Os
Conselhos da Simplicidade
Não é só no que
tange ao vestir, o que já abordei várias vezes.
É tudo, todos os
atos de vida dos seres humanos.
A CURVA DO SIM E DO NÃO
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OS COMPLEXOS
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OS SIMPLES
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Não é apenas o
simples que é belo, o complexo também é, porque os pares se aplicam a ambos.
Quando se trate de
roupas, o veludo cotelê é, no meu modo de pensar, o máximo em complexidade, mas
acho-o extremamente bonito. Penso que deveria servir de tapete ou para passar a
mão ou coisas assim.
Deveríamos deixar a
complexidade para coisas que são NECESSARIAMENTE complexas, onde a simplicidade
não pode ser instalada. Navios são NECESSARIAMENTE complexos, com dezenas ou
centenas de milhares de peças, instrumentos, aparelhos, programas,
computadores. Não há como fazê-los simples, senão teríamos pirogas.
Se tivesse sido
feito, o supercolidente de supercondutividade teria sido supercomplexo, assim
como as instalações similares do CERN na Suíça o são. Não há como fazê-los de
bambu e cola escolar.
Contudo, os
governos mundial, nacionais, estaduais e municipais-urbanos DEVEM SE COLIGIAR
para construir conselhos ad hoc capazes de promover a simplificação DE TODAS as
atividades humanas simplificáveis. DE TODOS os objetos, programas, máquinas,
aparelhos, instrumentos, roupas, sapatos, bolsas, prédios, estradas, metrôs e
tudo mais. Não apenas tentar e tentar frouxamente, mas conseguir de fato,
persistindo por décadas.
As mentes humanas
não agüentam tanta pressão da complexificação e da superconplexificação. Está
ficando pesado demais. As pessoas estão enlouquecendo. Andando nas ruas vejo e
sinto. Até que venha a terceira natureza informacional-p.4 completamente válida
super-capacitada, é preciso reduzir essa pressão, pois o cérebro humano é média
na Curva do Sino e o lado de baixo já está estourando.
Simplificar,
simplificar, simplificar.
Escolher grupos
para planejar essa redução, combinar todas as empresas com todos os governos, é
disso que precisamos.
Serra, quarta-feira,
10 de agosto de 2011.
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