Contemporanização
dos Governos
Em resumo, trazer para o
século XXI.
E isso trazendo CADA
PALAVRIMAGEM do D/E.
Cada palavra deve ser
governamentalmente contemporanizada. Só no Houaiss são quase 300 mil. As
classes do labor governamental (operários, intelectuais, financistas, militares
e burocratas) devem ser contemporanizadas. É risível ver aqueles iuppizinhos de
merda, todos de terno, arrotando importância, esquecendo-se de suas missões e
colocando-se em pedestais. É mesmo de rir! Se eles soubessem como são atrasados
iriam entrar em pânico.
Não basta alcançar o
primeiro mundo, dar esse salto necessário, que é insuficiente. Não satisfaz, de
modo algum. É preciso ir mais longe. O próprio primeiro mundo ainda é
atrasadíssimo, recém saído do século XX. A coisa vai muito além.
Devem-se atribuir
valores de 1 a 10 em cada palavra, como se fora um quesito, um índice de
qualificação: atendimento de 1 a 10, atenção de 1 a 10, e assim por diante, por
todo o dicionário. Quanto à enciclopédia, urge reavaliar as figuras, as
personagem desse palco da Vida-racional. E quando chegar a 10, não tem
problema, recomeça-se de 11 a 20, até chegar em 100, e assim por diante.
O fato é que os
governempresas nos prestam serviços deploráveis, lamentáveis, lastimáveis,
miseráveis mesmo, pelo tanto que os seres humanos se esforçam em todas as
instâncias. Não estamos voltando ao passado, não adianta dizer que é bom por
comparação com ele, cada vez mais recuado. Estamos indo ao futuro e com relação
a este a coisa é cada vez mais triste e aborrecida.
Vitória, sexta-feira, 26
de julho de 2002.
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