Praça
das Origens
Sei que minhas origens vêm de meu
pai Gava (José Attílio) e de minha mãe Perim (Alvira), que por sua vez tiveram
pai e mãe cada qual e remontam a mais dois sobrenomes das mães, pelo lado dele
Costalonga e pelo lado dela Grillo.
Assim é com os branco-europeus e os amarelo-asiáticos,
mas os negro-africanos e os vermelho-americanos foram arrancados de suas
origens e a maioria (fora os que permaneceram na África ou nas Américas e não
se confundiram ao se mestiçarem) não tem sobrenome próprio; caracteristicamente
no Brasil adotaram Silva, Souza, Santos, Matias e outros de portugueses ou como
seja.
Naturalmente as PESSOAS (indivíduos,
famílias, grupos e empresas) gostam de saber suas ascendências, de onde
começaram para chegar onde estão.
Faria então o maior sentido colocar
uma dessas praças que chamei de interfaces pessoambientais (entre as pessoas e
os ambientes) com o objetivo de determinar tão longe quanto possível o começo
de cada qual.
A nobreza tem árvores genealógicas,
reais ou fictícias; para todos, com o mapeamento genético do Projeto Genoma Humano
e as facilidades posteriores de identificação será possível traçar melhor tais
árvores, sem falar que há décadas os mórmons estão recolhendo informações sobre
as combinações genéticas e estocando em qualquer lugar lá nos EUA.
PRAÇORIGEM
Para
prosseguir nessa grande aventura que é a Vida-racional as pessoas precisam
estar amarradas ao passado, sentir que houve uma luta anterior remontando a
décadas e até a séculos; precisam imaginar ou saber desse parentesco com o
passado, devem pensar-se como solidamente fincadas na existência, amarradas a
ela, pois o navio balança mesmo.
A GRANDE PRAÇA BUSCA O PASSADO
Vitória, terça-feira, 10 de outubro
de 2006.
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