Sunday, December 01, 2013

Panimpressora (da série Cometários)


Panimpressora

 

IMPRESSORAS 3D ATUAIS

Descrição: http://ibxk.com.br/materias/2501/6170.jpg
Descrição: http://www.centimfe.com/centimfe/pt/News/2008/impressora3d/Image00038062/?width=100
Descrição: http://www.bernabauer.com/wp-content/imagens/2578_03.jpg
[Fazendo coisas extraordinárias, mas tudo de plástico... ]
Descrição: http://blog.vettalabs.com/wp-content/uploads/2009/01/nexus_3q.jpg
[... e coisas que nem em sonho se poderia fazer].
Descrição: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/foto/0,,10723062-EX,00.jpg
[Peças... ]
Descrição: http://www.sidemis.com.br/images/img_zcorp.jpg
[... e maquetes... ]
Descrição: http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTvxn2bmmkA3rPnWeJhucIc3lO6gUqSKdrqmWf90y2sZ0RDqRWZ
[... dentro dessas coisas... ]
Descrição: http://www.printer3d.com.br/index%20add%20picrutre.jpg
[... que agora podemos comprar].

Evidentemente as peças de metal ainda não podem ser feitas, porque implicaria depósitos de cada metal em pó, em grandes quantidades (isso pode ser facilmente administrado, mas complica as instalações) ou em fitas de arame que deveriam ser amolecidas a cada injeção a altas temperaturas para soldagem ou coladas com alguma supercola capaz de resistir aos esforços. A persistência do ser humano é conhecida e em algum momento alguém encontrará a (ou as) solução (ões).

Por enquanto a injeção de moldes para montagem em fábricas em série ainda será de longe mais barata, mas os avanços são tais que em algum momento do futuro fábricas genéricas poderão fazer de tudo em cada cidade e até em cada bairro (ou residência, se for bastante rica) em grandes ou pequenos galpões, estes em partes (os governos deverão vigiá-las, porque poderiam facilmente construir armas, até sofisticadas).

Evidentemente precisamos colar nessa tecnociência, à espera da pan-impressora do título, impressora 3D que faça de tudo mesmo.

Serra, sexta-feira, 02 de setembro de 2011.

 

OS AVANÇOS NOTÁVEIS

Avião impresso em 3D faz primeiro voo na Inglaterra
Modelo elétrico é não tripulado e pode chegar a até 160 km/h.
·         Por Nilton Kleina
·         29 de Julho de 2011
O design de aeronaves pode mudar drasticamente depois de testes realizados pela Universidade de Southampton, na Inglaterra. O primeiro avião totalmente impresso em 3D decolou nesta quinta-feira (28) na Inglaterra por apenas 10 minutos, porém tornou-se um marco na área por seu pioneirismo.
Batizado de SULSA (sigla para Southampton University Laser Sintered Aircraft), o modelo funciona por energia elétrica e é bem menor que uma aeronave comum, com asas de apenas 2 metros de envergadura. Para construí-lo, foi utilizada uma EOS EOSINT P730.
O método de fabricação é o do laser de sintetização, que monta os objetos de plástico ou metal camada por camada e permite alterações mínimas no design do objeto criado. Isso é possível também graças à impressora: o avião foi dividido em vários pedaços, impressos separadamente e reunidos através de encaixes projetados pela própria máquina.
Descrição: http://ibxk.com.br/materias/12018/586724.jpg
(Fonte da imagem: Universidade de Southampton )
A partir de um piloto automático, o SULSA pode alcançar até 160 km/h. Em velocidades menores, ele ainda consegue ser bastante silencioso.
Os aviões feitos por impressoras 3D podem ser desenvolvidos em questão de dias e a partir de um custo baixo, diferentemente da fabricação convencional. Por enquanto, não há previsões de que essa tecnologia seja atualizada para naves tripuladas.
Descrição: Impressora 3D
Semana passada li esse título em uma página da internet e simplesmente não acreditei! Fui mais que rapidamente pesquisar como isso era feito e fui redirecionada ao artigo do “The Telegraph” que, para minha surpresa, dizia que uma das grandes impressões 3D feitas está bem pertinho de mim, aqui em Londres na estação de metrô mais próxima de casa e em um dos lugares que frequento quase todo final de semana: O2 Arena.
Os parágrafos a seguir são uma tradução em resumo do artigo, se quiserem ler o original em inglês, por favor, acessem o link no final do artigo.
O2 é uma enorme estrutura, conhecida formalmente como Millenium Dome, que surge enorme nas janelas de Ravensbourne (faculdade localizada na mesma área). Do lado de dentro dessas mesmas janelas, está o modelo detalhado do Dome. Porém não é a fidelidade em detalhes do modelo que é interessante, e sim o fato de que foi produzido por uma impressora.
Os estudantes da faculdade tem acesso às impressoras 3D que usam para fazer rápidos protótipos dos seus projetos. Imprimir pode demorar um tempo – geralmente as máquinas são deixadas trabalhando durante a noite – mas é mais rápida que o método tradicional e fazer uma alteração é mais fácil porque somente é necessário dar o toque no modelo do computador em vez de remanejar a impressora.
No lugar de papel, impressoras 3D usam um pó fino que se torna rígido, como uma massa corrida, construindo o objeto uma camada por vez. Dessa forma, menos material é desperdiçado em comparação com o método tradicional de produção e torna possível a produção de coisas que seriam muito difíceis de fazer de outras formas.
O que é usado agora para rápida prototipação, poderia em breve, trazer enormes mudanças não apenas para a indústria mas também para nossas casas. Impressão 3D existe há 20 anos, mas na última década seus custos tem caído e as opções de materiais que podem ser usados tem expandido. Impressoras 3D costumavam utilizar principalmente plásticos, mas agora é possível imprimir com metais, nylon, papel reciclado e até imprimir um objeto com materiais misturados.
Indústrias de aviões estão estudando a possibilidade de imprimir, digamos, uma asa de avião, mas é igualmente possível que nós pudéssemos um dia imprimir nossos próprios móveis de casa.
Descrição: Impressora 3D
Flora Parrott, professora em Ravensbourne e artista, diz sobre os planos de fazer o scan de objetos de museu assim réplicas 3D podem ser feitas. Isso daria aos historiadores, por exemplo, a chance de estudar a parte de dentro do objeto, o que de outra forma somente poderia ser examinado quebrando o mesmo. Isso também significaria que escolas poderiam imprimir objetos para os estudantes analisar em classe.
Escolas da California já estão instalando impressoras 3D e não é difícil imaginar elas aparecendo aos poucos em todas as escolas, assim como computadores fizeram nos anos 80.
Pesquisadores da área médica já imprimiram ossos artificiais, especialmente criados para determinadas pessoas, baseados em scans dos ossos reais e então implantados para substituir os ossos que foram removidos ou danificados. O próximo desafio é imprimir tecido e criar órgãos artificiais usando impressão 3D.
Não demorará muito até que impressoras 3D comecem a aparecer no mercado, assim como fotocopiadoras fizeram décadas atrás. E a tecnologia já está disponível para você usar em casa. A RepRap (Replicating Rapid Prototyper) pode ser construída por £300 (300 libras, aproximadamente R$ 830) e pode imprimir partes de outra impressora 3D. Também pode imprimir muitos outros objetos, como maçanetas, canecas e quebra-cabeças, projetos que são colocados na internet pela comunidade.
Isto pode parecer somente para pessoas em busca de hobby mas com os custos caindo, as grandes indústrias de impressoras começarão a se interessar. Peter Cochrane diz: “As fábricas de impressoras irão entrar antes no mercado e começar a fazer essas impressoras? Ou vão fazer como Kodak e fazer de conta que a tecnologia não existe?”
Claro, tudo isso levanta a questão de propriedade intelectual. Nós poderíamos um dia ver processos de pirataria contra pessoas que ilegalmente fizeram download de gearboxes e bookcases. O que tem acontecido com as indústrias de filme e música, poderia acontecer tudo novamente para a indústria de fabricação.

 

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