Uma empresa com a Microsoft pode
falir?
Essa pergunta tem duas
respostas.
Veja que ela vale, pelo
mercado, coisa de uns 500 bilhões de dólares. Precisamos avaliar o que é isto.
Um bilhão de dólares, sendo contados na base de um salário mínimo brasileiro de
R$ 200 em junho/2002 (dólar a cerca de 2,30 reais), perto de US$ 87 POR
SEGUNDO, levaria coisa de 133 dias, e para contar os 500 bilhões nada menos que
66,5 mil anos. É coisa que não acaba mais. Diz o povo que é dinheiro “de dar
com o rodo”.
Portanto, do ponto de
vista absoluto, não há como acabar.
Essa é a EMPRESA
ABSOLUTA, que pode enganar muito as pessoas, como vimos no caso da ENRON, uma
empresa americana de US$ 100 bilhões que faliu recentemente, um rumoroso
processo que envolveu o governo Bush Jr.
Do outro lado está a
EMPRESA RELATIVA, que vale 100 %, ou seja, a que deve realmente ser vigiada,
porque qualquer um pode comprometer 100 % do que possui. Basta fazer
besteira. Não parece, mas a gente está realmente lidando com as coisas da forma
relativa.
Deveria haver micro e
macro sintanálise socioeconômica das empresas e dos governos, porém nunca vi
isso nos balanços, só as investigações absolutas, que realmente não interessam
grandes coisas. Aquele porrilhão de números, mais para confundir que para
facilitar a observação de fora. As auditorias baseiam-se nesses números
absolutos, o que é muito preocupante para os investidores e muito mais ainda
como fundo civilizatório.
As pessoas não sabem
lidar com números, prendendo-se quase sempre aos absolutos, nunca às relações.
Quanto a empresa pode empregar na compra de outras? Em termos relativos, 5 %,
10 % sem comprometer o fluxo de caixa? Quanto está ganhando por ano? Quanto
paga aos empregados? Quanto destina à felicidade dos produtores internos? Tais
observações não existem.
Então, para mim, a
sócioeconomia é paupérrima, em termos de sintanálise CONCRETA, que permita
tomar decisões rápidas e consistentes. Oferece tudo que a gente não precisa.
Confunde, submete os observadores a demorados processos perceptivos, alonga
demasiado o aprendizado das potências, é uma lástima mesmo.
Quando olhamos os
extratos bancários que as maquininhas nos oferecem, há tardança demasiada para
percebermos o que está acontecendo, e isso com pessoas “na flor da idade”, como
diz o povo, quanto mais para os idosos. É uma civilização descuidada e por isso
mesmo sujeita a predadores de todo tipo.
Isso deve mudar o quanto
antes.
Nós mesmos devemos
preparar programas para tal, como sugerirei, tendo tempo.
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