A
Persistência da Vida
Na Lua alguém
contou 30 mil crateras; como a relação de áreas é o quadrado da relação de
raios, temos (Terra/Lua em km = 6.372/1.740)2 = 13,4 e daí (13,4 x
30 =) pouco mais de 400 mil proporcionalmente na Terra. Os meteoritos caem em
família, digamos 10 membros por família, então umas 40 mil quedas familiares estimadas
em 4,5 bilhões de anos. Para ficar número “redondo” (como diz o povo: são
números com muitos zeros, múltiplos da base 10), uma a cada 100 mil anos.
A queda de há cerca
de 600 milhões de anos, dizem os tecnocientistas, acabou com 99 % das espécies,
mas bastou esse 1 % para fazer as coisas ficarem ainda melhores depois;
novamente, há 65 milhões de anos, acabaram 70 % das espécies e os 30 %
conseguiram igualmente fazer a Vida ainda melhor, produzindo até a razão.
AS NOTÍCIAS QUE A VIDA DEU
·
40
mil famílias visitantes, uma a cada 100 mil anos;
·
grandes
quedas a cada 26 milhões de anos levaram a grandes extinções (até 70 e até 99 %
de todas as espécies foram varridas da face da Terra).
A Terra sofreu com bolas de fogo das
quedas das flechas (meteoritos e cometas) em 400 mil panelinhas e panelões;
sofreu com bolas de gelo nos congelamentos desenfreados das glaciações totais
do planeta; os continentes mudaram de lugar; os terremotos vêm produzindo todo
tipo de misérias; os tufões, as nevascas, os tsunamis, os maremotos, as
enchentes, as tempestades solares, de tudo mesmo acontece e a Vida prossegue há
3,8 bilhões de anos.
Se isso não te espanta não sei o que
espantará! Como é que uma coisa assim pode ser derrotada?
Isso é a continuidade uniforme do
darwinismo? Precisavam de uma teoria que pregasse a evolução lenta e
controlável e Darwin proporcionou.
Parece-me, portanto, que a Vida não
apenas persiste na Terra como também que por ser tão insistente deverá surgir
em toda parte do universo. Na realidade fica a nítida sensação de que ela
contamina tudo em toda parte, nas condições mais inóspitas.
Ela surge, se agarra e prossegue
sempre e sempre.
Vitória, 25 de fevereiro de 2007.
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