As
Extinções e o Petróleo
Conforme está colocado
nos artigos Ducha de Cometas e Asteróides, do Livro 3, sucede que há
uma tese de chuva de cometas ou meteoritos a cada 26 milhões de anos, a gente
estando no meio de ciclo, 13 milhões antes e daqui a 13 milhões de anos. Os
geólogos mensuraram isso, de modo que está solidamente plantado.
Começando em 13 teríamos
39, 65, 91, 117, 143, 169, 195, 221 247, 273, etc., com grandes extinções
comprovadas em 65 (um de 12 a 16 km caiu ao largo da Península de Iucatã no
México, extinguindo os dinossauros e 70 % da vida terrestre) e outra lá por 250
milhões de anos (quando um maior ainda caiu e findou 99 % da vida, abrindo
espaço para as mutações que levaram aos dinossauros).
Por
um ou dois milhões de anos caem meteoritos ou cometas na Terra, acabando com
quase tudo, tanto no mar quanto em terra, PORQUE a poeira que sobe oculta o
Sol, sem falar que imensos blocos são levantados e caem novamente (ou são
expulsos do planeta). Uma onda de terremotos e maremotos, e vulcões explode por
toda parte, tornando as chances de viver insignificantes.
O
resultado é um corte abrupto a cada 26 milhões de anos. Contando dois milhões
de anos, depende se o grande cai logo no começo ou mais para o final do
período. SE o corte é inicial, segue-se que dois milhões de anos são tomados do
período seguinte, restando 24 milhões de anos de recomposição.
Em
resumo, a Terra fervilha a cada 26 milhões de anos.
Vem
daí que há 250 milhões de anos a Vida geral recomeçou de 1 %, e há 65 milhões
de anos de 30 %, e isso serviria para todos os períodos, para mais ou para
menos. Enfim, perto do final há a maior quantidade acumulada de fito plancto e
zoo plancto (os pequenos são mais importantes) no mar, fora peixes e mamíferos,
e em terra fungos, plantas, animais e por último seres humanóides (os humanos
ainda não existiam há 13 milhões de anos).
Enfim,
é uma onda, uma senóide, um ciclo de altos e baixos. Na realidade é mais uma
exponencial, que começa em quase nada em baixo e vai subindo rapidamente, atingindo
o máximo em 26 milhões menos um infinitésimo findando e recomeçando. A Vida é
persistente. É como a exponencial humana, a explosão demográfica. A Vida também
é uma explosão, neste caso biográfica. O campo (morfogenético, nas palavras de
Rupert Sheldrake) explode em atividade crescente, até ser quase totalmente
paralisado. É como uma sucessão de morros em perfil, subindo vagarosamente,
tendo do outro lado uma face quase reta até o fundo.
Quanto
acumula em cada fase?
Seria
preciso medir atualmente um metro quadrado de mar para saber, ou tirar do
passado medições dos extratos.
O
fato direto é que o petróleo depende fortemente disso, em sua formação. Seria
preciso, primeiro, justapor os mapas das eras, onde esteve o mar e onde a
terra, fazer estimativas “salvadoras” (uma medição qualquer a ser depois
apurada) e estabelecer parâmetros iniciais. Justapostos os mapas de todas as
eras, com as posições relativas terra/mar e as produções esperadas, teríamos
uma avaliação inicial. E aí levar em conta as extinções, porque, por 13 milhões
de anos, a Vida geral está subindo de novo o morro até o clímax (como este que
presenciamos agoraqui) e terá produzido relativamente pouco. Da metade para o
fim é que realmente soma mais.
Enfim, levar em conta:
1) a produção estimada do fito e do zoo
plancto atual por m2;
2) estudar o passado, para saber a
produção POR ÁREA em cada octante terrestre;
3) sobrepor os mapas geológicos das
eras, somando as colunas de água e de terra;
4) multiplicar 2 x 3, com avaliações de
mínimo, média e máximo esperado;
5) plotar os resultados de sondagens
profundas e sondagens reais dos poços perfurados CONTRA (pois ninguém deseja
uma coisa que falhe) o modelo que sugeri, de modo a sacar (ou não) sobre o
passado as expectativas. Esse TESTE DE APONTAMENTO (TA) sobre o passado deve
ter uma margem de acerto de 70 % ou mais, se quer chamar a atenção. Daí
realizar as previsões, os apontamentos para o futuro, com margem na
confiabilidade dupla advinda da teoria consistente e dos TA práticos.
Juntando a Deriva dos Continentes de
Wegener (agora Tectônica de Placas dos geofísicos) com as avaliações de
presença do mar na passagem das eras e com o programa natural de extinções,
mais o modelo, poderemos ter uma avaliação bem consistente da presença ou
ausência de petróleo e gás, tomando em linha de conta as teorias geológicas
vigentes sobre estruturas de preservação.
Vitória, sábado, 22 de junho de
2002.
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