Muamá
El Cadáver
Muammar Al Kadhafi é o ditador
defenestrado da Líbia.
Ficou ditador durante 42 anos e
ninguém se importou.
A
REUNIÃO DE CRÁPULAS
(de cúpula)
|
|
|
|
Espertos que eram, decidiram
conquistar a Europa furtivamente, apenas enviando árabes famintos a realizar
trabalhos que os europeus não toleram mais. Fizeram festa e tudo para celebrar
sua esperteza.
Seguiram-se revoluções em vários
países, é preciso correlacionar.
Depois das bravatas vistas filmadas
pela TV (não acompanho, não vejo TV aberta por iniciativa própria há 20 anos;
vejo quando vou à padaria ou estou em lugares em que ligam, ou fico sabendo de
comentários), Kadhafi fugiu com os bilhões dele, sabe-se lá. Quarenta e tantos
anos de caixa dois do petróleo, a 500 milhões de dólares por ano dá US$ 20
bilhões, quantia bastante boa para levar a geração familiar dinástica a novo patamar
de felicidade estrangeira, como todos aqueles pobretões deixados para trás, sem
incomodar. Solução bastante feliz vamos e venhamos.
Seria interessante os acadêmicos se
interessarem pelos ditadores:
1. antes do golpe: a indignação com os
“descaminhos” que fazem o povo sofrer, etc.;
2. começo: o golpe e os colaterais
empossados em cargos compensatórios, a consolidação no poder, os caminhos
encontrados para piratear sem dar na vista, etc.;
3. meio: todos os anos de fabricação da
miséria do povo “subtraído à vil dominação estrangeira”, etc.;
4. fim: a tentativa desesperada de
ficar, por vezes a fuga, por vezes a morte inglória dos otários, etc.;
5. depois do fim, a trajetória para escapar,
o gozo no paraíso estrangeiro, etc.
Quantas tarefas desse tipo o século
XX ofereceu!
Pois no século XIX eles não eram tão
cínicos.
Serra, terça-feira,
30 de agosto de 2011.
No comments:
Post a Comment