Grandeza d'Alma (da série Cometários)

Grandeza d’Alma

 

Encanta-me muito olhar as biografias e as almas grandes: como é que no meio de bilhões alguns se destacam para a grandeza? O que há de diferente neles e nelas?

Fora os iluminados, as mais excelsas criaturas, como é que uns vão se tornar santos e santas ou sábios e sábias?

SÃO ALGUMAS CENTENAS OU, TALVEZ, ATÉ ALGUNS MILHARES EM MEIO A BILHÕES DE NADA-CONSTA (é totalmente fascinante e acho que suas vidas deveriam ser contadas num Biblioseu, Biblioteca-Museu) - vamos dizer que sejam 10 mil em 100 bilhões de nascidos, suponhamos 10 bilhões chegando à vida adulta (significaria um em cada milhão de seres humanos adultos e, no Brasil, para 186 milhões de vivos só existiriam 186: é muito pouco!)

Penso que as escolas deveriam estudá-los o tempo todo, como exemplo vivo das possibilidades humanas.

Mas não nessas biografias pouco elucidativas de agora e sim nas novas que trouxessem detalhes dos CONFLITOS vividos antes da santificação: o que os conduziu à encruzilhada onde optaram pela santidade? O que interessa é a decisão CONTRÁRIA ao veio comum de fraqueza e de rendição geral.

O dilema é o que interessa.

Ele ou ela iria ser um ou uma naquele milhão e algo dentro o/a tempera a ponto dele ou dela se tornar uma alma especial, notável, 1/1.000.000, tão raro quando isso. Embora se possa dizer que é um em cada milhão, na realidade são 10 mil (ou menos, só as contas vão mostrar todos de todos os espaços geográficos e de todos os tempos históricos) em 10 bilhões. O ES tem de área 45,6 mil km² ou 45.600.000.000 m², o que dá 4,6 m² para cada um dos 10 bilhões que estimamos (a área do ES mal daria para acomodar tanta gente); e os 10 mil (ou menos) caberiam num estádio PEQUENO.

Não é espantoso? É um patrimônio mundial e é um perigo, porque de onde tiraremos heróis em caso de ameaça? Não existe número maior que esse: na Terra de hoje não existem mais que 7 mil (e metade é de crianças!)

Serra, segunda-feira, 22 de agosto de 2011.