Tuesday, November 05, 2013

Campartícula da Arquiengenharia (da série Expresso 222..., Livro 5)


Campartícula da Arquiengenharia

 

                        Está certo que, como fiz para a geografia e a história, reunindo o espaçotempo psicológico em geo-história (segundo a Clara a Marina disse que em Viçosa já apareceu um curso com esse nome), fiz para a arquitetura e a engenharia, reunidas em arquiengenharia, o tratamento do tempespaço psicológico na contraparte da Física, que é a A/E alta, enquanto a A/E é a Física baixa.

                        Pois bem, qual é o campo-partícula, campartícula, a onda da A/E? Do que ela trata? Por princípio a arquitetura cuida do espaço e das formas, enquanto a engenharia trata do tempo e dos conteúdos ou conceitos. Mas isso é vago e precisamos aprofundar muito mais.

                        A A/E, na realidade, é uma Psicologia, portanto, ela cuida das almas, de nossa humanidade, no plano das construções. Ela constrói nossas mentes e nossos corpos, nossos corpomentes, enquanto pessoas (arquiengenharia que atende aos indivíduos, A/E das famílias, dos grupos e das empresas – no plano das reconceitualizações das personalidades) nos ambientes (nos municípios/cidades, nos estados, nas nações e no mundo – no plano das reformalizações). Ou seja, re-forma e re-estrutura, re-formestrutura, re-condiciona tudo.

                        Sendo (embora não pareça) uma parte da Psicologia, divide-se como esta em A/E da psicanálise ou das figuras; A/E da psico-síntese ou dos objetivos; A/E da economia ou das produções; A/E da sociologia ou das organizações; e, no centro, A/E da geo-história ou dos espaçotempos.

                        Ora, veja, a arquiengenharia é uma psicologia!

                        Que surpresa, não é? Falei disso no texto do modelo sobre engenharia, de que esta é uma psicologia.

                        Pois bem, sendo uma psicologia o campartícula ou onda da A/E é aquele mesmo da Psicologia, ou seja, É A ALMA HUMANA, todo o espaçotempo humano – é o nosso instrumento de corte da velha realidade, que vem da anterioridade ou passado, rumo à nova realidade, aquilo que será a posteridade ou futuro, através da GUERRA DE PREFERÊNCIAS na atualidade ou presente.

                        Que há essa GP você sabe, evidentemente. É a luta pela sobrevivência dos desejos, das aspirações, dos anseios, das cobiças mais fortes, e da persistência desses desejos, da perseverança, da duração e insistência na luta pela sobrevivência dos quereres. São muitos exércitos no campo de batalha, todos lutando pela sobrevivência dos desejos mais aptos, dos que deixam descendência.

                        Com que força desejam indivíduos, famílias, grupos e empresas, entre as pessoas, e municípios/cidades, estados, nações e mundo, entre os ambientes?

                        Os que desejam mais insistentemente, com mais força, sobreviverão. A Psicologia é o todo dessa guerra contínua. A A/E é UM DOS instrumentos dessa luta. Evidentemente é instrumento das elites, não do povo. Então, geralmente, o campartícula da A/E é o mesmo da Psicologia. Particularmente, é a onda das classes dominantes. É, amplamente e especialmente, o programáquina (humano, claro) pelo qual as elites lançam sua teia de domínio sobre os despossuídos.

                        Através da A/E as elites RECONSTROEM o espaçotempo inteiro, submetendo o povo (mas também o ajudando, pois a soma é zero). E o fazem planetariamente – tratando-se de uma arquiengenharia planetária, uma A/E do planeta psicológico, a Terra.

                        Podemos ver, em resumo, que a A/E reconstrói as mentes, os modelos de vida das pessoas. É um dos instrumentos, apenas, e nem o mais poderoso, mas sem dúvida alguma as burguesias a usam para reconduzir as expectativas humanas.

                        Vitória, quarta-feira, 24 de julho de 2002.

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