Uma
Fieira e uma Demonstração, Outra Demonstração Teatral e um Grande Projeto
Uma vez pensei em
(para conseguir verbas para o asfaltamento das estradas de Linhares a Colatina,
a Regência, a Povoação, a Barra Seca, que tem de 40 a 80 km, todas de terra até
hoje) estender uma linha a que iria amarrando outras linhas com pequenas
esferas (representativas dos sítios e fazendas às margens) nas distâncias
proporcionais corretas, até em extremo as pontas respectivas.
Então a estrada pareceria um grande
cacho de uvas, demonstrando com grande impacto visual a utilidade das rodovias
(asfaltadas ou não). Um mapa em escala seria colocado debaixo, tudo isso sendo
levado e depositado na sala do ministro em Brasília.
Ontem fui até o
professor-doutor RC, agora vice-reitor da UFES, para falar-lhe dos
projetos-texto sobre praças e prefeituras (que ajunto, coloco em anexo; eles
estão distribuídos nos vários livros). Pedi a ele, ele à copeira, ela trouxe
uma bacia de plástico. Coloquei uma moeda na mesa, por cima a bacia emborcada
para significar a dilatação das praças futuras (todavia cobertas, com edifícios
de várias alturas), que são psicológicas e serão muito maiores que as de agora.
Inverti a bandeja, colocando-a de boca para cima para representar a abertura do
órgão para o serviço comunitário muito mais avantajado.
UMA
BANDEJA ASSIM...
(só que aquela era de plástico; se de qualquer material não tem significado
especial)
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...
E MOEDA QUALQUER
(para comparar o pequeno de hoje com o grande de depois)
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Agora, pense que existem 5,5 mil
cidades/municípios ou mais no Brasil, talvez 300 mil no mundo, que são em sua
grande maioria prisioneiras de políticos, tanto bons quanto maus; cujas
municipalidades poderiam estar prestando enormes serviços à população.
São medíocres quando poderiam ser
grandes e são pequenas porque não têm projetos.
Os projetos do modelo podem ajudá-las.
Se as praças forem entendidas como
INTERFACES PSICOLÓGICAS do povo com as elites e as prefeituras forem
reprogramadas para o século XXI, então de fato teremos algo melhor, bem mais
avantajado, muito mais criativo e dinâmico.
Pensar nas praças não apenas como
espaços, mas como espaçotempos mecânicos com relações profundas de identidade
com as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (outras
cidades/municípios, estados, nações e mundo); e as prefeituras como organismos
que nos levarão a essa nova idade.
Vitória, sexta-feira, 11 de
fevereiro de 2005.
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