Thursday, December 12, 2013

Praça da Mulher (da série Material Sensível, grupo Praças Psicológicas)


Praça da Mulher

 

                               As mulheres constituem de pronto mais da metade da população, porisso é supremamente decepcionante que tão pouco façamos por elas e tão pouca importância lhes atribuamos, dado que são nossas mães, nossas esposas, nossas filhas.

                               UMA JÓIA, UMA FLOR QUE ANDA


                               Como eu já disse, a praça é a interface psicológica dos poderes dos AMBIENTES (das cidades/municípios, dos estados, das nações, dos mundos) com as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e é também muito estranho terem tão pouco a oferecer.

É porque, é claro, as pessoas não são julgadas importantes, fora as empresas. A interface psicológica é julgada desimportante.

MESMO AS PRAÇAS MAIS BELAS SÃO DEVASSADAS E INÚTEIS, APENAS ESPAÇOS ABERTOS COM ALGUMA GRAMA (significam a importância do povo para as elites)


Seria preciso redesenhar esses espaçotempos e inventar outros.

SETORES DAS PRAÇAS PARA MULHERES (segundo as idades)

1.           bebês
2.          crianças
3.          adolescentes
4.         adultas
5.          mães
6.         avós
7.          velhas

PROTEÇÃO DA MULHER (discutindo a visão delas; cada parte da praça trataria de cada uma dessas vertentes)

lar
armazenamento
saúde
segurança
transportes

A MULHER E A DISCUSSÃO DA ALIENAÇÃO

LADO
CONTATO
de dentro (para-si)
corpo
sexo
de fora (para os outros)
família
trabalho

CUIDADOS DO CORPO

cabeça
física
biológica
psicológica
tronco (inclusive útero)
membros

Se cada indivíduo é, como o povo diz, um mundo, a mulher é o mundo que fabrica mundos, os filhos.

Há tanto a dar a elas, nossas companheiras de viagem, que é mesmo de admirar os governempresas não terem feito mais.

Vitória, 25 de fevereiro de 2007.

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