O
Apartamento que eu Vestia
Veja antes o artigo
Os
Cubículos em que Foram Trancados.
Vimos lá uma
redução (os pesquisadores, mais que imaginar, vão determinar médias decenais
conforme os bairros, as cidades, os estados) de 130 a 100, de 100 a 70 e agora
de 70 a 40 m2. Se você pensa que nada menor pode existir, há os
quarto-e-sala, as quitinetes, os embriões.
O QUE É UM EMBRIÃO NA BIOLOGIA
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Pois teve um
cretino qualquer no governo federal que transplantou o biológico-p.2 ao
psicológico-p.3, inventando o “embrião” popular, a ideia pervertida de oferecer
um lote (mínimo) e nele um cubículo (mínimo-do-mínimo) a partir do qual,
teoricamente, o povo iria construir outros módulos até ter uma casa super boa
de tão pequena. É preciso investigar essa perversidade toda, toda essa
crueldade inqualificável.
O QUE É UM EMBRIÃO NA PSICOLOGIA
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Ainda tem lugar para
guarda o carro (a pessoa dorme em pé).
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Que mente corrompida
pode imaginar algo assim?
Num país com 8,5
milhões de km2 ou 850 milhões de hectares ou 8.500.000.000.000 m2
(8,5 trilhões de metros quadrados) reduzir os brasileiros a tal
apartamento-vestido é quase incompreensível (mas se a minha teoria não fosse
capaz de compreender isso seria uma bosta de teoria). Para dar contas com zeros
85.000/2 daria 42,5 mil m2 para cada cidadão ou 4,25 hectares,
bastante terra frente a outros povos. Claro que ninguém vai pensar em
fragmentar assim, mas em todo caso quero dizer que apequenar os brasileiros
desse modo é violência. Seria melhor, como os de Cingapura, erigir prédios
imensos, com apartamentos maiores e grandes áreas comuns, ou reduzir a
população à metade até 2050 e a ¼ em 2100.
Comprimir as
pessoas assim, sem lhes dar opção de expansão, não pode ser coisa boa nem pode
levar a nada de bom.
Se eu for dormir e
acordar em cubículos, se toda minha esperança de vida se reduzir a 40 m2,
sem área de socialização, que futuro posso imaginar, que posso esperar?
Que espécie de
planejamento é esse?
Que estadismo ou
construção de estados é?
Culpo esse monte de
idiotas.
Culpo-os MUITO.
Serra,
quarta-feira, 10 de agosto de 2011.
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