Thursday, November 28, 2013

De Cão em Cão... (da série Cometários)


De Cão em Cão...

 

Não falo dos detalhes, isso deverá ser pensado.

Evidentemente um primeiro cão (ou cadela e seu filhote) foi bem tratado e voltou à fonte de alimentação, havendo depois toda a seleção darwiniana.

DUAS PROVAS DE AMOR (claro que o amor sente fome e os humanos somos, desgraçadamente, carnívoros)

BIOINSTRUMENTOS MASCULINOS
(sempre os machos em evidência)
BIOINSTRUMENTOS FEMININOS
(sempre as fêmeas em primeiro lugar)
cachorros e cavalos
vacas, gatas, cabras, ovelhas, patas, etc.

Os cães, ao ficarem ao nosso lado, se acostumaram à nossa natureza selvagem, bem como ao nosso amor: eles se tornaram um “acessório” de guerra e caça como a lança, a flecha e o arco, a espada, o escudo e assim por diante, exceto por eles serem muito mais inteligentes.

De fato, incorporaram reflexamente a inteligência humana, neste caso, ESPECIFICAMENTE, a do homem.

Então, é de esperar que obedeçam às entonações masculinas, especialmente quando em programa ou empreendimento de caça.

Por outro lado, se estou certo, os bioinstrumentos femininos devem obedecer às entonações femininas, pois assim foram formados no começo (é algo a provar: devem existir sons com os quais as mulheres se dirigem aos BIF, bio-instrumentos femininos, por oposição aos BIM, bio-instrumentos masculinos). Vocalizações, trejeitos, olhares, modo de caminhar, tudo isso conta (vai ser um bonito teste).

Lembre-se de que foram 12 mil anos de con-vivência, eles e nós: eles se adaptando a nós e nós a eles.

Dizem os treinadores e estudiosos que os cães não reconhecem as palavras humanas, mas dificilmente isso seria verdadeiro.

Não haveria como.

Devem necessariamente ser capazes de armazenar uma quantidade de palavras, como também número muito maior de sinais a que responder, quer atualmente tenhamos deles consciência ou não. Supondo terem sido domesticados há 12 mil anos isso constitui 400 gerações nossas, porém 1.200 deles.

Os cães foram treinados para a peleja, não são cães de paz, são de guerras, batalhas, ferocidades, enfrentamentos e constituem nossas bocas de caça, assim como os cavalos sãos nossas pernas de combate.

Pernas cavalares (nossas cabeças, corpos deles: centauros), bocas caninas, sabedoria humana, eis os homens enquanto defensor-agressores a serviço das cavernas.

Pense em 1.200 passos: a direção-sentido está lá atrás, nos primeiros passos que foram dados. Sobre essa base construímos os cães-cavalos e eles nos construíram. Nós os moldamos e eles nos moldaram, pois adotando seguimos suas possibilidades e eles as nossas.

Vitória, sexta-feira, 24 de setembro de 2010.

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