população
ESCOLARIZAÇÃO DE TERCEIRO GRAU - 61,9% da população
TELEVISORES - 916 aparelhos para cada mil habitantes
LIVROS PUBLICADOS - 6.900 títulos por ano
PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO) - 145,9 bilhões de dólares
PIB POR HABITANTE - 35.000 dólares
CRESCIMENTO ANUAL - 3,3% ao ano
INFLAÇÃO - 2,3% ao ano
TAXA DE DESEMPREGO - 3,7%
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - 2º no “ranking” mundial
DEBATES SOBRE O MODELO ECONÔMICO
A Noruega vive um acalorado debate sobre o papel do Estado nos setores
básicos da economia. Após inúmeras hesitações, o governo, no final de 2000
viu-se forçado a vender o segundo banco do país, o Christiania, para um grupo
rival sueco-finlandês. Também, a primeira empresa do país, a Statoil (setor
petrolífero), deve conhecer uma privatização parcial. Outra questão em debate
é a eventual participação da Noruega na Unidade Européia, proposta que sofre
forte oposição no país, inclusive no seio do partido governamental, apesar da
posição contraria do atual Primeiro-Ministro.
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Nórdica: 30_4-5
FINLÂNDIA
A Finlândia, nação escandinava, sempre foi muito influenciada culturalmente
pela Rússia, país limítrofe e com o qual partilha uma extensa fronteira e
séculos de história comum. A extremidade norte da Finlândia compreende parte
da Lapônia, região de relevo acidentado e semi-desértica, onde habitam os
lapões, famosos como criadores de renas. Localizada acima do Círculo Polar
Ártico, a Lapônia conhece o fenômeno da aurora boreal e dias inteiros de
escuridão, no inverno, e de luz permanente, no verão. A Finlândia, país plano,
é caracterizada pela presença de mais de 180 mil lagos, razão pela qual a
população chama seu país de Suomi (“terra dos mil lagos”). A paisagem
botânica é marcada pela proliferação de florestas de coníferas, que fornecem
toneladas de Madeira e papel para o mundo, principais produtos de exportação
da Finlândia. Apesar dos rigores do clima, a Finlândia é um grande produtor
de carne, grãos e derivados do leite. Dado curioso é a língua finlandesa,
pois não apresenta qualquer traço de semelhança com os demais idiomas
nórdicos que são de origem indo-européia. De fato, o finlandês pertence ao
tronco lingüístico fino-húngaro, de origem tartárica.
REPÚBLICA DA FINLÂNDIA
CAPITAL - Helsinque
SUPERFÍCIE - 338.145km2
POPULAÇÃO - 5.300.000
LÍNGUAS - finlandês, sueco e lapão
MOEDA - marco finlandês (1 euro = 5,94573 marcos finlandeses)
ESTRUTURA POLÍTICA - República Unitária
CHEFE DE ESTADO - Sra. Tarja Halonen
CHEFE DO GOVERNO - Paavo Lipponen
INDICADORES SÓCIOCULTURAIS
ESCOLARIZAÇÃO DE SEGUNDO GRAU - 93% da população
ESCOLARIZAÇÃO DE TERCEIRO GRAU - 71% da população
TELEVISORES - 450,29 aparelhos para cada mil habitantes
LIVROS PUBLICADOS - 13.104 títulos por ano
ECONOMIA
PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO) - 123,5 bilhões de dólares
PIB POR HABITANTE - 24.280 dólares
CRESCIMENTO ANUAL - 3,6% ao ano
INFLAÇÃO - 1,3% ao ano
TAXA DE DESEMPREGO - 10,2%
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - 13º no “ranking” mundial
UMA VITÓRIA FEMININA
Pela primeira vez em sua história, os finlandeses elegeram uma mulher à
Presidência da República. Com 56 anos de idade, Tarja Halonen (Partido Social
Democrata), ex-Ministra das Relações Exteriores, conseguiu, em segundo turno,
51,6% dos votos, batendo os partidos centristas. Apesar de sua forte
personalidade, essa antiga militante feminista e defensora das minorias,
convive politicamente com o atual Primeiro Ministro, Paavo Lipponen, seu
companheiro de partido. Inegavelmente, o carisma de Tarja levantou o ânimo
dos social-democratas, que haviam sido derrotados pelo Partido Centrista nas
eleições municipais. Tradicionalmente, o eleitor finlandês sufraga as
esquerdas, a famosa coligação “arco-íris”, que agrupa conservadores,
ex-comunistas e verdes. Esses últimos são majoritários em Helsinque, que hoje
é a cidade mais “verde” da Europa. O sucesso dos centristas nas eleições
municipais pode ser explicado pelo
desinteresse político de boa parte da população finlandesa, insatisfeita com
a política de austeridade levada a efeito pelos governos de esquerda. Em
termos globais, a economia finlandesa vai bem, apresentando excedentes
orçamentários, redução da inflação e pequena diminuição de impostos. Um
fantasma, entretanto, permanece: as altas taxas de desemprego.
Islândia
A Islândia – a “terra do gelo”- é a segunda maior ilha do continente europeu,
localizando-se na extremidade setentrional do Oceano Atlântico, nos limites
do Círculo Polar Ártico. A ilha é uma das maiores vítimas das forças naturais
em todo o planeta: vulcões ativos, tremores de terra e desertos de lava.
O país é cortado, de leste a oeste, por cordilheiras que passam por extensas
regiões cobertas de gelo, de onde se originam os principais rios do país. O
litoral é marcado por fiordes e nas costas do sul e do oeste, onde vive a
maioria da população, a presença de correntes marítimas ameniza os rigores do
clima. Em todo o país, a proliferação de gêiseres, erupções ferventes vindas
do subsolo, fornece água quente ao país.
Também de origem escandinava, os islandeses são beneficiados por um alto
padrão de vida, ocupando o quarto lugar mundial no Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH). Outro fator indicativo do grau de civilização atingido pela
ilha é o fato da inexistência de analfabetismo. Embora a capital, Reykjavik,
localize-se numa fértil planície, a Islândia tem uma agricultura pobre e o
país depende quase que totalmente da indústria pesqueira e da exportação de
pescado e seus derivados, como óleo e farinha de peixe.
REPÚBLICA DA ISLÂNDIA
CAPITAL - Reykjavik
SUPERFÍCIE - 102.819km2
POPULAÇÃO - 280.000
LÍNGUAS - islandês
MOEDA - nova coroa islandesa
ESTRUTURA POLÍTICA - República unitária parlamentarista
CHEFE DE ESTADO - Olafur Ragnar Grimsson (Partido da Aliança do Povo)
CHEFE DO GOVERNO - Primeiro-Ministro David Oddsson
INDICADORES SÓCIOCULTURAIS
ESCOLARIZAÇÃO DE SEGUNDO GRAU - 96% da população
ESCOLARIZAÇÃO DE TERCEIRO GRAU - 38,2% da população
TELEVISORES - 868 aparelhos para cada mil habitantes
MANO - 4º no “ranking” mundial
UM SUPERAQUECIMENTO ECONÔMICO
Após anos de rápido crescimento econômico, a Islândia vive uma incrível
prosperidade para um país de recursos limitados. Alguns índices, hoje,
demonstram uma tendência a uma relativa pausa no desenvolvimento econômico.
Em 2000, a modesta Bolsa de Valores de Reykjavik, conheceu uma pequena queda.
Os preços mundiais do pescado continuam em nível elevado; entretanto, a
diminuição do cardume, em função de uma pesca intensiva, vem obrigando os
barcos islandeses a diminuir suas atividades
pesqueiras. Isso, em razão da importância do pescado para a economia
islandesa, é suficiente para provocar o espectro de um menor desenvolvimento
econômico.
O sistema de pesca do país é baseado em cotas concedidas a cada barco, cotas
essas que podem ser transferidas de uma embarcação para outra, tornando-se
propriedade hereditária, hipotecável e passível de ser alugada ou vendida. O
sistema tributário se baseia na cobrança de taxas sobre essas cotas. O
alumínio vem se tornando o maior produto industrial do pequeno país, que,
segundo alguns jornalistas, vai se tornar
o maior produtor europeu por volta de 2010, graças às atividades de duas
grandes empresas: a Alcan e a Columbia. O nível de vida do país é um dos mais
levados do mundo, mas o déficit da balança comercial é fator de preocupação.
Além disso, é grande o endividamento nacional, pois as empresas e os bancos,
quer estatais ou particulares, financiam suas necessidades por empréstimos
internacionais, já que o mercado mundial cobra juros bem menos elevados do
que a Islândia. Buscando elevar as exportações de pescado, numa época de
debilitamento do “euro”, o governo vem desvalorizando a coroa islandesa. Prof. Miguel Jeronymo Filho
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