O
Problema dos “N” Corpos
Já falei disso, mas
volto à questão porque ela é realmente preocupante, já que envolve a mais
profunda matemática.
A solução de um problema
envolvendo dois corpos é fácil, por exemplo, no que toca ao campo
gravitacional. Três corpos é muito mais difícil e “n” corpos têm sido
impossível.
Quando deparei com o
campartícula gravinercial (gravitacional-inercial, circunlinear, movimento
rotacional e translacional, curvilíneo e retilíneo, potencial e cinético) como
centro do quadrado das “forças” (campartículas ou ondas) magnética, elétrica,
fraca e forte, entendi a solução.
Ela vem da definição
einsteiniana do espaço como sendo geométrico, porém isso, por si só, nada nos
diz.
Em primeiro lugar, ao
contrário do que é mostrado, o espaço como sendo um plano no qual há um “poço
de potencial”, mais ou menos profundo conforme a massa seja maior ou menor, é o
ESPAÇO mesmo, tridimensional, que se curva, e essa curva é PARA DENTRO, rumo ao
centro de massa e de gravitação, como esferas cada vez mais compactas,
começando da CPEMT, campartícula métrica espaçotemporal, fundamental no
desenho-de-mundo, e indo até os buracos negros e o próprio Big Bang (Barulhão,
Grande Explosão, precedida do Grande Estresse), que é uma singularidade real,
física, não-matemática, de tamanho previsível e determinável (fiz os cálculos,
numa regra de três).
As linhas vão se
encurvando para dentro.
Primeiro são grandes no
ponto mais exterior (as mais distantes sendo as do ponto de “vácuo” mais
perfeito entre duas PEMT em seu campo mútuo). Depois vão se aproximando, até se
tornarem “zero” (para este universo) no horizonte de simultaneventos (eventos
simultâneos) do BB.
As partículas em
trânsito usam esse substrato para transitarem na velocidade “co” (da luz deste
universo Uo). É aquele mesmo éter que Michaelson (Albert Abraham, físico
americano de origem polonesa, 1852-1931) e Morley pensaram ter excluído faz um
punhado de tempo, com a experiência isolada do primeiro em 1881 e dos dois em
1887, que conduziram às explicações de Einstein em 1905. Em Ronaldo Rogério de
Freitas Mourão, Dicionário Enciclopédico
de Astronomia e Astronáutica, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1987, p. 289,
está dito que o éter era tido como “meio transparente, sem peso, que os físicos
do século XIX imaginavam preenchesse todo o espaço e servisse de meio de
propagação das ondas eletromagnéticas”.
Apareceu para mim que
ele é a mesma RADIAÇÃO CÓSMICA DE FUNDO, segundo o Ronaldo Rogério, p. 666,
“radiação que corresponde àquela de um corpo negro, detectada pela primeira vez
em 1964 pelos físicos norte-americanos Arno A. Penzias (1933 -) e Robert
Woodrow Wilson (1936 -) na Bell Telephone Laboratories, em New Jersey, nos
comprimentos de onda de 7,35 cm, o que corresponde a uma temperatura de 2,7
ºKelvin”.
Portanto, o éter é a
RCF, detectada como onda fundamental de apoio de 7,35 cm a 2,7ºK. Este é o
fundo do oceano de formação do universo, para onde vão as ondas mortas, que não
geram mais diferença polar energética utilizável para movimento da matéria.
Tudo se estabiliza como um absoluto relacional, um zero tricoordenado com o
qual tudo mais se relaciona, sendo o próprio substrato espaçotemporal, o sistema
triortogonal cartesiano e o encontro das três coordenadas. Ali tudo está
amarrado.
Esse substrato perpassa
tudo, e está imóvel mesmo, com centro na singularidade real do BB, onde ele
explodiu. Agora, como toda a matéria é necessariamente
maior que o campartícula fundamental imóvel, ela passa por fora do substrato, envolvendo-o,
razão lógica pela qual M e M não podiam mesmo em suas experiências detectá-la. Ela
permite a mobilidade, porque os objetos são atravessados por ela, mas é imóvel,
porque não sai do lugar, é rígida. É impossível percebê-la, visto que não há
nada menor - não pode ser detectada.
Tudo que no universo vai morrendo
entropicamente decai para esse nível, que naturalmente aumentou de
exatamente O,0ºK para 2,7ºK. Pode parecer pouco, mas ali estão os restos de
formação desde a origem do universo, toda a energia gasta para movê-lo até
agoraqui. E tudo mais que existe ainda de pé não acrescentaria neste espaço
senão uns poucos graus. Esses 2,7ºK estão em toda parte, em todo o universo, e
embora no conjunto o fundo seja imóvel, centrado no BB, as PEMT movem-se para
equalizar neste zero-móvel.
Então a RCF = éter = espaço é o
relativo de Einstein, a que tudo está referido ou relacionado, através
do qual as coisas entram em contato, trocam informação.
Por outro lado, o absoluto de Newton
é o tempo, que, como já vimos, é um zero, a origem do sistema. Não é um vetor,
não é uma seta (dita “do tempo”), nem um círculo (portanto não existe, neste
nível, “eterno retorno”). É um ponto, inicial e final, na frasequação de
formação/de-formação do universo, entre o Big Bang (Grande Explosão) e o Big
Crunch (Grande Esmigalhamento, Síncope, o fechamento, o The End deste filme).
Devemos então
rearranjar, sendo o tempo newtoniano pontual e o espaço einsteiniano esférico,
um ponto no centro da esfera, com o sistema triortogonal cartesiano, ou seja,
três retas ortogonais centradas no centro da esfera, que sinaliza o tempo.
Voltando, temos que cada
partícula NÃO COMUNICA com outra, diretamente, pois seria comunicação temporal, uma
seta, havendo entre elas uma distância temporal, o que não é permitido. Elas
não se comunicam newtonianamente (tensor newtoniano, ou apenas NEWTONIANO, ou N-cabeça, N com uma
bola encima), temporalmente, mas sim einsteianianamente (tensor einsteniano, ou simplesmente EINSTEINIANO,
ou E-cabeça, E com uma bola encima), espacialmente. No conjunto, cartesianamente,
com um tensor
cartesiano, ou só CARTESIANO, ou C-cabeça, C com uma bola encima).
Assim, P1 e P2,
partícula-um e partícula-dois, se comunicam DIRETAMENTE com o éter = RCF =
espaço. P1E-EP2, sendo (-) o comunicador “c”, e assim sucessivamente, para
qualquer Pn. Todas as partículas (temporais) se relacionam com os campos
(espaciais) Cada partícula modifica suas proximidades, seu campo mais próximo,
e este vai se alterando enquanto espaço einsteniano até chegar à próxima
partícula, quando esta é notificada da alteração devida àquela primeira, e
vice-versa, e assim sucessivamente, entre todas e cada uma. Todas se dirigem ao
campo geral, e este toca as partículas, na velocidade máxima de deformação do campo
“c”, relativa a cada universo.
O Sol não toca
gravinercialmente a Terra, mas sim ao campo, que é comum a ambos, e a Terra
também o campo, havendo então uma composição geral DO ESPAÇO, todos
contribuindo com seu peso-massa gravitacional-inercial para o desenho
ordinário. Nenhuma partícula toca temporalmente outra, porque isso é vedado. O
campo é o caos, o delimitante relacional, mediado, não-simultâneo, dialético, binário,
digital, enquanto o tempo é o limitante a-relacional, imediato, instantâneo,
simultâneo, lógico, unitário, analógico (nome infeliz, enquanto
opositor/complementador polar) nas PEMT, porque nada há dentro delas que possa
significar trânsito.
Se segue que o éter =
RCF é transparente (para quem vê de fora), sem peso (idem; mas tendo a maior
das massas, de 2,7ºK), preenche mesmo todo o espaço POR DENTRO dos objetos, é
meio, e serve de suporte para propagação de todas as partículas em seus
respectivos campos: campartícula magnético, campartícula elétrico, campartícula
fraco, campartícula forte, e campartícula central gravinercial.
Vitória, quinta-feira, 6
de junho de 2002.
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