Comunismo
Primitivo
A partir do texto anterior neste
Livro 199 Coletar, Estocar e Distribuir
e do Outro Lado Produzir podemos saber que os homens produziam e as
mulheres faziam o resto.
Ora, a quem cabia a liberalidade no
trato da coisa?
Sempre disseram ter sido o
matriarcado antigo o responsável pela prodigalidade na distribuição e que tudo
era comum sob o domínio das mães-mulheres, mas a realidade do Modelo da Caverna
para a Expansão dos Sapiens (MCES) parece outra bem distinta.
As mães-mulheres coletavam,
estocavam e distribuíam, não produziam; como poderiam dar as coisas coletadas e
estocadas por elas - o que implica possessividade, egoísmo – abertamente?
É ilógico, é contraditório!
Os homens, sim, ao agirem em comum,
ao trabalharem em conjunto (um seguia trilhas, outro fabricava lanças, um
terceiro cavava os buracos ou os achava – o que sugere time) partilhavam tudo,
absolutamente tudo e tendiam a ser extrovertidos e alegres POR PICOS,
subitamente, porque a morte estava na primeira esquina.
As mães-mulheres eram introvertidas,
sempre conscienciosas, com uma alegria mansa e contínua.
A tendência dos homens eram vencer o
inimigo e então festejar por estarem ainda vivos aqueles que não tinham
sucumbido.
As mães-mulheres, sempre trabalhando
ciclicamente, não tinham muitos motivos para comemorar, exceto após muito
acúmulo e numa explosão alucinante.
Eram os homens os comunistas, não as
mulheres.
Estas são capitalistas, queriam para
si; se davam idéia de partilhamento era porque viviam no grupão de 80 a 90 % de
todos e ESTAVAM JUNTAS, mas não porque queriam – tanto assim que cada qual
deseja sua PRÓPRIA casa, armazém somente seu para estocagem.
Eram obrigadas a viver juntas no
sentido de aperfeiçoar a defesa, principalmente nas ocasiões de ausência dos
homens; então, sonhavam com isolamento, mas tinham no fundo da alma a vivência
coletiva COLATERAL dentro da caverna ampliada: viver em casa sua, mas dentro da
quadra.
Viver próximo, mas separado.
Tudo tem de ser revisto.
[quando os homens foram
internalizados em Jericó, o comunismo deles passou a capitalismo delas]
Vitória, terça-feira, 06 de
fevereiro de 2007.
ISTO
ESTÁ EM TODA PARTE, VIROU LUGAR COMUM (não obstante, é tão falso quanto notas de 80)
Contra a opressão e a exploração da mulher trabalhadora
• Introdução A origem da opressão da mulher Opressão e exploração: dois conceitos desiguais e combinados O capitalismo é incapaz de acabar com a opressão feminina A situação da mulher trabalhadora no Brasil Opressão nas relações de trabalho Sexualidade e conhecimento da mulher sobre o seu próprio corpo Legislação retrógrada como sustentáculo da violência contra a mulher Conclusão INTRODUÇÃO Ao estudarmos a situação da mulher no mundo e, em nosso país, chegamos à conclusão de que, apesar das importantes conquistas obtidas pelas lutas feministas deste século e em particular nas décadas de 60 e 70, estamos muito distantes da igualdade entre os sexos. As mulheres, ao contrário do que apregoam os comentaristas burgueses, ainda continuam sendo oprimidas, não só nos países islâmicos e do chamado terceiro mundo, como nos principais centros do capitalismo, como Estados Unidos, a Europa e o Japão. |
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