Praça
da Tapeçaria e Outros Trançados
Aí incluídos o crochê, o macramê e o
tricô e outras formas de tecer, tudo que diga respeito a construir reuniões de
cordas:
·
pontuais
(ninguém tentou, exceto os novelos de lã dos gatos);
·
lineares
(não há tapetes em linha);
·
planas
(são esses os triviais);
·
espaciais
(ninguém faz esculturas de cordas).
TAPEÇARIA (sempre plana, não houve variação
em milênios)
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Noutros tempos, financiar a divisão
humana é que fazia sentido para os governempresas, desde que todos estavam
dedicados à PILHAGEM SELETIVA. Agora, com a globalização, tornar todos os seres
humanos primos-irmãos é o que conta no novo projeto e no novo paradigma.
Então, faz todo sentido criar praças
e parques onde reunir mulheres e homens tapeceiros para a reinvenção do real,
também nisto de reprogramar os olhares pessoais (de indivíduos, de famílias, de
grupos, de empresas) e ambientais (de cidades-municípios, de estados, de nações
e do mundo).
A própria Cidade geral é um tapete,
é um trançado.
A
GRANDE TAPECARIA DA CIDADE
(não existem ainda grandes mestres tapeceiros urbano-municipais porque a vida
humana é curta, duas ou três gerações e as cidades vivem 20 ou 30 gerações ou
mais, tipicamente, dez ou vinte vezes tanto quanto)
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O Grande Tapeceiro (digamos assim)
vem tecendo todas as almas humanas num grande desenho que ainda não podemos
ver.
Ora, nada mais justo que os pequenos
tapeceiros humanos tenham para si um local de reunião privilegiada.
Vitória, terça-feira, 15 de agosto
de 2006.
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