Saturday, December 14, 2013

Uma Fieira e uma Demonstração, Outra Demonstração Teatral e um Grande Projeto (da série Material Sensível, grupo Praças Psicológicas)


Uma Fieira e uma Demonstração, Outra Demonstração Teatral e um Grande Projeto

 

                               Uma vez pensei em (para conseguir verbas para o asfaltamento das estradas de Linhares a Colatina, a Regência, a Povoação, a Barra Seca, que tem de 40 a 80 km, todas de terra até hoje) estender uma linha a que iria amarrando outras linhas com pequenas esferas (representativas dos sítios e fazendas às margens) nas distâncias proporcionais corretas, até em extremo as pontas respectivas.

Então a estrada pareceria um grande cacho de uvas, demonstrando com grande impacto visual a utilidade das rodovias (asfaltadas ou não). Um mapa em escala seria colocado debaixo, tudo isso sendo levado e depositado na sala do ministro em Brasília.

                               Ontem fui até o professor-doutor RC, agora vice-reitor da UFES, para falar-lhe dos projetos-texto sobre praças e prefeituras (que ajunto, coloco em anexo; eles estão distribuídos nos vários livros). Pedi a ele, ele à copeira, ela trouxe uma bacia de plástico. Coloquei uma moeda na mesa, por cima a bacia emborcada para significar a dilatação das praças futuras (todavia cobertas, com edifícios de várias alturas), que são psicológicas e serão muito maiores que as de agora. Inverti a bandeja, colocando-a de boca para cima para representar a abertura do órgão para o serviço comunitário muito mais avantajado.

UMA BANDEJA ASSIM... (só que aquela era de plástico; se de qualquer material não tem significado especial)


... E MOEDA QUALQUER (para comparar o pequeno de hoje com o grande de depois)


Agora, pense que existem 5,5 mil cidades/municípios ou mais no Brasil, talvez 300 mil no mundo, que são em sua grande maioria prisioneiras de políticos, tanto bons quanto maus; cujas municipalidades poderiam estar prestando enormes serviços à população.

São medíocres quando poderiam ser grandes e são pequenas porque não têm projetos.

Os projetos do modelo podem ajudá-las.

Se as praças forem entendidas como INTERFACES PSICOLÓGICAS do povo com as elites e as prefeituras forem reprogramadas para o século XXI, então de fato teremos algo melhor, bem mais avantajado, muito mais criativo e dinâmico.

Pensar nas praças não apenas como espaços, mas como espaçotempos mecânicos com relações profundas de identidade com as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (outras cidades/municípios, estados, nações e mundo); e as prefeituras como organismos que nos levarão a essa nova idade.

Vitória, sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005.

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