A
Pobreza da Música
Quando se diz “a
pobreza da música” fica parecendo que estamos criticando negativamente e não é
isso, porque seria preciso conhecê-la e não conheço, mesmo porções menos vastas
da Música geral da atualidade. Sou apenas apreciador.
MISÉRIA E POBREZA SÃO ESTATÍSTICAS
Curva do Sino
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MÚSICA E
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MÚSICA D
|
MÚSICA C
|
MÚSICA B
|
MÚSICA A
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MISERÁVEL
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POBRE OU
MÉDIO-BAIXA
|
MÉDIA
|
MÉDIO-
ALTA
|
RICA
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2,5 %
|
95,0 %
|
2,5 %
|
Somente uma em cada
40 músicas é rica, mesmo nessa avaliação primária e despretensiosa.
ESSA RIQUEZA A INVESTIGAR
1)
riqueza
sonora (quantidade e qualidade);
2)
riqueza
de sentido (letra: métrica poética e desdobramento conceitual alcançado).
E nem podemos falar ainda da música
rica em frações.
Logo, logo, talvez tenhamos uma
métrica absoluta, mas por enquanto podemos indagar de mapas de alturas e
profundidades no mundo, nas nações, nos estados, nos municípios-cidades; por
encomenda de empresas, de grupos, de famílias e de indivíduos.
Quais estados são mais ricos?
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Podemos pensar que são tais ou quais
(Rio de Janeiro Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e outros
despontam), mas não sabemos POR CONTAGEM e com medição por programáquinas.
Ficamos nas avaliações “gerais”, por impressão, mesmo que de mestres do setor.
Entrementes, as variedades de sons, de danças, de estilos é tão grande que não
temos em tempo humano condição de avaliar.
Precisamos criar os programáquinas.
Neste sentido é que, acredito, a
Música se encontra em condição de pobreza, miséria mesmo.
Não sabemos apontar com certo grau de
segurança quando e onde a música foi rica, está sendo ou vai ficar – não há
apontamento de tendências, o que seria muito útil para as gravadoras.
Para onde irá a Música?
Ninguém sabe responder.
Nunca soube.
Serra, quarta-feira,
10 de agosto de 2011.
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