Thursday, November 28, 2013

Batendo na Cara do Inimigo (da série Cometários)


Batendo na Cara do Inimigo

 

Quem é nosso inimigo?

Quem é inimigo da espécie humana?

Tirando os fenômenos físico-químicos do tipo geológico (cometas, meteoritos, vulcões, supervulcões que levam a bolas de fogo e bolas de gelo, maremotos e terremotos, enchentes e neve e coisa desse tipo) o que resta?

Não há nenhuma força biológica, exceto os vírus e bactérias, que possa enfrentar-nos.

IDENTIFICANDO O INIMIGO

1.             quem destrói grandes porções do solo com minas e escavações, com lixões e desertificações, com aquecimento global somos nós;

2.             quem extingue espécies inestimáveis numa proporção cada vez mais avassaladora somos nós;

3.            quem procede a guerras (a 1ª das grandes produziu 20 milhões de mortos e a 2ª 60 milhões, agora reestimados para 100 milhões: foram 14 mil delas em 5,5 mil anos de história) contra os seres humanos somos nós;

4.            quem fabrica bombas atômicas em número tão grande que poderia destruir toda a vida na Terra VÁRIAS VEZES somos nós;

5.            que está acidificando os oceanos e criando grandes manchas de lixo visíveis do espaço somos nós;

6.            muitas outras coisas (faça sua lista, mais ou menos precisa).

O inimigo somos nós.

Não há outro.

Destruir um planeta inteiro, vamos e venhamos!

Então, é preciso acusar abertamente os seres humanos, nós e os outros, de todas as sandices que vimos cometendo.

Não dá para ser contemplativo, seria indecente.

É preciso mostrar, é preciso evidenciar.

É preciso denunciar, lutar contra os desmandos.

Pois há gente que não se importa, então quem se importa deve falar por si e pelos outros, por todos aqueles que não estando aqui (do passado e do futuro) não podem lutar pelo belo planeta que nos foi legado.

Estapear o inimigo, fazê-lo acordar de sua demência.

É preciso lutar para não viver a vergonha dos que não batalharam contra o fascismo de direita, o nazismo, e o fascismo de esquerda, o pseudo-comunismo, ambos que tantos mataram.

Vitória, sexta-feira, 17 de setembro de 2010.

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