Atlas
da Exploração Visual
Como já sugeri numa das
minhas idéias para invenções, deveríamos ter um programáquina cativo, isto é,
dedicado exclusivamente a isto, que as pessoas pudessem levar por todo lugar,
contendo uma única enciclopédia e um só dicionário, um par
dicionárienciclopédico, D/E.
Olhando uma figura,
clicando sobre alguma que houvesse na tela, o usuário iria migrando de uma a
outra no cenário e assim sucessivamente, quanto se interessasse. O Houaiss, dizem, tem 400 mil palavras
(enquanto outros falam em 285 mil), como dicionário. Se houvesse um P/M de um
milhão de palavrimagens, 500 mil de cada, as pessoas poderiam circular para
sempre, em ônibus, nas folgas de almoço, nas pesquisas escolares, em qualquer
lugar e tempo.
Por exemplo, indo em
hiperlink ou hiperlaço de palavra em palavra, ajuntando explicações com imagens
ou formas (o povo adora as imagens). Nesta
frase, digamos, podemos perguntar por NESTA e por FRASE. Da explicação
de frase iríamos a outras e assim sucessivamente, quanto durassem as pilhas e a
paciência. DE repente a sala de aula terá sido trazida a todos os seres
humanos, onde estiverem.
Por maior que fosse o
custo isso deveria ser bancado pelos governempresas de todo o mundo. Não há
necessidade de temer o fim da exploração capitalista, pois ela continuaria num
nível muito mais alto – o Socialismo ainda demorará uns 900 anos ou mais,
creio. Se for menos, como eu desejaria, seria bastante para muitas gerações. Os
capitalistas não serão mortos ou terão suas propriedades tomadas, pelo
contrário, elas crescerão. E o povo e as elites serão libertados.
Uma espécie de notebook,
algo empunhável, que se possa colocar no bolso da camisa ou da calça, em
titanaço, com o interior podendo ser mudado. Um Aprendiz 1.0 universal, D/E expansível,
que finalmente teria a mesma potência da invenção de Gutenberg, a mesma
capacidade de multiplicação psicológica, o mesmo poder libertador.
Vitória, segunda-feira,
22 de julho de 2002.
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