Como
o Mundo Faz Sentido
Escrevi a cartilha O
Mundo Faz Sentido para responder à indagação oculta de Einstein na fala
dele, quando diz que o incrível não é que o mundo faça sentido, mas que nós
possamos perceber esse sentido – algo assim.
Este é um adendo à cartilha.
Como é que o mundo FAZ sentido?
Bem, ao final de tudo, no
não-finito, para Deus a verdade é a totalidade compreensiva de TODOS os
universos possíveis (aqueles que já aconteceram não-finitamente) e imagináveis
(aqueles que ainda irão emergir factualmente).
Como é que DENTRO DO MUNDO os
racionais fazem o Sentido geral de todas e de cada coisa? Pois transitamos no
meio da voragem, da avalanche de dados, nem tudo sendo transformado em
coerência, quer dizer, em co-habitabilidade dos dados como informações de mesma
direção-sentido.
Não importa.
Alguns dizem que há de 10 a 100
milhões de espécies na Terra (sumindo a ritmo assustador), talvez 30 milhões;
seria exercício MUITO SAUDÁVEL os biólogos-p.2 (que são, todos eles,
psicólogos) e os psicólogos-p.3, dentre estes os desenhistas, tentarem elaborar
a RACIONALIZAÇÃO DE CADA SER, fazendo-os migrar de suas formas e conteúdos,
tais como conhecidos, até a assunção da racionalidade, até o estado mínimo de
racionais.
Isso foi feito para elefantes
alienígenas num livro desaparecido chamado O Pé e para alguns mais, por
exemplo, os dinossauros de Os Dentes do
Inspetor. Naturalmente não eram muito acuradas essas imagens, porque não
foram estudos que encontram resistências na realidade, foram pensamentos.
Quaisquer dessas criaturas poderiam
avançar rumo à racionalidade superior, de indivíduos-indivíduos a
indivíduos-mundo (indivíduos, famílias, grupos, empresas, cidades-municípios,
estados, nações, mundo), como fizemos. Não precisam ser descendentes de
primatas, nosso caminho foi apenas um acidente. Leões com mãos, carneiros com
mãos, papagaios com mãos – todos esses seriam candidatos. Os suricatos são
fortes candidatos.
Ficar em pé ou não, ter mãos ou não
(poderiam ser tentáculos), dois ou mais olhos, não importa mesmo, basta chegar
à conjugação dos elementos, atendendo ao chamado escatológico de Deus para
compreender o mundo, ter memória, ter lógica bastante apurada para criar
(através de inteligência suficiente).
O mundo FAZ sentido.
Os processos da Natureza, de necessários
em excesso chegam à suficiência, ao mínimo que passa o buraco que leva à
permanência.
Serra, sexta-feira,
05 de agosto de 2011.
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