Friday, December 13, 2013

Praça Show (da série Material Sensível, grupo Praças Psicológicas)


Praça Show

 

                               Naturalmente aquele movimento municipal/urbano das prefeituras no sentido de construir praças com chafarizes minguou e morreu.

Hoje ninguém pleiteia como novidade a construção de praças, porque as praças, como tudo mais, são modernas, não são contemporâneas (1789 a 1990) nem pós-contemporâneas (1991 para frente).

                               Elas precisam ser primeiro contemporanizadas para depois irem ainda mais adiante. Essa contemporanização demanda a colocação do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral a serviço da gente.

As praças precisam permitir o acesso aos conhecimentos, em especial aos conhecimentos tecnocientíficos.

                               As praças precisam realizar mostras, elas precisam DAR SHOW, como diz o povo, elas devem servir aos povos e às elites, aos povelites/nações ou culturas.

As praças devem ser reprogramadas pela arquiengenharia e as tecnartes em geral. Elas devem ser reconstruídas, refeitas, reorganizadas, reproduzidas, reolhadas, revistas.

                               Elas precisam servir de APOIO À MÍDIA (Tv, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Rádio e Internet) e necessitam da mídia para fazerem-se novas serventias de todos e de cada um.

 As praças não nos fazem lucrar, elas não rendem nada, só custam – no máximo recebem algumas mulheres com suas crianças, postas em perigo pelos carros, ou a velhos aposentados, quando poderiam servir a todos e serem ponto de re-união, passiva e ativamente, isto é, FAVORECER A REUNIÃO de PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e de AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo – por seus representantes).

                               Então, a Praça geral deve juntar um punhado de reprogramadores tecnartísticos, de modo que algo de novo e grande saia do grupo-tarefa.

Uma PRAÇA LUCRATIVA, tanto qualitativa quanto quantitativamente, havendo ali quiosques (de restaurantes, de bares, de livrarias, de tudo).

Os governempresas devem RE-VER as praças sob o ponto de vista das vantagens coletivas e individuais; para tremenda aplicação de dinheiro, as praças são uma perda de tempo e de recursos – elas de pouco nos servem.

                               Assim as praças, que pareciam mortas, estão renascendo enquanto interesse urbano e rural.

                               Elas serão doravante pontos da NOVA REUNIÃO.

                               Vitória, sábado, 29 de novembro de 2003.

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