Tantos
Bons que Morreram Tão Cedo
Não são pessoas,
são programas.
Desde quando a
Internet foi inaugurada em 1995 no Brasil e a partir de 1989 no mundo,
passaram-se apenas 16 e 22 anos, respectivamente; os que eram crianças de sete
anos lembram-se e agora têm 23 e 29 anos, são jovens adultos.
Onde estão todos
aqueles programas da Web 1.0? Todas aquelas coisas
maravilhosas que foram surgindo com um furor extraordinário?
WEB
1.0 QUE MORREU TÃO JOVEM (a Web 2.0 trouxe coisas
estarrecedoras, a ponto de com o Skype podermos ligar para qualquer
parte do mundo praticamente de graça)
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Webconferências,
vídeo-fone real, quase 8 gigas na caixa postal do Google-Gmail, 25 gigas no
Skydrive
da Microsoft para publicações virtuais, ninguém fez ainda avaliações
sensíveis de todo esse fenômeno. Podemos comprar agora por mil reais
computadores que são 10 mil vezes ou mais potentes que os de apenas 15 anos
atrás.
Os avanços são
inquestionáveis e ainda estamos na primeira infância dessa enxurrada, dessa
avalanche de realizações. Não há, neste particular, geração tão afortunada
quanto a nossa (nós mesmos, em torno de 60, e não as crianças, porque elas não
sofreram o choque-de-ofertas, para elas foi tudo normal).
Não obstante, fica a
sensação de perda, como se tivéssemos adotado alguns programas ótimos e alguns
meses depois eles já tivessem ido embora. Os que baixavam música, os que faziam
isso e aquilo, nem lembro o nome deles.
Serra, terça-feira,
09 de agosto de 2011.
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