Sunday, December 01, 2013

A Persistência da Vida (da série Material Sensível, grupo Teoria dos Panelões)


A Persistência da Vida

 

                               Na Lua alguém contou 30 mil crateras; como a relação de áreas é o quadrado da relação de raios, temos (Terra/Lua em km = 6.372/1.740)2 = 13,4 e daí (13,4 x 30 =) pouco mais de 400 mil proporcionalmente na Terra. Os meteoritos caem em família, digamos 10 membros por família, então umas 40 mil quedas familiares estimadas em 4,5 bilhões de anos. Para ficar número “redondo” (como diz o povo: são números com muitos zeros, múltiplos da base 10), uma a cada 100 mil anos.

                               A queda de há cerca de 600 milhões de anos, dizem os tecnocientistas, acabou com 99 % das espécies, mas bastou esse 1 % para fazer as coisas ficarem ainda melhores depois; novamente, há 65 milhões de anos, acabaram 70 % das espécies e os 30 % conseguiram igualmente fazer a Vida ainda melhor, produzindo até a razão.

                               AS NOTÍCIAS QUE A VIDA DEU

·         40 mil famílias visitantes, uma a cada 100 mil anos;

·         grandes quedas a cada 26 milhões de anos levaram a grandes extinções (até 70 e até 99 % de todas as espécies foram varridas da face da Terra).

A Terra sofreu com bolas de fogo das quedas das flechas (meteoritos e cometas) em 400 mil panelinhas e panelões; sofreu com bolas de gelo nos congelamentos desenfreados das glaciações totais do planeta; os continentes mudaram de lugar; os terremotos vêm produzindo todo tipo de misérias; os tufões, as nevascas, os tsunamis, os maremotos, as enchentes, as tempestades solares, de tudo mesmo acontece e a Vida prossegue há 3,8 bilhões de anos.

Se isso não te espanta não sei o que espantará! Como é que uma coisa assim pode ser derrotada?

Isso é a continuidade uniforme do darwinismo? Precisavam de uma teoria que pregasse a evolução lenta e controlável e Darwin proporcionou.

Parece-me, portanto, que a Vida não apenas persiste na Terra como também que por ser tão insistente deverá surgir em toda parte do universo. Na realidade fica a nítida sensação de que ela contamina tudo em toda parte, nas condições mais inóspitas.

Ela surge, se agarra e prossegue sempre e sempre.

Vitória, 25 de fevereiro de 2007.

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