Lavrando os Panelões
Os panelões são
obstruídos o tempo todo por restos de várias origens, desde os físico-químicos
até os biológicos-p.2, sem falar nos que produzimos, os restos psicológicos-p.3
(por exemplo, lixões; ali poderiam ser construídos aterros sanitários porque
por baixo é vitrificado e não vazaria ao lençol freático).
Dependendo
de onde estejam, mar ou terra, o ritmo será mais ou menos acelerado. Dependendo
de quando tenha ocorrido a queda da flecha (cometa ou meteorito), mais ou menos
foi somado.
Se
por acaso transcorreram centenas de milhões de anos o panelão pode ter sido
totalmente obliterado ou extinto e se tornado invisível, exceto por medidas
muito especializadas dos tecnocientistas – a olho nu nada se veria, de qualquer
forma. Mapas aerofotogramétricos feitos de aviões ou de satélites promovem
outra visão, muito mais apurada, como ficou patente através do Google Earth e dos mapas da EMBRAPA.
Já vimos que pode
haver diamantes e como disse nosso amigo fiscal JMCO, outras pedras preciosas,
porque na terra de origem dele em Itarana (Espírito Santo: onde está um dos
panelões já identificados) o padrinho cavava águas marinhas. Como a flecha
teria promovido a extração? Pois se os diamantes são formados de carbono, calor
e pressão, com as demais pedras é diferente. Só os geólogos para dizer.
Em todo caso, com
certeza pode-se registrar o subsolo do panelão (que é agora facilmente
identificável) no Ministério das Minas e Energia, o que é garantido. O subsolo
do panelão de Afonso Cláudio na localidade chamada Lagoa tem no máximo quatro
quilômetros de diâmetro, porisso a área a registrar deve chegar até uns 12 km2.
No centro do panelão, lá onde estiverem as lagoas ainda visíveis ou onde
estiveram as páleo-lagoas, é o lugar de cavar. E em volta de lá. Como era meteorito
“pequeno”, de 400 a 200 metros, com certeza não foi muito fundo, não havendo
tanto a escavar assim (por comparação com a Grande Bacia de Vidro na Austrália,
que tem de um a quatro milhões de km2).
Quanto se pode
registrar?
Quando começar a
corrida dos diamantes será um inferno total, pois vão revirar a Terra toda em
numerosíssimos lugares (serão na Terra, proporcionalmente com a Lua, uns 400
mil buracos).
Vitória,
segunda-feira, 18 de julho de 2005.
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