A Mulher das
Cavernas
Inclusive em mais de 97 % dois genes somos
parecidos com os chimpanzés e os primatas mais distantes.
Entrementes em termos de transformações
devemos contar com 10 milhões de anos dos hominídeos, 300 mil dos neandertais e
80 mil nossos, dos CRO-magnons.
PRIMITIVOS
NÓS
(muito fáceis de desatar e desandar)
|
|
|
|
Dizer que a fêmea humana é semelhante à
fêmea chimpanzé é acintoso, indecoroso; e não se trata só dos pelos, são os
seios e as curvas todas, sem falar no cérebro, claro, das mãos, dos pés e em
tudo mesmo.
Você sabe, o Modelo das Cavernas para a
Expansão dos Sapiens (MCES) mostrou claramente que partiu delas as
transformações de que os homens somos herdeiros, como pele nua; e quase todas
as construções iniciais, além de serem responsáveis pela coleta, o
armazenamento e a distribuição, três supertarefas muito complexas.
Entretanto, o MCES mostrou também que somos
todos, as mães-mulheres e os pais-filhos, criaturas das cavernas, que nos
moldou PROFUNDAMENTE como somos hoje e seremos a seguir, afora os acréscimos da
língua desde 5,5 mil anos, depois de Jericó há 11,5 mil anos e depois das
pré-cidades, das pós-cavernas e das cavernas.
Essa mudança pós-língua, por si só, é o que
verdadeiramente nos distingue, pois não somos mais indivíduos nem famílias,
fomos muito além, até chegarmos hoje à fase de globalização.
A mulher da caverna de que falo não é
aquela que vivia na caverna, é esta de agora, assim como o nosso lado é o do
homem da caverna. Estudar isso é fundamental para compreender nossa psicologia
civilizada sobreposta.
Vitória, sábado, 25 de agosto de 2007.
No comments:
Post a Comment