Panimpressora
IMPRESSORAS
3D ATUAIS
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[Fazendo coisas extraordinárias, mas tudo
de plástico... ]
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[... e coisas que nem em sonho se poderia
fazer].
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[Peças... ]
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[... e maquetes... ]
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[... dentro dessas coisas... ]
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[... que agora podemos comprar].
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Evidentemente as peças de metal ainda não
podem ser feitas, porque implicaria depósitos de cada metal em pó, em grandes
quantidades (isso pode ser facilmente administrado, mas complica as
instalações) ou em fitas de arame que deveriam ser amolecidas a cada injeção a
altas temperaturas para soldagem ou coladas com alguma supercola capaz de
resistir aos esforços. A persistência do ser humano é conhecida e em algum
momento alguém encontrará a (ou as) solução (ões).
Por enquanto a injeção de moldes para
montagem em fábricas em série ainda será de longe mais barata, mas os avanços
são tais que em algum momento do futuro fábricas genéricas poderão fazer de
tudo em cada cidade e até em cada bairro (ou residência, se for bastante rica)
em grandes ou pequenos galpões, estes em partes (os governos deverão vigiá-las,
porque poderiam facilmente construir armas, até sofisticadas).
Evidentemente precisamos colar nessa
tecnociência, à espera da pan-impressora do título, impressora 3D que faça de
tudo mesmo.
Serra, sexta-feira, 02 de setembro de 2011.
OS
AVANÇOS NOTÁVEIS
Avião impresso em 3D faz
primeiro voo na Inglaterra
Modelo
elétrico é não tripulado e pode chegar a até 160 km/h.
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29 de Julho de 2011
O design de aeronaves pode mudar drasticamente depois de testes
realizados pela Universidade de Southampton, na Inglaterra. O primeiro avião
totalmente impresso em 3D decolou nesta quinta-feira (28) na Inglaterra por
apenas 10 minutos, porém tornou-se um marco na área por seu pioneirismo.
Batizado
de SULSA (sigla para Southampton University Laser Sintered Aircraft),
o modelo funciona por energia elétrica e é bem menor que uma aeronave comum,
com asas de apenas 2 metros de envergadura. Para construí-lo, foi utilizada
uma EOS EOSINT P730.
O método
de fabricação é o do laser de sintetização, que monta os objetos de plástico
ou metal camada por camada e permite alterações mínimas no design do objeto
criado. Isso é possível também graças à impressora: o avião foi dividido em
vários pedaços, impressos separadamente e reunidos através de encaixes
projetados pela própria máquina.
A partir
de um piloto automático, o SULSA pode alcançar até 160 km/h. Em velocidades
menores, ele ainda consegue ser bastante silencioso.
Os aviões
feitos por impressoras 3D podem ser desenvolvidos em questão de dias e a
partir de um custo baixo, diferentemente da fabricação convencional. Por
enquanto, não há previsões de que essa tecnologia seja atualizada para naves
tripuladas.
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Semana passada li esse título em uma página da internet e simplesmente não acreditei! Fui mais que rapidamente pesquisar como
isso era feito e fui redirecionada ao artigo do “The Telegraph” que, para
minha surpresa, dizia que uma das grandes impressões 3D feitas está bem
pertinho de mim, aqui em Londres na estação de metrô mais próxima de casa e
em um dos lugares que frequento quase todo final de semana: O2 Arena.
Os parágrafos a seguir são uma tradução em resumo do artigo, se
quiserem ler o original em inglês, por favor, acessem o link no final do
artigo.
…
O2 é uma enorme estrutura, conhecida formalmente como Millenium Dome,
que surge enorme nas janelas de Ravensbourne (faculdade localizada na mesma área). Do lado de dentro dessas mesmas janelas,
está o modelo detalhado do Dome. Porém não é a fidelidade em detalhes do
modelo que é interessante, e sim o fato de que foi produzido por uma
impressora.
Os estudantes da faculdade tem acesso às impressoras 3D que usam para
fazer rápidos protótipos dos seus projetos. Imprimir pode demorar um tempo –
geralmente as máquinas são deixadas trabalhando durante a noite – mas é mais
rápida que o método tradicional e fazer uma alteração é mais fácil porque somente é necessário dar o toque no modelo do computador em
vez de remanejar a impressora.
No lugar de papel, impressoras 3D usam um pó fino que se torna rígido, como uma massa corrida,
construindo o objeto uma camada por vez. Dessa forma, menos material é
desperdiçado em comparação com o método tradicional de produção e torna
possível a produção de coisas que seriam muito difíceis de fazer de outras
formas.
O que é usado agora para rápida prototipação, poderia em breve, trazer
enormes mudanças não apenas para a indústria mas também para nossas casas.
Impressão 3D existe há 20 anos, mas na última década seus custos tem caído e
as opções de materiais que podem ser usados tem expandido. Impressoras 3D
costumavam utilizar principalmente plásticos, mas agora é possível imprimir
com metais, nylon, papel reciclado e até imprimir um objeto com materiais
misturados.
Indústrias de aviões estão estudando a possibilidade de imprimir,
digamos, uma asa de avião, mas é igualmente possível que nós pudéssemos um
dia imprimir nossos próprios móveis de casa.
Flora Parrott, professora em Ravensbourne e artista, diz sobre os
planos de fazer o scan de objetos de museu assim réplicas 3D podem ser
feitas. Isso daria aos historiadores, por exemplo, a chance de estudar a
parte de dentro do objeto, o que de outra forma somente poderia ser examinado
quebrando o mesmo. Isso também significaria que escolas poderiam imprimir
objetos para os estudantes analisar em classe.
Escolas da California já estão instalando impressoras 3D e não é
difícil imaginar elas aparecendo aos poucos em todas as escolas, assim como
computadores fizeram nos anos 80.
Pesquisadores da área médica já imprimiram ossos artificiais,
especialmente criados para determinadas pessoas, baseados em scans dos ossos
reais e então implantados para substituir os ossos que foram removidos ou
danificados. O próximo desafio é imprimir tecido e criar órgãos artificiais
usando impressão 3D.
Não demorará muito até que impressoras 3D comecem a aparecer no
mercado, assim como fotocopiadoras fizeram décadas atrás. E a tecnologia já
está disponível para você usar em casa. A RepRap (Replicating Rapid
Prototyper) pode ser construída por £300 (300 libras, aproximadamente R$ 830)
e pode imprimir partes de outra impressora 3D. Também pode imprimir muitos
outros objetos, como maçanetas, canecas e quebra-cabeças, projetos que são
colocados na internet pela comunidade.
Isto pode parecer somente para pessoas em busca de hobby mas com os
custos caindo, as grandes indústrias de impressoras começarão a se
interessar. Peter Cochrane diz: “As fábricas de impressoras irão entrar antes
no mercado e começar a fazer essas impressoras? Ou vão fazer como Kodak e fazer
de conta que a tecnologia não existe?”
Claro, tudo isso levanta a questão de propriedade intelectual. Nós
poderíamos um dia ver processos de pirataria contra pessoas que ilegalmente
fizeram download de gearboxes e bookcases. O que tem acontecido com as
indústrias de filme e música, poderia acontecer tudo novamente para a
indústria de fabricação.
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