A
Essênciexistência e a Existência de Sartre
Vi no TV da padaria
a entrevista com a doutoranda toda feliz em explicar a utilidade de Sartre.
Outrora pendi ao existencialismo, porque acreditava no materialismo, antes de
chegar à solução dos pares polares oposto-complementares do modelo pirâmide. A
posição de Sartre é que a existência precede a essência, na linha de Marx de
dizer que o material precede o ideal, esta antecedendo aquela de 80 anos.
Bem, é a velha
questão do ovo e da galinha que resolvi em galinhovo; de homem e mulher que
juntei em homulher. E todos os pares polares oposto-complementares.
Sartre quer dizer
que primeiro existimos e depois pensamos, porque como seres surgidos de nossos
progenitores é assim. Deveríamos levar em conta que pensar, nos pais e mães,
precede nosso existir e assim por diante até os primeiros racionais, os
primeiros que tiveram língua, no meu modo de imaginar, os neanderthais. Os
pares vão recuando até que na ameba e na alga cianofícea o pensar-emocionar
está junto, é um só, do mesmo modo como essência-existência em
essênciexistência, materenergia, nortessul e tudo mais para os lados do Big
Bang.
A necessidade de
separar os pares em dois leva à separação, à oposição, à negação, à exclusão.
Um lado do corpomente luta para excluir o outro, por exemplo, braço esquerdo a
braço direito, pé esquerdo a pé direito até que viremos sacis.
A ESSÊNCIEXISTÊNCIA (yin-yang, curva
do sino)
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Excluir um lado é
trazê-lo de volta na próxima rodada de negociações, na qual você se colocará fora
dos negócios, por só encarnar o oposto.
Houve uma época de
fúria, até antes do modelo pirâmide, quando cada nó do par queria dominar
exclusivamente e gerava antagonismo. Embora seja corrente no modelo pirâmide
encarnar dois COMO PAR desde 1992, não o é no plano geral do mundo e os
conflitos continuam sendo provocados e promovidos.
Serra, segunda-feira,
12 de setembro de 2011.
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