Saturday, December 14, 2013

Praças de Convivência (da série Material Sensível, grupo Praças Psicológicas)


Praças de Convivência

 

                               Na Rede Cognata conviver = CONTAR = GOSTAR = CENTRO = AUGUSTO = CRISTO = ADEPTO, muitas traduções.

Já convivência = COMANDANTE = CONVERGÊNCIA.

                               As praças deveriam ter um centro, um lugar de convergência, com laguinho, com riacho, com cascata e cachoeira artificial, com árvores (especialmente as frutíferas, para as crianças pegarem com administração), com flores, com todo tipo de coisa confortante e reconfortante que pudesse curar as feridas das almas.

Como vimos no texto Pessoambientes em Guerra, neste Livro 64, as casas estão AGRESSIVAMENTE de costas; e do mesmo modo as praças, que se voltam para fora e não para dentro, para o centro que deveriam mirar.

                               Em particular, para ampliar e focar esse efeito geral de estar voltada para dentro, a Praça geral deveria ser reclinada, com o centro em posição mais baixa e aglutinante, havendo duplo foco, de ser círculo cujos raios miram o centro e de haver um centro que FORÇOSAMENTE, pela gravidade, atrai e coalesce, faz juntar por natureza das leis físicas.

Aí competiria dar aquela conformação que a Natureza (físico-química, biológica/p.2, psicológica/p.3, etc.) pede, com altos e baixos, pedras aqui e acolá, bancos para sentar, luzes indiretas, círculos de pedra para sentar, grutas, o que fosse, algo que o tratamento especializado por tecnartistas fosse apurando ao longo das décadas. CÍRCULOS DE CONVIVÊNCIA, digamos assim, locais de convergência.

                               Seria preciso constituir uma Rede de PC’s em toda a cidade, buscando iniciar treinamento das criaturas todas; e constituir uma ESCOLA DE RECICLALIZAÇÃO (a palavra “ciclalização” não existe, porque não existe o verbo ciclalizar, colocar em círculo; estou inventando-a agora para marcar o novo estágio; se não existia não pode existir o RE, fazer de novo, o que mostra o quanto estamos atrasados, porque é preciso ainda ciclalizar).

                               Este será, decididamente, um estágio mais avançado e mais alto de civilização, que a humanidade não conhece ainda e que evidentemente curará as almas de suas angústias.

Olhando o passado me dá de pensar que houve mesmo um Mal ativo no mundo, operando em todos os níveis, responsável por metade de todo esse afastamento humano.

                               Vitória, sexta-feira, 06 de fevereiro de 2004.

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