Autodomínio ou De
Salto Alto
Depois do Modelo da Caverna para a Expansão
dos Sapiens (MCES) vejo tudo com esses sinais de alta potência resolutiva.
Aqueles traços mais simples da Psicologia (balizas
das figuras ou psicanálises, desenhos dos objetivos ou psico-sínteses, linhas
da produção ou economia, riscos da organização ou sociologia, representações do
espaçotempo ou geo-história), observo com gratidão nova, por poder rever,
reolhar, ver de modo novo o que achávamos desprezível.
Em particular, olho a psicologia muito
complexa das mães-mulheres, certamente extasiante. De fato, o que significa o
sapato, qual a necessidade do salto alto? Como já coloquei, está ligado ao
autodomínio, ao autocontrole e age como uma mensagem subliminar, separando as
mulheres da burguesia e das elites daquelas do povo, das mulheres pobres
obrigadas a andar de sandálias para trabalhar.
As das elites são alçadas à racionalidade
masculina, à participação do centro do poder, às discussões altas e altíssimas
[elas não podem correr, não podem realizar as tarefas estafantes e ligeiras das
mulheres do povo]. Há muitos e muitos níveis de mensagens e seria preciso
psicólogos treinados na nova mentalidade do modelo para perceber todas as
nuances.
DO
ALTO
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Altíssimo equilíbrio.
EQUILÍBRIO
É A CHAVE
(no dicionário Aurélio Século XXI)
[Do lat. aequilibriu; fr. équilibre.] S.
m. 1. Fís. Estado de um sistema (19) que é invariável com o tempo. 2.
Manutenção de um corpo na sua posição ou postura normal, sem oscilações ou
desvios. 3. Igualdade, absoluta ou aproximada, entre forças opostas. 4. Fig.
Boa proporção; harmonia. 5. Fig. Estabilidade mental e emocional. 6. Fig.
Moderação, prudência, comedimento; autocontrole, autodomínio, controle. 7.
Fig. Estado inalterável. 8. Fisiol. Função que assegura a projeção do centro
de gravidade do corpo humano no interior do polígono de sustentação, tanto em
condições estáticas quanto dinâmicas. 9. Lus. Autom. Balanceamento (2).
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Postura ereta, claro, mas outros
apontamentos.
SEGUINDO
O DICIONÁRIO
1. invariabilidade,
constância;
2. ausência de
desvios;
3. controle das
oposições polares (autodomínio, centralização);
4. harmonia;
5. estabilidade mental
e emocional;
6. moderação,
prudência;
7. inalterabilidade;
8. controle estático e
dinâmico (em movimento);
9. balanceamento (do
veículo, do corpo: proporcionalidade corporal).
Assim, quanto mais “nobre” for a mulher ou
pretender parecer ser, mais ela usará saltos altos, especialmente nas festas de
auto-apresentação; e os cargos alçados (como juízas, promotoras, presidentes,
etc.) forçarão mais o uso.
Isso não pode ser psicologia simples,
embora elas não saibam explicar, tanto quanto os homens não sabiam – é que tudo
é muito mais [salto] alto do que pensávamos antes do modelo.
Seria preciso seguir a geo-história do
salto alto, pois muitas compreensões novas e interessantes despontarão.
Vitória, sexta-feira, 18 de maio de 2007.
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