O Futuro que me
Aconselhou
Desde muito cedo comecei a fazer previsões,
baseado na ideia de que se os profetas dizem coisas que depois se verificam e
embora o futuro não exista mesmo, DEVE EXISTIR UM ELEMENTO fora do espaçotempo
que congela certos grupos de acontecimentos, fixa-os, os demais oscilando em
volta daqueles pontos imutáveis.
É complicado pensar isso, leva muito tempo
para expor.
Fiz previsões e fiquei à espera.
Fiz previsões sobre o petróleo (enviei ao
governo federal e à PETROBRAS, dentre outros), sobre o ES, sobre histórias de
vida e, como diz o povo, “fiquei no aguardo” por 25 ou 30 anos. Foi espera
longa, cheia de oscilações, mas valeu a pena.
MATÉRIA SOBRE A ENERGIA DE UM ESTADO (que cortei do
DOES jogado fora, página 3, e agora peguei na Internet)
Sexta-feira,
22 de julho de 2011.
IJSN
apresenta resultados do PIB do primeiro semestre de 2011
O
Produto Interno Bruto (PIB) do Espírito Santo apresentou um crescimento de
5,9% o primeiro trimestre de 2011 em relação ao quarto trimestre de 2010.
Além disso, o Estado cresceu 11,9% no caso de
comparações em taxas acumuladas ao longo dos últimos quatro trimestres e
12,1% em comparação com o primeiro trimestre de 2010. Esses foram os
principais dados informados pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN),
ontem, e fazem parte do "Indicador Trimestral do PIB do Espírito
Santo".
Já
o PIB nominal, que se refere ao valor em moeda corrente da produção, ou seja,
no período em que o produto foi produzido e comercializado, nota-se a
manutenção do processo de crescimento desse indicador, que fechou em R$ 23,2
bilhões, o que significa aumento superior a R$ 1 bilhão entre o quarto
trimestre de 2010 e o primeiro trimestre de 2011. Esse resultado foi
refletido no indicador do PIB nominal acumulado em quatro trimestres, que
subiu de R$ 85,6 bilhões para R$ 89,1 bilhões ao longo do mesmo período de
comparação.
A
partir dos resultados obtidos, observa-se, também, que desde o período
posterior ao primeiro trimestre de 2009, o nível de atividade estadual vem
apresentando taxas de expansão superiores àquelas registradas para o caso
nacional, com a exceção apenas do segundo trimestre de 2010, quando o
indicador estadual registrou retração de -2,9%. Exemplo disso é que na
comparação entre trimestres consecutivos, enquanto o Espírito Santo
apresentou um crescimento de 5,9%, o Brasil registrou um aumento de 1,3%. No
caso da comparação entre a taxa de crescimento acumulado nos últimos quatro
trimestres, o Brasil cresceu 6,2%, resultado inferior ao aumento de 11,9%
registrado no Estado.
De
acordo com o pesquisador do IJSN, Victor Toscano, os resultados do PIB
refletem a continuidade do processo de crescimento econômico observado antes
da crise internacional de 2008, período no qual o Estado crescia a taxas
superiores a 7,0% ao ano. Além disso, segundo Victor "investimentos
concluídos na área de energia, incluindo a cadeia de petróleo e gás natural,
representam um ganho de capacidade produtiva para o Espírito Santo, o que
possibilita o Estado crescer em períodos posteriores".
Embora
ainda seja necessário um acompanhamento dos acontecimentos na economia
capixaba nos próximos trimestres, acredita-se que os resultados positivos do
PIB no primeiro trimestre de 2011 estejam relacionados ao desempenho de
atividades ligadas à cadeia produtiva de petróleo e gás no Espírito Santo,
que tendem a ser confirmados por evidências relacionadas ao desempenho da
produção industrial do setor extrativo e ao montante de investimentos
anunciados para o Estado nesse setor.
FOTO: Thiago Guimarães/Secom |
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A Tabela que nos interessa é a segunda.
Dividindo 89,1 por 40,2 dá 2,22, quer dizer, aumento de 122 % em 8 anos, média
simples de 122/8 = 15,25 e composta de [y = A.xn ou 89,1 = 40,2.x8
ou log 2,22 (y/A) = 8.log x, x =] 10,48 % ao ano, mais do que os países
orientais.
Além disso, a R$ 1,58 por dólar, R$ 89,1
bilhões dão US$ 56,4 bilhões; como o Brasil é 40 vezes o ES (nosso PIB fica em
torno de 2,5 % do brasileiro), o PIB nominal do Brasil seria de 2,23 trilhões
de dólares e não 800 bilhões como dizem. Isso sem contar a sonegação, que é
historicamente de 60 %; então, multiplicando ambos por 2,5 o do ES seria de US$
141 bilhões (se aproximando daquele de Portugal, que tem mais de duas vezes a
área e mais de três vezes a população; o ES já passava 120 países em 1987) e o
do Brasil de US$ 5,64 trilhões, maior que o do Japão.
Como perguntei outrora, quem é pobre no
Brasil?
Não se trata de o Brasil ser pobre, devemos
descobrir com quem está a riqueza, enquanto outros padecem.
Serra,
sábado, 06 de agosto de 2011.
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