Campartícula da
Arquiengenharia
Está certo que, como fiz
para a geografia e a história, reunindo o espaçotempo psicológico em
geo-história (segundo a Clara a Marina disse que em Viçosa já apareceu um curso
com esse nome), fiz para a arquitetura e a engenharia, reunidas em
arquiengenharia, o tratamento do tempespaço psicológico na contraparte da
Física, que é a A/E alta, enquanto a A/E é a Física baixa.
Pois bem, qual é o
campo-partícula, campartícula, a onda da A/E? Do que ela trata? Por princípio a
arquitetura cuida do espaço e das formas, enquanto a engenharia trata do tempo
e dos conteúdos ou conceitos. Mas isso é vago e precisamos aprofundar muito
mais.
A A/E, na realidade, é
uma Psicologia, portanto, ela cuida das almas, de nossa humanidade, no plano
das construções. Ela constrói nossas mentes e nossos corpos, nossos
corpomentes, enquanto pessoas (arquiengenharia que atende aos indivíduos, A/E
das famílias, dos grupos e das empresas – no plano das reconceitualizações das
personalidades) nos ambientes (nos municípios/cidades, nos estados, nas nações
e no mundo – no plano das reformalizações). Ou seja, re-forma e re-estrutura,
re-formestrutura, re-condiciona tudo.
Sendo (embora não
pareça) uma parte da Psicologia, divide-se como esta em A/E da psicanálise ou
das figuras; A/E da psico-síntese ou dos objetivos; A/E da economia ou das
produções; A/E da sociologia ou das organizações; e, no centro, A/E da
geo-história ou dos espaçotempos.
Ora, veja, a
arquiengenharia é uma psicologia!
Que surpresa, não é?
Falei disso no texto do modelo sobre engenharia, de que esta é uma psicologia.
Pois bem, sendo uma
psicologia o campartícula ou onda da A/E é aquele mesmo da Psicologia, ou seja,
É A ALMA HUMANA, todo o espaçotempo humano – é o nosso instrumento de corte da
velha realidade, que vem da anterioridade ou passado, rumo à nova realidade,
aquilo que será a posteridade ou futuro, através da GUERRA DE PREFERÊNCIAS na
atualidade ou presente.
Que há essa GP você
sabe, evidentemente. É a luta pela sobrevivência dos desejos, das aspirações,
dos anseios, das cobiças mais fortes, e da persistência desses desejos, da
perseverança, da duração e insistência na luta pela sobrevivência dos quereres.
São muitos exércitos no campo de batalha, todos lutando pela sobrevivência dos
desejos mais aptos, dos que deixam descendência.
Com que força desejam
indivíduos, famílias, grupos e empresas, entre as pessoas, e
municípios/cidades, estados, nações e mundo, entre os ambientes?
Os que desejam mais
insistentemente, com mais força, sobreviverão. A Psicologia é o todo dessa
guerra contínua. A A/E é UM DOS instrumentos dessa luta. Evidentemente é
instrumento das elites, não do povo. Então, geralmente, o campartícula da A/E é
o mesmo da Psicologia. Particularmente, é a onda das classes dominantes. É,
amplamente e especialmente, o programáquina (humano, claro) pelo qual as elites
lançam sua teia de domínio sobre os despossuídos.
Através da A/E as elites
RECONSTROEM o espaçotempo inteiro, submetendo o povo (mas também o ajudando,
pois a soma é zero). E o fazem planetariamente – tratando-se de uma
arquiengenharia planetária, uma A/E do planeta psicológico, a Terra.
Podemos ver, em resumo,
que a A/E reconstrói as mentes, os modelos de vida das pessoas. É um dos
instrumentos, apenas, e nem o mais poderoso, mas sem dúvida alguma as
burguesias a usam para reconduzir as expectativas humanas.
Vitória, quarta-feira,
24 de julho de 2002.
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