Os
Terrestres (Os Primeiros Povoadores de Marte?)
Heber Casal Sáenz em seu livro Os
Extraterrestres (Os Primeiros povoadores da Terra?), São Paulo,
Planeta, 2005 (sobre original de 2004), na série As Grandes Perguntas da História
(temas de hoje), faz esta pergunta capciosa.
Primeiro, não são grandes perguntas da
História porque isso nem é história, já que esta tenta ser ciência psicológica
(ainda não se estabeleceu firmemente como tal). Nem é Grande, pois não desvenda
nada, não leva a nenhuma grande resposta. Terceiro, nem é pergunta cabível, é
mais uma indagação alucinada qualquer.
Não que não possa haver seres
extra-terrestres mais que biológicos-p.2, já psicológicos-p.3, quiçá capazes de
fazer viagens espaciais muito custosas e extremamente tecnocientíficas, muito
mais avançadas que as da nossa competência atual.
Pode.
Pode, sim, pode verdadeiramente, a gente
não sabe.
É que ele não usa o método, o método
científico.
Por quê não usa?
Porque o método é rigoroso, acabaria com a
pretensão dele e de todos os postulantes semelhantes, reduziria tudo a pó (ou
levaria a resultados plausíveis, palpáveis, afirmações substanciais COM PROVA).
INDAGUE ATRAVÉS DA MACROPIRÂMIDE
MACROPIRÂMIDE
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META-UNIVERSO
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nem postulamos
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UNIVERSO
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Não saltamos para nenhum desses.
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SUPERAGLOMERADO
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AGLOMERADO
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GALÁXIA
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CONSTELAÇÃO
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SISTEMA ESTELAR
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PLANETA
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Não completamos a globalização, não somos
um povo só sem conflitos internos, não emergimos do ovo cósmico, não saímos
dele.
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Veja que cada salto desses necessita de ACUMULAÇÃO
EXPONENCIAL, quer dizer, de um para outro patamar necessitamos de superior aporte
tecnocientífico, posto em relação exponencial com o nosso atual: a colonização
do sistema solar, antes de dar o salto para a constelação, demanda acúmulo
geométrico em relação ao que possuímos agora – sequer atinamos com o que é
necessário.
Tudo parece fácil quando é mágico.
A frase similar que criei para o título nos
induz a pensar estarmos falando de passado ou de futuro em que Marte foi ou
será colonizado. Entrementes, surgimos aqui, nunca fomos a Marte, nem há
garantia de que algum dia iremos. As frases distorcem o pensar, fazem as mentes
trabalharem especulativamente, porque nossos cérebros foram preparados para
estar sempre criando hipóteses. FOI PORISSO que Ocam disse para não criarmos
categorias desnecessárias, para nos mantermos simples.
O autor diz: “e se isso?” E se aquilo? E
se? “Se” não constrói nada, como disseram os que falaram em “se história” – não
aparece nenhuma história com base em perguntas dessa espécie, o que aparece
mesmo é romance que deve ser visto nessa condição.
Aconselho vivamente os cursos de
lógica-dialética, de dialógica, e os de tecnociências, quando não os de
filo-ideologias a ESTUDAREM DEMORADAMENTE esse tipo de livros, não apenas para
devassar (sem achincalhamento, com seriedade) a nossa propensão às digressões,
como para propulsionar o Conhecimento geral a novos patamares, estes realmente
úteis.
Serra, domingo, 04 de março de 2012.
José Augusto Gava.
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