Meteoritos-Satélites
Muitos livros que tenho
lido sobre o sistema solar falam de meteoritos rodeando os planetas como
satélites, a começar de Fobos e Deimos, que Marte deve ter capturado (ou então
podem ter sido ejetados quando do choque de um grande meteorito, quem vai
saber?).
Agora, muitas vezes,
quando olham para um satélite redondo, uma esfera real mais ou menos próxima da
esfera ideal, raciocinam que toda ela é assim, esférica, quando facilmente pode
ser um meteorito com três eixos (largura, altura e profundidade), na clássica
imagem do “charuto” ou de qualquer pedregulho mais comprido que largo.
No entanto pode
acontecer que esse pedregulho mais comprido que largo (ou de qualquer forma),
tendo sido capturado por um planeta gigante, fique numa posição em que a
atração geral de gases e água leve ao meteorito uma porção que se ajuntando ali
vá formando a esfera real sobre o meteorito. Assim o satélite teria dentro um
meteorito de qualquer forma e em volta deste as massas comprimidas de água e de
gases, de modo que por fora parece uma bola, mas por dentro tem esse meteorito.
Portanto, não teria
nenhum núcleo redondo.
Ceres tem, dizem, 1.200
quilômetros no eixo maior, sendo muito maior que vários satélites. Se tivesse
ido parar nas imediações de Júpiter, Saturno, Urano ou Netuno, poderia ter se
constituído num satélite desta espécie prevista. Ótimo para as futuras
construções: água, gases e minerais à vontade (este desde duas pontas
projetadas).
Vitória, domingo, 07 de
julho de 2002.
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