De
Cão em Cão...
Não falo dos detalhes, isso deverá
ser pensado.
Evidentemente um primeiro cão (ou
cadela e seu filhote) foi bem tratado e voltou à fonte de alimentação, havendo
depois toda a seleção darwiniana.
DUAS
PROVAS DE AMOR
(claro que o amor sente fome e os humanos somos, desgraçadamente, carnívoros)
BIOINSTRUMENTOS MASCULINOS
(sempre os machos em evidência)
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BIOINSTRUMENTOS FEMININOS
(sempre as fêmeas em primeiro
lugar)
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cachorros e cavalos
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vacas, gatas, cabras, ovelhas,
patas, etc.
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Os cães, ao ficarem ao nosso lado,
se acostumaram à nossa natureza selvagem, bem como ao nosso amor: eles se
tornaram um “acessório” de guerra e caça como a lança, a flecha e o arco, a
espada, o escudo e assim por diante, exceto por eles serem muito mais
inteligentes.
De fato, incorporaram reflexamente a
inteligência humana, neste caso, ESPECIFICAMENTE, a do homem.
Então, é de esperar que obedeçam às
entonações masculinas, especialmente quando em programa ou empreendimento de
caça.
Por outro lado, se estou certo, os bioinstrumentos
femininos devem obedecer às entonações femininas, pois assim foram formados no
começo (é algo a provar: devem existir sons com os quais as mulheres se dirigem
aos BIF, bio-instrumentos femininos, por oposição aos BIM, bio-instrumentos
masculinos). Vocalizações, trejeitos, olhares, modo de caminhar, tudo isso
conta (vai ser um bonito teste).
Lembre-se de que foram 12 mil anos
de con-vivência, eles e nós: eles se adaptando a nós e nós a eles.
Dizem os treinadores e estudiosos
que os cães não reconhecem as palavras humanas, mas dificilmente isso seria
verdadeiro.
Não haveria como.
Devem necessariamente ser capazes de
armazenar uma quantidade de palavras, como também número muito maior de sinais
a que responder, quer atualmente tenhamos deles consciência ou não. Supondo terem
sido domesticados há 12 mil anos isso constitui 400 gerações nossas, porém
1.200 deles.
Os cães foram treinados para a peleja,
não são cães de paz, são de guerras, batalhas, ferocidades, enfrentamentos e constituem
nossas bocas de caça, assim como os cavalos sãos nossas pernas de combate.
Pernas cavalares (nossas cabeças,
corpos deles: centauros), bocas caninas, sabedoria humana, eis os homens
enquanto defensor-agressores a serviço das cavernas.
Pense em 1.200 passos: a direção-sentido
está lá atrás, nos primeiros passos que foram dados. Sobre essa base
construímos os cães-cavalos e eles nos construíram. Nós os moldamos e eles nos
moldaram, pois adotando seguimos suas possibilidades e eles as nossas.
Vitória, sexta-feira, 24 de setembro
de 2010.
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