As
Pirâmides Eram Igrejas
No modelo pude perceber
que a pirâmide, que usei para entender o universo (ao meu modo), é elemento
básico da construção dele e, portanto, é tida pelas civilizações antigas como
se fosse uma igreja, como as nossas hoje, como um templo onde as pessoas iam
rezar.
Se isso é verdade, então
diante delas devem ter existido praças, verdadeiros parques onde todos ficavam
conversando, antes de “entrar”. Como nas pirâmides antigas não havia átrio e
salão, isso significava que eles estavam colocados fora, e que dentro só iam os
sacerdotes e os reis ou imperadores ou faraós, no Santo dos Santos = PIRÂMIDE
DAS PIRÂMIDES, o lugar mais interno e reservado, vedado às massas e até à
nobreza – o lugar privilegiadíssimo onde se tinha contato com os deuses.
Ela não era, de modo
algum, um lugar onde colocar o Faraó morto, exceto no sentido de que as pessoas
nobilíssimas e em último caso a mais nobre delas, comparada aos próprios
deuses, iam morar, como nas nossas catedrais são enterrados os nobres, os
príncipes e princesas, os reis e rainhas, os heróis, os santos e sábios.
Depois elas se tornaram
objeto de culto em si mesmas.
Infundiam em razão do
extraordinário poder dos deuses terror às massas, que obviamente nem podiam
chegar perto delas, fitando-as de longe. Deviam ficar cercadas de guardas, para
manter longe os mais afoitos. Eis a razão porque não foram encontrados tesouros
dentro delas e nem poderiam estar lá – seria uma profanação. E os Faraós não eram mesmo enterrados nelas, só
em locais distantes.
Nas pirâmides ficavam apenas os
objetos sagrados e adorados, talvez restos de visitas. Não eram superprotegidas
para evitar os ladrões, execráveis como ateus violadores do lar dos deuses, eram-no
porque não se podia sequer pensar em adentrar o habitat dos deuses sem rituais
propiciadores muito intensos. Certamente isso não passava pela cabeça de
egípcios, maias e outros construtores de pirâmides.
Se os arqueólogos
quiserem entender as pirâmides e seus construtores, devem pensar desse modo novo.
Aí cabe a indagação: de onde viria esse medo pânico senão da existência de
verdadeiros “deuses”? Esse seria o apontamento correto.
E de onde viriam tais
deuses?
Ou da Terra ou de outro
planeta.
Olhando o modelo e a
Rede Cognata parece cada vez mais provável que as lendas sejam verdadeiras.
Devem ser criaturas muito longevas, de milhares de anos, para quem a vida
humana é um traço bem minúsculo mesmo, e continuará sendo até que redescubramos
a imortalidade (sempre relativa, pois só ELI, Natureza/Deus, Ela/Ele, só um no
pluriverso pode ser realmente eterno).
Vitória, domingo, 23 de
junho de 2002.
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