Thursday, November 28, 2013

Apostando na Reserva (da série Cometários)


Apostando na Reserva

 

Com o crescimento da injúria, particularmente no que toca a destruição da vida não-humana, faz todo sentido usar a desculpa verdadeira dos índios para criar reservas biológicas por todo o território brasileiro.

Veja minha proposta: entrarmos na construção civil DO CAMPO (e só depois das cidades: pela minha já antiga visão, de 1993 ou próximo disso, a Grande Vitória chegaria a 40 milhões de habitantes em 2050), comprando em associação com grandes investidores os terrenos em volta das reservas, preparando os sítios, educando os compradores e dando-lhes as tarefas de defender os parques, reservas biológicas e áreas de conservação, em consórcio com os governos.

POR EXEMPLO, DUAS BOCAS, EM CARIACICA, ES

Descrição: http://biobahia.net/DiversidadES/lib/exe/fetch.php?media=metodologia:rpr_duas-bocas_web.jpg
Efetividade de Unidades de Conservação no Estado do Espírito Santo para a proteção da biodiversidade.
O tópico metodologia foi criado como um espaço de apresentação e discussão das questões para que o Projeto possa atingir o objetivo maior proposto em seu título.
O Prof.Nelson Papavero no Prefacio do livro Biogeografia da América do Sul: padrões & processos, organizado por Carvalho, C. J. B. de & E. A. B. Almeida e publicado agora em 2011 pela Editora Roca de São Paulo, diz:
Os notáveis progressos das ciências geológicas no século XX contribuíram para a total reformulação das ideias biogeográficas. A teoria da deriva continental, publicada por Alfred Wegener em 1915 (Die Enststehung der Kontinente und Ozeane), foi acatada por muitos biólogos – foram os continentes que se moveram, e não os animais. Uma verdadeira “revolução copernicana” no campo da biologia comparada, a magnífica teoria da Tectônica Global veio aperfeiçoar ainda mais essa explicação. Três grandes revoluções científicas ocorreram no século passado – a Sistemática Filogenética de Willi Hennig, a Pan-biogeografi a de Léon Croizat e a Biogeografia por Vicariância, que afetaram profundamente a Biologia Comparada, com extraordinária riqueza de resultados. Ainda resta muito a fazer em relação à biota da América do Sul – um campo promissor para novas gerações de pesquisadores.
Uma das questões colocada pelo projeto é: As Unidades incluídas na avaliação do Projeto DiversidadES representam uma proteção efetiva na região em que ela está localizada, para os grupos zoológicos propostos?
A informação relativa à diversidade biológica se apresenta inicialmente em base de dados primários. Basicamente, os dados primários consistem de coletas de espécimes, observações e estudos diretos de espécies. A informação é armazenada nas coleções dos museus e universidades e na literatura científica, na forma de pesquisas e publicações. Tal informação, resultado dos esforços de taxonomistas, sistematas e ecológos nos últimos anos, é a fonte de dados mais importante referente à biodiversidade.
Um dos grandes desafios da atualidade está em entender e preservar a biodiversidade no planeta. A biogeografia estuda a relação dos padrões de distribuição dos organismos, com os eventos que moldaram a biota. Um conceito básico em biogeografia é o da existência de áreas de endemismo, caracterizadas pela presença de espécies de distribuição restrita. Áreas de endemismo são unidades históricas de congruência distribucional entre dois ou mais táxons monofiléticos, provavelmente formadas por fatores históricos não aleatórios que definem condições específicas para elevadas taxas de especiação. Consequentemente, a delimitação de áreas de endemismo possui importantes implicações para a eficácia dos esforços conservacionistas.(Sirgist & Carvalho, 2008).
Diversas ferramentas são usadas para a definição e avaliação das Unidades de Conservação:
  1. Distribuição das espécies
  2. Modelagem de espécies
  3. Análise de Parcimônia de Endemismos (PAE) baseada em quadrículas;
  4. NDM/VNDM
  5. Método dos traços.
Podemos aferir a representatividade das espécies na UCs:
  • Distribuição restrita - Verificar se as espécies registradas para área das sub-bacias hidrográficas que tem parte de seus cursos d'água em comunicação direta com a unidade de conservação estão representadas na reserva;
  • Distribuição ampla - Verificar se as espécies registradas para a área definida no mapa do Espírito Santo de Reservas da Biosfera da Mata Atlântica, estão representadas nas UCs contidas nesta área.
Definição das áreas restritas para cada uma das Unidades de Conservação consideradas no projeto:
  • A Reserva Biológica de Córrego Grande se comunica com o baixo Rio Itaúnas, nas bacias norte do estado.
  • Podemos comparar as espécies encontradas na Reserva Biológica Córrego Grande com as espécies registradas para a área mostrada no mapa abaixo:
Descrição: Reserva Biológica de Córrego Grande
  • A Reserva Biológica de Córrego do Veado interage com o médio Rio Itaúnas, nas bacias norte do estado.
  • Podemos verificar se são encontradas na Reserva com as espécies registradas para a área mostrada pelo mapa abaixo:
Descrição: Reserva Biológica de Córrego do Veado
  • A Reserva Biológica Augusto Ruschi protege as nascente de sub-bacias do alto Rio Santa Maria do Rio Doce, nas bacias Doce-Suruaca, do Rio Lombardia (alto Piraquê Açu) nas bacias nordeste e dos rios Timbuí e Fundão nas bacias centrais norte do estado.
  • Podemos comprar as espécies encontradas na Reserva com as espécies registradas na região definida no mapa abaixo:
Descrição: Reserva Biológica Augusto Ruschi
  • A Reserva Biológica de Sooretama se localiza na área da bacia do Rio Barra Seca, nas bacias Doce-Suruaca.
  • Podemos comprar as espécies encontradas na Reserva com as espécies registradas na região definida no mapa abaixo:
Descrição: Reserva Biológica de Sooretama
  • A Reserva Biológica duas Bocas faz parte dos trecos médio e baixo do Rio Santa Maria da Vitória nas bacias centrais sul do estado.
  • Podemos comparar as espécies encontradas na Reserva com as espécies registradas na região mostrada no mapa abaixo.
Descrição: Reserva Biológica Duas Bocas
  • O Parque Estadual da Pedra Azul abriga as nascentes dos braços sul e norte do Rio Jucu, nas bacias centrais sul do estado.
  • Podemos comparar as espécies encontradas no Parque com as registradas na região mostrada no mapa abaixo:
Descrição: Parque Estadual da Pedra Azul
  • O Parque Estadual Paulo Cesar Vinhas está na região das microbacias dos rios Una e Churry e da lagoa de Carais nas bacias sudeste do estado.
  • Podemos comparar as espécies encontradas no Parque com as registradas na região mostrada no mapa abaixo:
Descrição: Parque Estadual Paulo Cesar Vinha
  • O Parque Nacional do Caparaó protege o alto dos rios Itapemirim e Itabapoana nas bacias sul do estado.
  • Podemos comparar as espécies encontradas no Parque com as espécies registradas para região mostrada no mapa abaixo.
Descrição: Parque Nacional do Caparaó
O Mapa da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica elaborado para o Espírito Santo define três tipo de áreas:
  • Zona núcleo - o objetivo central das zonas núcleo são a conservação da biodiversidade e dos demais recursos naturais. São áreas legalmente protegidas e claramente delimitadas no território. No projeto são as Unidades de Conservação em estudo.
  • Zona de amortecimento - As zonas de amortecimento são estabelecidas no entorno das zonas núcleo ou entre elas, promovendo sua conectividade. Toda zona núcleo é envolta por uma zona de amortecimento.
  • Zona de transição - as zonas de transição envolvem todas as zonas de amortecimento e, por consequência, todas as zonas núcleo da Reserva. São elas que definem o limite externo da RBMA e suas dimensões.
A representatividade ampla seria avaliada pela presença da espécies nas Unidades de Conservações das espécies registradas para a Zona de amortecimento conforme indicada no mapa abaixo:
Descrição: http://biobahia.net/DiversidadES/lib/exe/fetch.php?media=metodologia:rbma_web.jpg
Na Zona de amortecimento norte seriam avaliadas as reservas biológicas de Córrego grande, Córrego Veado e Sooretama
Na zona de amortecimento central seriam avaliadas as reservas biológicas Augusto Ruschi e Duas Bocas e o Parque Estadual da Pedra Azul
Na zona de amortecimento sudeste seria avaliada o Parque Estadual Paulo Cesar Vinha
Na zona de amortecimento sul seria avaliado o Parque Nacional de Caparaó

Serra, domingo, 07 de agosto de 2011.

O BANCO DE RESERVA (reserva de genes é o que há de fundamental)

Descrição: http://static.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/04/parques-e-reservas-mapa.jpg
Descrição: Mapa de parques estaduais no Brasil.
1- Pacaás Novos (RO)
2 - Serra do Divisor (AC)
3 - Jaú (AM)
4 - Pico da Neblina (AM)
5 - Amazônia (AM/PA)
6 - Monte Roraima (RR)
7 - Cabo Orange (AP)
8 - Araguaia (TO)
9 - Lençóis Maranhenses (MA)
10 - Sete Cidades (PI)
11 - Serra da Capivara (PI)
12 - Ubajara (CE)
13 - Marinho de Fernando de Noronha (PE)
14 - Chapada da Diamantina (BA)
15 - Marinho de Abrolhos
16 - Monte Pascoal (BA)
17 - Grande Sertão Veredas (MG/BA)
18 - Serra da Canastra (MG)
19 - Serra do Cipó (MG)
20 - Caparaó (MG/ES)
21 - Itatiaia (MG/RJ)
22 - Serra dos Órgãos (RJ)
23 - Tijuca (RJ)
24 - Serra da Bocaína (SP/RJ)
25 - Iguaçu (PR)
26 - Superagüí (PR)
27 - São Joaquim (SC)
28 - Aparados da Serra (SC/RS)
29 - Serra Geral (SC/RS)
30 - Lagoa do Peixe (RS)
31 - Pantanal Matogrossense (MT)
32 - Chapada dos Guimarães (MT)
33 - Ernas (GO)
34 - Chapada dos Veadeiros (GO)
35 - Brasília (DF)
Anexo: Lista de parques nacionais do Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
No Brasil os parques nacionais, estaduais e municipais, são áreas protegidas por lei. Essas áreas geralmente agrupam um ou mais ecossistemas onde os atrativos turísticos são significativos, como também os aspectos de interesse científico e educacional. Esses parques são de domínio público, com visitação permitida e controlada por administração governamental (federal, estadual e municipal).
Os parques nacionais no Brasil são administrados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente criada em 2007.
A abertura para visitação depende da análise e liberação de órgãos governamentais competentes.
Fazem parte do SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
Lista dos parques nacionais do Brasil
São 76 os parques nacionais brasileiros (os que não têm o número do decreto não fazem parte da lista oficial que consta no Ministério das Relações Exteriores).
Região Norte
Acre
Parque Nacional da Serra do Divisor, criado pelo decreto 97.839 (16/06/1989), com 605.000 ha.
Amapá
Amazonas
  • da Amazônia (AM-PA) criado pelo decreto 73.683 (19/02/1974), com 994.000 ha.
  • do Jaú criado pelo decreto 85.200 (24/09/1980), com 2.272.000 ha.
  • do Pico da Neblina criado pelo decreto 83.550 (05/06/1979), com 2.200.000 ha.
Pará
Rondônia
Roraima
Tocantins
Região Nordeste
Bahia
Ceará
  • de Jericoacoara, criado pela portaria 159/02-N (23/09/2002), com 6 295 ha.
  • de Ubajara: o menor de todos, com 563 ha, criado pelo decreto 45.954 (30/04/1959).
Maranhão
Paraíba
Pernambuco
Piauí
Rio Grande do Norte
Sergipe
Região Centro-Oeste
Distrito Federal
  • de Brasília, criado pelo decreto 241 (29/11/1961), com 2.800 ha.
Goiás
  • das Emas, formação de cerrado, criado pelo decreto 49.874 (01/11/1974), com 131.868 ha.
  • da Chapada dos Veadeiros, criado pelo decreto 49.875 (01/11/1961), com 60.000 ha.
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Região Sudeste
Espírito Santo
Minas Gerais
  • Cavernas do Peruaçu, criado pela portaria 96 de 17 de dezembro de 2004, com 56.650 ha.
  • Grande Sertão Veredas (MG-BA), criado pelo decreto 97.658 (12/04/1989), com 83.363 ha.
  • das Sempre Vivas, criado em 13/12/2002, com 124.554 ha.
  • da Serra da Canastra, criado pelo decreto 70.355 (03/04/1972), com 200.000 ha.
  • da Serra do Cipó, criado pelo decreto 90.233 (25/09/1984), com 31.010 ha.
  • do Caparaó, ES-MG, criado pelo decreto 50.646 (24/05/1961), com 26.200 ha.
  • do Itatiaia, RJ-MG, na Serra da Mantiqueira. Itatiaia, em tupi, significa "pedra cheia de pontas". Criado pelo decreto 1.713 (14/06/1937), com 30.000 ha.
Rio de Janeiro
  • do Itatiaia, RJ-MG, na Serra da Mantiqueira. Itatiaia, em tupi, significa "pedra cheia de pontas". Criado pelo decreto 1.713 (14/06/1937), com 30.000 ha.
  • da Restinga de Jurubatiba, criado em criado pela portaria 97/02-N (06/08/2002), com 14.860 ha.
  • da Serra da Bocaina (SP-RJ), criado pelo decreto 49.874 (01/11/1974), com 131.868 ha.
  • da Serra dos Órgãos, fantástico para alpinismo e excursões. Berço do "Dedo de Deus" e de outros formações de relevo, criado pelo decreto 1.822 (30/11/1939), com 11.800 ha.
  • da Tijuca, criado a partir de área desapropriada e reflorestada a partir de 1881 por iniciativa de D. Pedro II. O parque atual foi criado pelo decreto 50.923 (07/06/1961), com 3 972 ha. Desde 1991 é Reserva da Biosfera.
São Paulo
Região Sul
Paraná
  • do Iguaçu, com as Cataratas do Iguaçu, criado pelo decreto 1.035 (10/01/1939), com 170.000 ha.
  • de Ilha Grande (PR-MS), criado em 30/09/1997, com 78.875 ha.
  • de Saint-Hilaire/Lange, criado pela lei 10.227 (23/05/2001), com 24.500 ha.
  • de Superagüi, criado pelo decreto 97.688 (25/04/1989), com 21.000 ha.
Rio Grande do Sul
  • Aparados da Serra (RS-SC), criado pelo decreto 47.446 (07/12/1959), com 10.250 ha, onde se encontra o Itaimbézinho, um dos maiores cânions do Brasil.
  • da Lagoa do Peixe, criado pelo decreto 93.546 (06/11/1986), com 34.400 ha.
  • da Serra Geral, RS-SC, criado pelo decreto 531 (05/05/1992), com 17.300 ha, onde estão se destacam cânions como o Fortaleza, o Churriado e o Malacara.
Santa Catarina
  • São Joaquim, criado pelo decreto 50.922 (06/07/1961), com 49.300 ha.
  • da Serra do Itajaí, criado em 04/06/2004, com 57.374 ha.
  • da Serra Geral, RS-SC, criado pelo decreto 531 (05/05/1992), com 17.300 ha.
  • das Araucárias, com 12.841 hectares, criado em outubro de 2005.
  • Aparados da Serra (RS-SC), criado pelo decreto 47.446 (07/12/1959), com 10.250 ha, onde se encontra o Itaimbézinho, um dos maiores cânions do Brasil.
Anexo:Lista de parques estaduais do Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A seguir uma lista dos Parques Estaduais do Brasil, que são Unidades de Conservação regidas por legislação estadual específica e integram o SNUC.
Região Norte
Acre
Amapá
Amazonas
Pará
Roraima
Tocantins
Região Nordeste
Alagoas
Bahia
Ceará
Maranhão
Paraíba
Pernambuco
Piauí
Rio Grande do Norte
Sergipe
Região Centro-Oeste
Distrito Federal
Goiás
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Região Sudeste
Espírito Santo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
Ver também:
São Paulo
Região Sul
Paraná
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Ver também: Reservas Estaduais:
Categoria:Parques nacionais do Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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