Sunday, November 03, 2013

Meteoritos-Satélites (da série Expresso 222..., Livro 4)


Meteoritos-Satélites

 

                        Muitos livros que tenho lido sobre o sistema solar falam de meteoritos rodeando os planetas como satélites, a começar de Fobos e Deimos, que Marte deve ter capturado (ou então podem ter sido ejetados quando do choque de um grande meteorito, quem vai saber?).

                        Agora, muitas vezes, quando olham para um satélite redondo, uma esfera real mais ou menos próxima da esfera ideal, raciocinam que toda ela é assim, esférica, quando facilmente pode ser um meteorito com três eixos (largura, altura e profundidade), na clássica imagem do “charuto” ou de qualquer pedregulho mais comprido que largo.

                        No entanto pode acontecer que esse pedregulho mais comprido que largo (ou de qualquer forma), tendo sido capturado por um planeta gigante, fique numa posição em que a atração geral de gases e água leve ao meteorito uma porção que se ajuntando ali vá formando a esfera real sobre o meteorito. Assim o satélite teria dentro um meteorito de qualquer forma e em volta deste as massas comprimidas de água e de gases, de modo que por fora parece uma bola, mas por dentro tem esse meteorito.

                        Portanto, não teria nenhum núcleo redondo.

                        Ceres tem, dizem, 1.200 quilômetros no eixo maior, sendo muito maior que vários satélites. Se tivesse ido parar nas imediações de Júpiter, Saturno, Urano ou Netuno, poderia ter se constituído num satélite desta espécie prevista. Ótimo para as futuras construções: água, gases e minerais à vontade (este desde duas pontas projetadas).

                        Vitória, domingo, 07 de julho de 2002.

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