As
Aluviões do Panelão
Quando cai a
flecha (meteorito ou cometa), as bordas são levantadas com o material do fundo que
vai se tornar o panelão; outra parte é ejetada e vai cair longe, até fugindo
para o espaço. Não é à toa que denominei panelão, forma um buracão mesmo.
UM
DOS METEORITOS MENORES
(cratera do meteorito, Arizona, EUA) – de fato, é um buracão. Se as bordas
estivessem distanciadas 600 ou 800 km ninguém nem remotamente iria perceber.
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Evidentemente, tudo aquilo que foi
dito para os Lobatos e as Lagoonas serve para os panelões:
1) lagoona,
2) pântano,
3) grande número de lagos,
4) pequeno número,
5) planície,
6) floresta exuberante,
7) área seca,
8) deserto.
A diferença está no tipo.
O panelão é como uma bacia.
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Assume muitíssimas formas, como já
raciocinamos, dependendo das massas, dos ângulos de penetração, dos terrenos
onde caem as flechas, etc. Quando a flecha acabou de cair, o buraco está vazio,
não há nada no fundo, tudo ainda virá depois e muito devagar (para nossas
curtas vidas).
NA
BORDA HÁ UM SERRILHADO
(é caótico, mais ou menos como um serrote irregular, parecido com isso no corte
vertical-circular) – imagine 360º, mas não será como isso, é apenas para
indicar o LMB.


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Terra, pó e lama vem sendo trazida
grão a grão, milímetro cúbico a milímetro cúbico, no que é para nossas vidas
ritmo exasperantemente lento, mas para os tempos geológicos vem rapidamente.
Não é como num vale com montanhas em
volta, onde há uma, duas ou mais saídas e a água leva por elas o material que
vai descendo das montanhas. No panelão desce terra e material orgânico das
bordas de dentro, mas de fora só vem por sopro, trazido pelos ventos ou por
pássaros; pode parecer pouco, mas ao longo de milhões de anos soma bastante, de
forma que fecha até o primeiro “ladrão” mais baixo, o ponto mais inferior,
nivelando por ali, criando pelo lado de dentro um platô notável, porque
circular.
É vale em relação às montanhas da
borda de dentro, mas é platô em relação aos lugares mais baixos de fora, de
modo que é bastante notável e facilmente identificável (se soubermos o que
procurar).
Por sua vez, como vimos, as bordas
estão sendo progressivamente destruídas, rebaixadas. Os cumes são diminuídos
constantemente, de maneira que um candidato a “ladrão” pode demorar mais a
diminuir que um vizinho mais alto, abrindo-se acolá o buraco por onde vazará.
As terras não são levadas pelos
rios, porque não há como os rios penetrarem – o que leva a todo outro
raciocínio. A água de chuva empoça dentro, formando a lagoona especial e esta é
fechada aos poucos, seguindo o regime geral. Pode haver brotação de “minas”
d’água, não sei.
Vitória, terça-feira,
08 de fevereiro de 2005.
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