Sunday, November 03, 2013

GH dos Bancos (da série Expresso 222..., Livro 4)


GH dos Bancos

 

                        É totalmente inacreditável que a sociedade civil, fora dos governos, não tenha um levantamento completo, completíssimo mesmo dos bancos; que eles passem ao largo, só vigiados pelos seus respectivos bancos centrais que, é evidente, os apóiam em quase tudo, até FHC gastando ou pretendendo gastar no “saneamento bancário” US$ 40 bilhões de nosso suado dinheirinho e achando graça porque os japoneses iriam gastar dez vezes isso, US$ 400 bilhões (se o fizeram não sei).

                        Seria o caso de saber as pessoas envolvidas (indivíduos, famílias, grupos, empresas) nos ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo); quais os bancos, por patamares (US$ um trilhão, 100 bilhões, 10 bilhões, um bilhão, 100 milhões de ativos ou controles – menos que isso nem vale a pena); as empresas que controlam, onde têm as filiais, as linhas preferenciais de financiamento, no que estão envolvidos – enfim, toda a políticadministração pessoambiental governempresarial, quer dizer, o envolvimento com as empresas e os governos, os políticos e os administradores, os ambientes e as pessoas.

                        Quanto ganham seus diretores, o que possuem, com quem se envolvem? Numa atividade tão crucial assim, coração da socioeconomia, nada pode ficar a descoberto do interesse coletivo.

                        Qual é a história de todos e de cada um, qual é a sua geografia? Enfim, sua GH, qual é? Como se comportam no espaçotempo? Que programas e programadores estão ligados a eles?  

                        O fato é que este planeta idiota se liga muito a um ladrão de galinhas, mas não se preocupa quase nada com os bancos. Isso deve mudar o quanto antes.

                        Vitória, terça-feira, 09 de julho de 2002.

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