Sunday, December 01, 2013

As Aluviões do Panelão (da série Material Sensível, grupo Teoria dos Panelões)


As Aluviões do Panelão

 

                               Quando cai a flecha (meteorito ou cometa), as bordas são levantadas com o material do fundo que vai se tornar o panelão; outra parte é ejetada e vai cair longe, até fugindo para o espaço. Não é à toa que denominei panelão, forma um buracão mesmo.

UM DOS METEORITOS MENORES (cratera do meteorito, Arizona, EUA) – de fato, é um buracão. Se as bordas estivessem distanciadas 600 ou 800 km ninguém nem remotamente iria perceber.


Evidentemente, tudo aquilo que foi dito para os Lobatos e as Lagoonas serve para os panelões:

1) lagoona,

2) pântano,

3) grande número de lagos,

4) pequeno número,

5) planície,

6) floresta exuberante,

7) área seca,

8) deserto.

A diferença está no tipo.

O panelão é como uma bacia.


Assume muitíssimas formas, como já raciocinamos, dependendo das massas, dos ângulos de penetração, dos terrenos onde caem as flechas, etc. Quando a flecha acabou de cair, o buraco está vazio, não há nada no fundo, tudo ainda virá depois e muito devagar (para nossas curtas vidas).

NA BORDA HÁ UM SERRILHADO (é caótico, mais ou menos como um serrote irregular, parecido com isso no corte vertical-circular) – imagine 360º, mas não será como isso, é apenas para indicar o LMB.

                                                                             

 

 

Seta para cima: As Aluviões do Panelão

  Quando cai a flecha (meteorito ou cometa), as bordas são levantadas com o material do fundo que vai se tornar o panelão; outra parte é ejetada e vai cair longe, até fugindo para o espaço. Não é à toa que denominei panelão, forma um buracão mesmo.
UM DOS METEORITOS MENORES (cratera do meteorito, Arizona, EUA) – de fato, é um buracão. Se as bordas estivessem distanciadas 600 ou 800 km ninguém nem remotamente iria perceber.
 
            Evidentemente, tudo aquilo que foi dito para os Lobatos e as Lagoonas serve para os panelões: 
            1) lagoona, 
            2) pântano, 
            3) grande número de lagos, 
            4) pequeno número, 
            5) planície, 
            6) floresta exuberante, 
            7) área seca, 
            8) deserto. 
            A diferença está no tipo.
            O panelão é como uma bacia.
 
            Assume muitíssimas formas, como já raciocinamos, dependendo das massas, dos ângulos de penetração, dos terrenos onde caem as flechas, etc. Quando a flecha acabou de cair, o buraco está vazio, não há nada no fundo, tudo ainda virá depois e muito devagar (para nossas curtas vidas).
NA BORDA HÁ UM SERRILHADO (é caótico, mais ou menos como um serrote irregular, parecido com isso no corte vertical-circular) – imagine 360º, mas não será como isso, é apenas para indicar o LMB.
     
            
            
            
            
            
            
            Terra, pó e lama vem sendo trazida grão a grão, milímetro cúbico a milímetro cúbico, no que é para nossas vidas ritmo exasperantemente lento, mas para os tempos geológicos vem rapidamente. 
            Não é como num vale com montanhas em volta, onde há uma, duas ou mais saídas e a água leva por elas o material que vai descendo das montanhas. No panelão desce terra e material orgânico das bordas de dentro, mas de fora só vem por sopro, trazido pelos ventos ou por pássaros; pode parecer pouco, mas ao longo de milhões de anos soma bastante, de forma que fecha até o primeiro “ladrão” mais baixo, o ponto mais inferior, nivelando por ali, criando pelo lado de dentro um platô notável, porque circular. 
            É vale em relação às montanhas da borda de dentro, mas é platô em relação aos lugares mais baixos de fora, de modo que é bastante notável e facilmente identificável (se soubermos o que procurar). 
            Por sua vez, como vimos, as bordas estão sendo progressivamente destruídas, rebaixadas. Os cumes são diminuídos constantemente, de maneira que um candidato a “ladrão” pode demorar mais a diminuir que um vizinho mais alto, abrindo-se acolá o buraco por onde vazará.
            As terras não são levadas pelos rios, porque não há como os rios penetrarem – o que leva a todo outro raciocínio. A água de chuva empoça dentro, formando a lagoona especial e esta é fechada aos poucos, seguindo o regime geral. Pode haver brotação de “minas” d’água, não sei.
            Vitória, terça-feira, 08 de fevereiro de 2005.


 

 

 


Terra, pó e lama vem sendo trazida grão a grão, milímetro cúbico a milímetro cúbico, no que é para nossas vidas ritmo exasperantemente lento, mas para os tempos geológicos vem rapidamente.   

Não é como num vale com montanhas em volta, onde há uma, duas ou mais saídas e a água leva por elas o material que vai descendo das montanhas. No panelão desce terra e material orgânico das bordas de dentro, mas de fora só vem por sopro, trazido pelos ventos ou por pássaros; pode parecer pouco, mas ao longo de milhões de anos soma bastante, de forma que fecha até o primeiro “ladrão” mais baixo, o ponto mais inferior, nivelando por ali, criando pelo lado de dentro um platô notável, porque circular.

É vale em relação às montanhas da borda de dentro, mas é platô em relação aos lugares mais baixos de fora, de modo que é bastante notável e facilmente identificável (se soubermos o que procurar).

Por sua vez, como vimos, as bordas estão sendo progressivamente destruídas, rebaixadas. Os cumes são diminuídos constantemente, de maneira que um candidato a “ladrão” pode demorar mais a diminuir que um vizinho mais alto, abrindo-se acolá o buraco por onde vazará.

As terras não são levadas pelos rios, porque não há como os rios penetrarem – o que leva a todo outro raciocínio. A água de chuva empoça dentro, formando a lagoona especial e esta é fechada aos poucos, seguindo o regime geral. Pode haver brotação de “minas” d’água, não sei.
Vitória, terça-feira, 08 de fevereiro de 2005.

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