Tuesday, December 03, 2013

Lavrando os Panelões (da série Material Sensível, grupo Teoria dos Panelões)


Lavrando os Panelões


 

                               Os panelões são obstruídos o tempo todo por restos de várias origens, desde os físico-químicos até os biológicos-p.2, sem falar nos que produzimos, os restos psicológicos-p.3 (por exemplo, lixões; ali poderiam ser construídos aterros sanitários porque por baixo é vitrificado e não vazaria ao lençol freático).

Dependendo de onde estejam, mar ou terra, o ritmo será mais ou menos acelerado. Dependendo de quando tenha ocorrido a queda da flecha (cometa ou meteorito), mais ou menos foi somado.

Se por acaso transcorreram centenas de milhões de anos o panelão pode ter sido totalmente obliterado ou extinto e se tornado invisível, exceto por medidas muito especializadas dos tecnocientistas – a olho nu nada se veria, de qualquer forma. Mapas aerofotogramétricos feitos de aviões ou de satélites promovem outra visão, muito mais apurada, como ficou patente através do Google Earth e dos mapas da EMBRAPA.

                               Já vimos que pode haver diamantes e como disse nosso amigo fiscal JMCO, outras pedras preciosas, porque na terra de origem dele em Itarana (Espírito Santo: onde está um dos panelões já identificados) o padrinho cavava águas marinhas. Como a flecha teria promovido a extração? Pois se os diamantes são formados de carbono, calor e pressão, com as demais pedras é diferente. Só os geólogos para dizer.

                               Em todo caso, com certeza pode-se registrar o subsolo do panelão (que é agora facilmente identificável) no Ministério das Minas e Energia, o que é garantido. O subsolo do panelão de Afonso Cláudio na localidade chamada Lagoa tem no máximo quatro quilômetros de diâmetro, porisso a área a registrar deve chegar até uns 12 km2. No centro do panelão, lá onde estiverem as lagoas ainda visíveis ou onde estiveram as páleo-lagoas, é o lugar de cavar. E em volta de lá. Como era meteorito “pequeno”, de 400 a 200 metros, com certeza não foi muito fundo, não havendo tanto a escavar assim (por comparação com a Grande Bacia de Vidro na Austrália, que tem de um a quatro milhões de km2).

                               Quanto se pode registrar?

                               Quando começar a corrida dos diamantes será um inferno total, pois vão revirar a Terra toda em numerosíssimos lugares (serão na Terra, proporcionalmente com a Lua, uns 400 mil buracos).

                               Vitória, segunda-feira, 18 de julho de 2005.

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