O
Aparato de Escavação dos Panelões
UM EXEMPLO PERTINHO (divisa com
o Espírito Santo)
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Uma outra suposta cratera de
impacto foi encontrada no município de Aimorés em Minas Gerais, onde há um
acidente geográfico com a forma aproximada de um círculo. No site http://www.geocities.com/aimores1203/index.html
o autor apresenta algumas figuras
e mapas dando sua localização, forma e relevo. Esta formação, que o autor
chama de Cratera de Aimorés, está às margens do Rio Doce quase na fronteira
com o estado do Espírito Santo.
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Pense que em cima estão bairros,
cidades e até estados inteiros, conforme os tamanhos esperados (a panelona do
Iucatã, no México, tem 160 km de diâmetro; para comparação, o estado do ES tem
100 por 450 km).
Além do tremendo buraco, que vai ser
feito em cada caso, há toda a movimentação de terra, as máquinas a instalar, os
apetrechos de escavação e tudo mais. As mineradoras fazem bagunça mesmo, já
presenciei na MBR (Mineradoras Brasileiras Reunidas, embora fosse estrangeira)
em Minas Gerais, usando aqueles “caminhões fora de estrada” que agora carregam
até 600 toneladas de uma vez (tanto quanto 30 caminhões pequenos). Uma arruaça
extraordinária de revirar literalmente as coisas de ponta-cabeça.
Claro, as populações não ficarão
satisfeitas nem caladas vendo suas vidas sendo revolvidas, pois em geral a
mineração se dá no campo ANTES de começarem a construir as cidades.
Pode ser até que novas cidades
surjam em volta das áreas de exploração, mas isso acontece depois, tais pessoas
fizeram a opção; no caso presente, não, é totalmente distinto, as cidades
chegaram antes e nem sabiam que estavam se instalando nos panelões das flechas.
Vêm as mineradoras e começam a escavar debaixo dos seus pés, sujeitando tudo a
desabamento: as pessoas não vão ficar felizes.
Vitória, sábado, 26 de março de
2005.
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