Friday, November 29, 2013

i (da série Cometários)


i

 

AS TRÊS PIRÂMIDES

BC (Big Crunch), Deus

 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
BB (Big Bang), Natureza

AS TRÊS PIRÂMIDES COMO PRANCHETAS DE DESENHO DE UNIVERSOS

DEUS
(chamado escatológico, do fim para o começo – quase nenhum consegue chegar aos níveis superiores, há muitas perdas no caminho)
 
 
MACROPIRÂMIDE
(expansão universal)
 
 
 
LIMITE DOS POSSÍVEIS
(todos os prováveis enquanto possibilidades de realização)
 
 
 
MESOPIRÂMIDE
(habilitação racional)
 
 
 
 
LIMITE DOS PROVÁVEIS
(todos os possíveis, quando realmente realizados em cada universo)
 
 
MICROPIRÂMIDE
(campo de constituição)

O projeto do cê-bóla já deve constituir as alturas.
 
 
 
 

(oferta primitiva: na Física inicial todos estão habilitados nesse plano, mas resta subir a escada até o topo de cada pirâmide)
NATUREZA

 

 

Ora, o universo Uo, este em que estamos, aproveita somente algumas possibilidades dentre todas: nem tudo é possível aqui. TODAS as possibilidades estão representadas em U∞, o pluriverso ou multiverso ou metaverso ou que nome se lhe dê, significando todos os possíveis.

DiN ou NiD, i Deus-Natureza não é macho-fêmea, é a totalidade da alta dialógica, lógica-dialética. Contudo, todos e cada um dos pares polares de oposto-complementares são macho-fêmea; sendo assim, quando os mundos atingem CONDIÇÃO DE RACIONALIDADE, ou seja, quando é dado o salto biológico-p.2 para a racionalidade ou psicologia ou natureza dois, os racionais começam a ver tudo como macho-e-fêmea, como são. Raramente não farão isso, mas a curva do sino nos diz que uma extremidade de 2,5 % migra muito rapidamente para a visão de união-de-pares.

MACHO E FÊMEA (arranje qualquer símbolo, inclusive yin-yang, ou gangorra ou curva do sino ou o que for)


 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

i Deus-natureza está sempre lá e eventualmente um universo emerge, nasce, seja de que modo for. Provavelmente existem os mais estranhos tipos de nascimento, não é só o BB (Big Bang) de Lêmaitre e Gamow, Hoyle pode estar certo, embora talvez não aqui. As coisas tendem a ser ordenadas-desordenadas, caosmóticas, como chamei.

Provavelmente existem universos em que o cê-bóla - que os gregos chamaram de átomo e atualmente se diz “átomo primordial” (mais para o conjunto da materenergia de origem) – proporciona reconhecimentos aceleradíssimos e outros tão lentos que os racionais não conseguem nunca reconhecer a unidade. O nosso pode estar na média ou entre os mais atrasados ou a Terra é um dos mundos racionais nos quais o reconhecimento se deu tardiamente com o modelo pirâmide.

i tanto é Deus quanto é Natureza.

Enquanto Natureza é essa matéria-energia, materenergia, como chamei, que nos circunda, que está dentro de nós, que está em tudo até 13,73 bilhões de anos no tempo e 13,73 bilhões de anos-luz no espaço.

O FECHAMENTO PRIMITIVESCATOLÓGICO DO PROJETO


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

partida da Natureza
chegada de Deus
início
completamento
primitivo
escatológico

Muitos ficam pelo caminho: os tigres de dentes-de-sabre, os dinossauros, o Homem de Java e numerosíssimos outros. Talvez a humanidade não prossiga e deixe à margem do caminho seu esqueleto como prova de incompetência.

O CAMINHO DA HUMANIDADE (de baixo para cima)

6. anarquia/anarquismo;

5. comunidade/comunismo (comunismo é superafirmação do comum e é doença);

4. sociedade/socialismo;

3. capital/capitalismo;

2. feudo/feudalismo;

1. escravidão/escravismo.

Esse caminho da humanidade, cumprido até aqui, comprido até agora, é um gênero de encaixe que deu certo, que prosperou, que não findou (ainda), que pode findar, pode terminar, esgotar-se, afunilar para o desaparecimento.

OS ENCAIXES FUNÇÃO-OBJETO (a Natureza sempre produz excessos, milhões de espermatozóides para uma fecundação; milhões de espécies biológicas para uma vitória psicológica)

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

É como um navio: todos aqueles milhares de peças, uma a uma, devem se encaixar mutuamente de modo a produzir resultados:

1. plataforma que flutua;

2. forma que vai adiante;

3. camarotes que abrigam;

4. motor que propulsiona;

5. espaço de trabalho;

6. cozinhas e inumáveis outras possibilidades-realizadas.

Em cada avanço (digamos, da Física), em cada salto (coloquemos a Química) os objetos fabricados devem servir às suas funções. Se fosse projeto minimax (o máximo com o mínimo) de Deus, a correspondência seria biunívoca, um-a-um, mas sendo da Natureza esta faz MUITOS objetos, procurando a função. Assim, na química orgânica e na química inorgânica, milhões de moléculas tentaram ser as que produziriam a vida (os polipeptídios; 20 + 4). Na língua, psicológica-p.3, são milhões das palavras que tentam o salto para a terceira natureza N.3 informacional-p.4.

A Natureza desperdiça notavelmente.

ASCENÇÃO E QUEDA DO EMPÓRIO HUMANO (vamos torcer que não aconteça o pior)

                                                              salto químico (é irracional)

 

 

 

 

 

 


 


avanço físico (a disciplina é racional)

O SEPARADOR GODELIANO (com sua prova Godel provou que a Natureza é necessária, mas insuficiente)

DEUS
improvável
irracional
separador Godeliano
ponte i/p (PIP)
---
NATUREZA
provável
racional

Então, parece que toda vez que há salto, Deus intervém.

O PROCESSO DE MONTAGEM K DOS PARTODOS, TODOPARTES, HÓLONS (produz o que chamei koestleriano)

NOVA ENTIDADE FABRICADA COM CIMENTO K
PARTODO/
TODOPARTE/
HÓLON
 
 
                                  
 
 
HOLO/TODO
 
 
ON/PARTE
(um par se junta)

Na CONDIÇÃO-DE-CIMENTAÇÃO K (confecção de um hólon koestleriano) uma FITA-DE-HERANÇA é deixada para trás.

Por exemplo, na CdC-K biológica-p.2 da primeira natureza (N.1) a FdH é o ADRN, objetos ADN com processos ARN, é um programáquina (programa-máquina) B-p.2 que processa a montagem de seres vivos. Deve haver uma FdH P-p.3 psicológica, humana, racional – que não vemos.

O MODELO PIRÂMIDE DISCORREU (tanto sobre o já acontecido quanto sobre aquilo por acontecer, até os limites superiores invisíveis das possibilidades): de baixo para cima

MACROPIRÃMIDE
 
N.5, natureza cinco
22
pluriverso
p.6
21
universos
20
superaglomerados
Dialógica
19
aglomerados
 
N.4, natureza quatro
18
galáxias
p.5
17
constelações
16
sistemas estelares
Cosmologia
15
planetas
MESOPIRÂMIDE
 
N.3, natureza três
15
mundos
p.4
14
nações
13
estados
Informática
12
cidades-municípios
 
N.2, natureza dois
11
empresas
p.3
10
grupos
9
famílias
Psicologia
8
indivíduos
MICROPIRÂMIDE
 
N.1, natureza um
8
corpomentes
p.2
7
órgãos
6
células
Biologia
5
ADRN-replicadores
 
N.0, natureza zero
4
moléculas
Química
3
átomos
2
subcampartículas
Física
1
cê-bóla

                               o BB (Big Bang) inicia o projeto

A Natureza vai fazendo o jogo dela, aleatoriamente. Eventualmente consegue montar os programáquinas superiores, cimentando e vedando o retorno, impedindo o regresso às condições anteriores de desconhecimento. Cria o hólon ou partodo ou todoparte, na situação superior de suficiência. De todos os necessários surge só um que é suficiente; se surgirem dois ou mais um derrota os outros e emerge vitorioso para a nova acumulação.

A Natureza é sempre vasta.

Ela produz mais do que o suficiente, produz excessivamente necessidade, como as necessidades excessivas de que sofremos o mal, o super-consumo, a superafirmação do consumo, o consumismo.

A Natureza é sempre abusiva.

Ela gasta prodigamente materenergia, assim como estamos dilapidando matéria das minas e energia dos estoques.

Produz muito, perde muito.

Milhares de espécies estão perdidas, foram condenadas no erro-e-acerto que vem somando até dar em nós; e depois do nosso surgimento, durante as nossas fases políticadministrativas (da escravidão para frente) vem desperdiçando materenergia de todo tipo (físico-química, biológica-p.2, psicológica-p.3), mormente seres humanos, sem a mínima consideração.

DISSIPAÇÃO DAS ALMAS (façam as contas)

SOCIALISTA (entre os nórdicos)
 
CAPITALISTA
 
FEUDALISTA
 
ESCRAVISTA (dividida em três fases)
3
2
1
vindo de trás e de antes

A Natureza não mede esforços, não poupa a materenergia, não liga a mínima para os seres e o espaçotempo geral, porque não tem consciência. Contudo, dependendo de tomar este ou aquele caminho, poupa mais ou menos.

POUP/AÇÃO


 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 

 

                                     
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


A Natureza monta ecossistemas colossais, imensamente perdulários, com desperdícios inacreditáveis.

Mesmo nós, que somos racionais, tendo herdado essa veia “de mamãe”, gastamos em excesso, produzindo o mínimo com o máximo, haja vista os carros (veja as cartilhas 100 Cavalos Puxando 1 e Um Bilhão de Carros Apontados para a Humanidade em 175 + 3 Cartilhas).

No ecossistema mínimo ainda há uma porção evidente, a que é usada, e uma porção oculta, a de reserva. A Natureza, que não é hiper-racional como Deus, não quer perder e perde muito. Inúmeros hominídeos foram perdidos. Demasiadas espécies humanas foram desperdiçadas; desde os humanos sapiens 100 bilhões foram jogados fora pelo acaso.

A EVOLUÇÃO BIOLÓGICA-p.2 (sem falar na psicológica-p.3)

 
 
 

A ÁRVORE DE DERIVAÇÕES

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Então, para resumir, os seres são montados e chegam ao máximo de sua potência, quando então declinam e morrem (inclusive, potencialmente, a humanidade); poucos vão muito longe, quase nenhum vai até o fim, pois a probabilidade contrária é muito alta.

No começo a pergunta é: as raízes primitivas do cê-bóla possibilitantes (isto é, que sobem suficientemente os degraus, abandonando suas falsas necessidades para trás) foram bem plantadas? Depois, podemos sucessivamente fazer as perguntas para cada cê-bóla constituinte em cada degrau: a que futuro ele promete chegar e a que futuro chega realmente?

Em nosso caso, o primeiro indivíduo (na realidade, par fundamental homulher entre os CRO-magnons) estava abastecido das potências-de-suficiência, quer dizer, as necessidades do par não eram excessivas quando se desdobraram nos seus descendentes?

O CÊ-BÓLA CRO-MAGNON INICIAL

O CRO-MAGNON INICIAL
A CRO-MAGNON INICIAL
 
 

E a Caverna geral (veja MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens no livro-dvd onde está contido) operou corretamente?

Ele caminharia para ver i?

Chegamos ao modelo pirâmide. Antes vários já tinham visto os pares polares contrário-complementares e tinham proposto sua união. Entrementes, uma guerra mundial devastadora poderia ter lavrado depois de 1945 e das duas primeiras bombas atômicas, quando ainda não conhecíamos bem os efeitos residuais da imersão em radiatividade; poderia ter acontecido um “dia seguinte”, com um inverno nuclear correlativo lavrando mundialmente e extinguindo a humanidade, na busca subseqüente por retaliação.
Muitas coisas ruins poderiam ter acontecido.

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