Saturday, November 02, 2013

A Invenção da Antigravidade (da série Expresso 222..., Livro 3)


A Invenção da Antigravidade

 

                        Primeiro neguei no modelo a possibilidade dessa antigravidade da FC, depois a assumi como o contrário de uma das “forças”, a seguir como uma possibilidade inerente da definição: havendo um sim (gravidade), deve haver um não (antigravidade). Mais recentemente, em O que Einstein Buscou e o que Ele Encontrou, Livro 2, vi que magnetismo, eletricidade, fraca e forte são as quatro “forças” (na realidade materenergias ou campartículas ou ondas), e gravidade é o centro, reunião/separação delas todas, a comandante suprema.

                        Onde estaria a antigravidade?

                        Em Inércia e Gravidade, também do Livro 2, vi que a materenergia pelo centro é GRAVINERCIAL, gravitacional-inercial, e que a inércia é a antigravidade. A pseudoforça centrífuga ou linear ou translacional ou cinética, ou movimento retilíneo ou de translação é a INÉRCIA; a pseudoforça centrípeta ou circular ou rotacional ou potencial, ou movimento curvilíneo ou de rotação é a GRAVIDADE.

                        A primeira é denotada por F = ma, enquanto a segunda é-o por F = G m1.m2/d2 (sendo G a constante gravitacional, os m as massas, e d2 o quadrado da distância de ligação no espaçotempo curvo). A energia da inércia é E = mv2/2 (sendo m a massa, v a velocidade do objeto), ENERGIA CINÉTICA, enquanto a energia da gravidade é E = mgh (sendo m a massa, g a gravidade que liga o centro de massa à superfície do objeto, h a altura do dependente), ENERGIA POTENCIAL. A gravidade é o ET einsteiniano, enquanto a inércia é o ET newtoniano. Por conseguinte, o ET gravinercial é newtoneinsteiniano (N/E), tempespaço relativabsoluto. Daí que eles estão doravante re-unidos.

                        A materenergia gravinercial é um par polar oposto/complementar. A ausência de um significa a sobrepresença do outro, e vice-versa. Fica evidente que a antigravidade, inércia, significa abolir a gravidade.

                        A gente se engana, pensando que a atração dos objetos para a Terra seja só gravidade; ela é também inércia, que é transferida. Se a força inercial é anulada, toda a energia é transferida para a força gravitacional, pois F(i) = F (g), e ∑ (f) = 0 = F (i) – F (g) = F (N) – F (E). O campo newtoniano se soma ao campo einsteiniano, restando apenas este, formando-se nova RELAÇÃO DE SOMAS entre a soma nova e as restantes do universo. Para a fórmula einsteiniana E = m.c2, deve haver um outro pólo newtoniano.

                        Como são opostas/complementares, as “forças” ou materenergias gravitacional e inercial do campartícula N/E (newtoneinsteiniano) gravinercial são um só campo e uma só partícula: campo gravinercial e partícula gravinercial. Talvez sejam perpendiculares, como os do eletromagnetismo, que Maxwell reuniu.

                        Se eu estiver certo, então se segue que o cancelamento do magnetismo será a sobreafirmação da eletricidade, e vice-versa.

                        Restaria descobrir como anular a inércia ou a gravidade para produzir superafirmações da gravidade ou da antigravidade. Por esse pensamento a anulação do plano perpendicular da gravidade significaria supertensões (supertensores) inerciais, ou seja, antigravitacionais, expulsão de um objeto em linha reta até o espaço. Modulada essa coisa, poderíamos fazer subir os objetos a qualquer velocidade, de zero mais um infinitésimo ao limite fotônico, quando a massa seria subitamente convertida em energia, com os resultados explosivos desastrosos esperáveis. Com isso, superafirmação da inércia, a gravidade do objeto dominante será diminuída um tanto, com o quê ele girará mais lentamente um número esperado, sempre muito diminuto, exceto para objetos de mesma ordem de grandeza, quando a diminuição será notada.

                        É truísmo dizer que para cada objeto os supertensores inerciais sempre vencerão a gravidade superficial, proporcionando no limite conversões explosivas que dependerão da massa do dominante.

                        Vitória, quinta-feira, 30 de maio de 2002.

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