Tuesday, November 05, 2013

Sobreposição das Eras Geológicas (da série Expresso 222..., Livro 5)


Sobreposição das Eras Geológicas

 

                        Na extraordinária e muito amada coleção ou enciclopédia em três volumes Tecnirama, Rio de Janeiro, Codex, 1963, sobre original britânico de 1962/3, completando agora 40 anos, volume 3, nos textos América do Norte na Era Paleozóica, p. 188 e ss, e América do Norte na Era Mesozóica, p. 209 e ss., há vários desenhos de como, presumivelmente, era aquele continente nessas eras. São 18 pranchas ao todo, mostrando conhecimento de 40 ou 50 anos atrás dos geólogos sobre as páleoformações.

                        Depois de ter raciocinado em vários textos do modelo, das posteridades e das ulterioridades sobre as possibilidades de ocorrência do petróleo, finalmente cristalizou-se em minha mente uma imagem mental completa dos eventos.

                        Para começar, 2/3 de tais textos fiz copiar e registrei na Biblioteca Nacional. Uma outra cópia dei a meu irmão mais velho, Ary, que a repassou (sem me pedir permissão) a um seu amigo da Petrobrás. Outra cópia eu enviei diretamente a essa empresa. Uma terceira protocolei ao governador José Ignácio Ferreira, justamente para provar que não guardava mágoa da perseguição. O terço restante não mostrei a ninguém, continua guardado. É o terço da finalização, fora essa pintura que completou o cenário, agora, e que descrevo a seguir.

                        Devemos: 1) aumentar os quadros até o tamanho de ofício, 2) copiar as linhas em papel manteiga, 3) fazer transparências, 4) justapor as transparências. Isso, enquanto não for possível a modelação em computador com dados mais recentes. Se trata apenas de chamar a atenção das empresas, obviamente depois de um acordo firme para ganhos ou compensações bastante atrativas. Qualquer uma que se candidate deve participar de um leilão, sei lá.

                        É o caso de sabermos nos mapas atuais dos EUA, Canadá e México, onde ficam aquelas áreas onde sempre houve mar, ou durante um certo tempo.

                        A tese que tenho é que o fitoplancto e o zôoplancto são os verdadeiros formadores do petróleo, sempre no fundo do mar; pequenininhos que são, diz a dialética, eles são incomensuravelmente mais importante que as massas em terra. Em primeiro lugar, existem há 3,8 bilhões de anos, ao passo que as terras emersas surgiram há 2,5 bilhões de anos. Logo de cara 1.300 milhões de anos. Depois, a chamada Explosão Cambriana é de cerca de 600 milhões passados, havendo então mais 1.900 milhões de anos sem vida de grande porte, existindo principalmente no mar. Na soma 3,2 bilhões de anos de trabalho das coisinhas.

                        Para resumir, os restos são de ficto e de zôoplancto que vão caindo continuamente, segundo após segundo, e isso em 2/3 da superfície planetária, enquanto o solo emerso é 1/3 do total, metade da outra área. Depois, há que considerar que há vida nos oceanos em quase 300 metros de altura, ao passo que em terra nem chega (nem maciçamente é) a alguns metros, menos de 30.

                        Convenci-me de que grande parte do petróleo vem daquela fonte. Lembrar também que os restos orgânicos em terra apodrecem nela própria.

                        Tudo se forma no mar, que é eventualmente levantado, como na América do Sul e na América do Norte, entre outros - dois dos lugares mais privilegiados. Com a vantagem de não ser necessário equilibrar precariamente plataformas de sondagem em alto mar, nas plataformas submarinas, com ondas e ventos terríveis, em condições bastante inóspitas.

                        Está com certeza a maior parte em terra, talvez mil vezes tanto quanto já foi descoberto. Agora, onde descobriremos efetivamente? Há o apontamento seguro das grandes áreas, pelo meu raciocínio, mas a indicação deve ser precisa. Isso pode ser feito com o auxílio da estatística, em que GHB é doutor (ver o nome dele na Internet) reconhecido nacional e internacionalmente, publicando trabalhos em revistas.

                        Seria preciso investigar os bancos de dados das companhias, em particular da Petrobrás. Ou seja, recuar ao passado, provando que foi descoberto petróleo nas áreas todas que o método indicar, ao passo que deverá ser descoberto naqueles lugares do apontamento ainda não pesquisadas. Prever o passado para acreditarem no futuro.

                        E, fora Américas, onde mais? Nos oceanos, em toda parte, enquanto nos outros lugares eu não direi. Nem, é claro, direi nas Américas onde. Só com muito dinheiro. Se não, vão pesquisar por conta própria.

                        Vitória, quarta-feira, 24 de julho de 2002.

                  

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