As
Bordas do Panelão
VENDO
NA LUA (tamanho
na esquerda e na direita no contexto)
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Repare que sobem altas montanhas em
círculo: são as bordas.
Como vimos num dos textos deste
Livro 107, na Terra devem ter caído proporcionalmente muito mais flechas. É que,
como dizem os tecnocientistas (reposicionados pelo modelo), os elementos da
Bandeira Elementar (ar, água, terra-solo, fogo-energia, Vida no centro e no
centro do centro Vida-racional) deterioram tudo, aplainando as montanhas e
mudando os acidentes geográficos todos.
Em razão dessas mudanças intensas,
mesmo apenas alguns milênios depois, no caso das crateras milhões de anos
depois, quase toda marca desapareceu, exceto, por exemplo, na Lua, onde não há
atmosfera e o solo já acalmou definitivamente há muitas eras.
Achar as bordas dos panelões não é
fácil.
Veja que o panelão de Iucatã,
México, sempre esteve lá, por 65 milhões de anos; desde quando há humanos no
lugar, talvez mais do que 15 ou 12 mil anos, ninguém reparou. Não é fácil, não
é imediato. Devem existir, pelos meus cálculos, mais de 140 das grandes na
Terra e só conhecemos mesmo essa do Iucatã porque os Alvarez a apontaram
teoricamente.
As erosões sucessivas “derruem”,
arruínam, deitam abaixo as bordas continuamente. É preciso procurar com muita atenção.
Aqui tentaremos pensar, neste e nos próximos livros, sobre tal busca. Pois as
bordas, as montanhas não estão em escala humano-individual e é preciso alargar
muito nossa capacidade de ver com a mente coletiva, para enxergarmos
efetivamente.
Pois eu disse que em Minas Gerais
deve existir uma das grandes, que separou o Brasil da África. E o Brasil é um
cráton, dentão enfiado no manto, significando que do outro lado existe outro
pedaço do cráton único que foi partido, porque PELA LÓGICA o meteorito gigante
não escolheria bater logo no limite de dois que já estivessem previamente
separados. Não, de modo algum: bateu no cráton e rebentou o único de 273
milhões de anos atrás em dois, tamanha foi a sua potência.
Ou está no Brasil ou está na África.
Penso ter visto em Minas Gerais.
Vitória, terça-feira, 08 de
fevereiro de 2005.
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