Praça
de Guerra
Já vimos a questão das praças como
interfaces psicológicas pessoambientais entre os AMBIENTES (mundos, nações,
estados, municípios-cidades) e as PESSOAS (empresas, grupos, famílias e
indivíduos).
Já vimos também que pelo Modelo da
Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) os homens adultos guerreiros ativos
são 10 a 20 % de todos (porque os restantes são mulheres, 50 %; crianças, 25 %; velhos; anãos;
aleijados; deficientes mentais; guerreiros inativos em processo de cura) que
foram jogados na guerra contra a Natureza e contra as outras tribos.
Vem daí que necessitem sempre de
injeções de adrenalina e de imitações das guerras, por exemplo, jogos,
esportes, ginástica, disputas em geral e guerras recorrentes que lavram tanto
nos grandes quanto nos pequenos domínios.
Vimos que as oportunidades de guerra
foram cessando conforme se foi passando de nível a nível na metade pessoal da
mesopirâmide e depois na metade ambiental dela.
Agora em processo de globalização ou
de aceitação de umas pelas outras, as nações estão dando mais um passo no
sentido da cessação das guerras.
Entrementes, os homens foram
treinados durante milhões de anos primatas, hominídeos e neandertais,
principalmente durante os 80 mil anos cro-magnons (14 mil guerras estimadas durante
o período histórico desde a invenção da escrita há 5,5 mil anos).
Como dizem, “está no nosso sangue”,
quer dizer, no ADRN como uma construção molecular que deve ser corrigida ou
satisfeita simbolicamente.
Vem daí a idéia de colocar uma praça
que satisfaça o instinto guerreiro dos homens (certamente as mulheres irão lá
admirar seus amados guerreiros, como nós as amamos).
Uma Praça de Guerra que fale tudo
disso, tanto o “lado bom” da libertação dos povos oprimidos, quanto o lado
ruim, o saldo de mortes e destruição, a desilusão, os sofrimentos dos
indivíduos e das famílias, tudo isso.
Como é que se daria a guerra hoje?
Quais seriam os efeitos do “dia
seguinte” no caso de guerra e inverno nuclear? Quanto custa ao povo e às elites
uma guerra, mesmo que modesta? Serão preservados grandes exércitos no caso de
união global? Como será satisfeito tal instinto impresso, com o fim definitivo
das guerras?
Há muito material possível a
discutir, inclusive a destruição provocada pelas sucessivas cargas: quais foram
suas motivações para as classes tenentes?
Vitória,
quinta-feira, 26 de janeiro de 2006.
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