Compondo o Enigma
A J Barros escreveu
O
Enigma de Compostela (Crime e Mistério no Caminho de Santiago) São
Paulo, Geração, 2009.
É ESTE LIVRO
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É evidente, a técnica é sempre a mesma: colocam o
que desejam afirmar na boca dos personagens, o autor supostamente ficando
distante, retirando-se depois como se não tivesse dito nada. Contudo, ele
escreveu, as pessoas leram e ficaram pensando horas, dias, meses, anos. É como
colocar veneno gota a gota, esperando que algum órgão fique comprometido.
Dizem que foi a Igreja que fez, mas não foi, foram
as pessoas que a controlavam. É como dizer que a Enron deu o golpe: não foi
toda a Enron, foram AQUELAS PESSOAS. Não se pode atribuir à GE, à GM, à IBM, à
Sony – essas entidades não existem FISICAMENTE, são entidades virtuais a que
nós emprestamos realidade com nossas personalidades.
700 ou 800 anos depois dos acontecimentos com os
Templários temos de ficar aguentando essas porcarias.
Por exemplo, ele diz na página 347: “Eles dirigem
toda sua raiva contra a Igreja Católica. Para eles, a Igreja concentrava todos
os poderes da época, tanto o poder temporal como espiritual, e, portanto,
caberia a ela, mesmo hoje, a responsabilidade pelo ocorreu no passado”.
Seria como atribuir aos filhos e filhas os pecados
dos pais e das mães: isso é vedado pela legislação.
Então, ninguém é culpado?
AS
PESSOAS SÃO, porque podem expressar vontade, o livre-arbítrio ou livre-querer é
delas. O governo americano não é culpado de nada simplesmente porque não
existe: culpadas são as pessoas que se ajuntam na entidade fictícia. Culpado é
Bush, culpados são Dick Cheney, Ronald Rumsfeld, Condoleezza Rice.
Você deve ler atentamente o livro de Barros.
De toda parte está chovendo esse tipo de lixeratura
perniciosa.
Fico com pena, porque as liberdades dadas por Jesus
e outros iluminados estão às vésperas de se chocar com a gigantesca quebra
(que, como previ, viria da China; não aconteceria com o estouro da bolha
imobiliária americana e sim com essa que irá aparecer no país asiático) em
2019, acontecendo a guerra por volta de 2029. Durante as fases de expansão
todos são bons, mas quando sobrevêm as crises o verniz é retirado - vai ser bem
triste.
Enfim... Fiz todo tipo de esforço para impedir a
bobagem.
Serra, domingo, 04 de março de 2012.
José Augusto Gava.
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